Doze

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-Então puto grande jogo.- disse o meu melhor ao rapaz á nossa frente.
Saí dali a última coisa que queria era estar ali naquele momento, fui ter com o meu padrinho que entretanto também já tinha chegado onde nós estávamos.
- Que jogão André- disse ao meu padrinho abraçando-o.
- Aí miúda tou tão feliz - disse ele super alegre.
- E não é para menos, vocês jogaram super bem.- disse sorrindo.
- Pessoal, há jantar em minha casa- disse o Grimaldo.
- Posso levar a Alice?- perguntei ao Grimi.
- Claro, ela é muito simpática será bem vinda. - disse o defesa direito dos encarnados, mal ele disse aquilo o Nóbrega ficou com uma cara, que assustava qualquer um.
- Vou falar com ela.- disse pegando no meu telemóvel mando uma sms a Alice.

(...)
Estava já em casa do Grimaldo, era enorme e super bonita de certeza absoluta que não foi decorada por ele, porque isto tem um toque feminino.
- Bem Grimi, a tua casa é linda. - disse elogiando a sua casa.
- Obrigada, foi decorada pela minha namorada- disse surpreendendo-me a mim e á minha melhor amiga que já me acompanhava.
- Tens namorada?- disse espantada a minha melhor amiga.
- Sim tenho, ela chama se Ana, vem cá no próximo fim de semana ver o nosso jogo. - disse Grimaldo, super descontraído.
- Bem, o Nóbrega já não precisa de se preocupar. - disse fazendo com que Alice revira-se os olhos e deixando o meu melhor amigo super envergonhado.
- Está me a escapar aqui alguma coisa?- disse Grimaldo, coitado ele não estava a perceber nada.
- Não deixa lá, são coisas entre eles. - disse sorrindo para o rapaz á minha frente.

Fomos para o jardim, onde já estava o churrasco montado, o Almeida e o Pizzi aos comandos do que iria ser a nossa refeição.
Estava também lá a criança mais linda do mundo não, não é o Félix estou mesmo a falar do menino ruivo de 3 anos.
- Marianaaaa!- disse o menino correndo para o meu colo.
- Olá Afonso- disse sorrindo para o menino.
- Bem parece que fui trocado.- disse Félix.
Quando ele chegou ao pé de nós nem sabia o que fazer, não queria nada ter de falar com aquela pessoa mas pelos vistos ele não se importava nada de falar comigo.
- Anda Mariana, vamos jogar á bola! - disse Afonso.
- Então vamos lá, mas eu não sei jogar!- por muito que não quisesse ir não iria dizer que não.
- O João ensina-te -  o pequeno Afonso disse e nem fui capaz de dizer nada.

Entretanto o João já tinha levado umas quantas caneladas minhas, eu avisei que não sabia jogar, era mesmo um zero á esquerda,o pequeno Afonso por outro lado parecia muito divertido, só se ria, e como a sua gargalhada era contagiante acabávamos os três a rir.
- Também me posso juntar?- disse Cervi que pelos vistos tinha acabado de chegar.
- Claro que sim!- disse sorrindo.
- Chuky, acho que é melhor ires pedir ao umas caneleira ao Grimaldo!- disse João a gozar comigo.
- Ohh que má onda eu não sou assim tão má!- disse defendendo-me.
- Vamos lá ver isso maninha. - disse Cervi.

Continuamos a jogar e sim o Cervi pôde comprovar o que o João tinha dito em minha defesa eu não tenho os sapatos ideais para o desporto em questão.

Neste momento estávamos a jantar, estava com imensa fome!
- Bem, pessoal tenho de dar os parabéns a todos pelo jogo de hoje! - disse super alegre.
- Obrigada Mar.- agradeceu Felix- Acho que temos é de te dar umas aulinhas.
- Ohh coitada da minha afilhada.- disse o André defendendo-me.
- Puto acho que só foste bom a ensinar lhe a jogar na PlayStation.- disse o Gedson.
- Podemos mudar de conversa - disse a rir.
- Claro que sim.- disse o meu padrinho.

Continuamos a falar sobre várias coisas aleatórias adoro este ambiente, estar no meio destes rapazes todos traz-me conforto e sinto-me protegida.
Estava na casa de banho a lavar as minhas mãos como fazia depois de todas as refeições quando alguém entra.
- Podemos falar?- disse o João Félix, surpreendendo-me.
- Sobre o quê? Se é sobre as caneladas de aind...
Nem consigo acabar de dizer o que tinha para dizer, sinto os lábios do João nos meus. Mas o que se estava a passar, já não estou a perceber nada. Deixa de me falar uma semana e depois chega e beija-me .
Afastei a minha cara, acabando o beijo que o rapaz á minha frente tinha começado.
- Mas tu estás parvo? O que te deu?- disse gritando.
- Desculpa!- disse o João saindo da casa de banho e pelos vistos da casa do Grimaldo porque o bater da porta foi tão grande que se ouviu na divisão da casa onde ainda me situava.

Fui para a sala e quase toda a gente estava a olhar para mim.
- Que foi? Não fiz nada. - disse defendendo-me.
- Menina Mariana, não me digas que continuas a dar caneladas ao João.- disse Pizzi fazendo todos gargalharem. 
- Eu, nada disso eu sou uma santa, não iria fazer nada disso.- respondi sorrindo.
- Amor vamos para casa o Afonso já está a dormir. - disse Maria que já se encontrava com o anjinho do meu menino lindo a dormir.
- Vai lá paizinho, e cuida da tua família linda- despedi- me da Maria e dei um beijo ao Afonsinho.

Já era tarde e não sei como este rapazes não estão cansados, depois de um jogo de 90 minutos. No entanto eu já estava a cair para o lado. E amanhã queria ir correr logo de manhã.
Disse ao meu padrinho para irmos para casa, já que tinha sido ele a trazer-nos depois de muito insistir e dizer que não valia a pena levar o meu carro. Despedimos-nos do pessoal e fomos diretos para o carro,eu, ele, a Alice e o Nobrega.
- Nem, pensem que vos vou contar alguma coisa porque não há nada para contar- disse assim que já estávamos todos dentro do Audi do meu padrinho porque sabia que iria seguir se um interrogatório tipo FBI.

João Félix (Terminada) Onde histórias criam vida. Descubra agora