CAPÍTULO 118

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Como era a minha primeira vez nesse barzinho, eu tinha certeza que ele iria me chamar lá no palco. Mas não levantei minha mão, Priscila fez isso por mim e eu fechei a cara na hora. Parece que paulista gosta mesmo é de passar vergonha, eu em. O cantor acaba me chamando e eu vou.
👩GABRIELA👩
- Eu e o Lázaro acabamos levantando a mão por pura inocência e o cantor acaba chamando a gente no palco, arregalo os olhos assustada e com vergonha, mas Lázaro acaba me convencendo à ir. Vamos rindo da situação, mas ele segura em minha mão e isso, mais uma vez, me da confiança. Subimos no palco e mais pessoas estavam vindo em nossa direção. Fico olhando mais pessoas envergonhadas por estarem vindo, mas para os outros isso parecia bem normal. Não fiquei olhando nos olhos das pessoas para não sentir mais vergonha, olhei para a entrada do barzinho e no mesmo instante meu coração quase parou, era o Luan vindo na mesma direção que a gente, seria muito azar eu encontrar ele no meio de uma cidade tão grande como São Paulo. Lázaro nota meu desconforto e aperta minha mão de leve. Olho pra ele sem jeito e ele nega com a cabeça, Luan sobe no palco junto com mais uma pessoa e o cantor começa à interagir conosco-
CANTOR: Bom, como vocês são novos por aqui vou perguntar o nome e de onde vocês veem- Ele fala pra nós E pergunta de um por um, assim que ele associa que eu, Luan e Lázaro viemos do mesmo lugar, ele não exita em perguntar- Vocês se conhecem?- Ele pergunta e nos estica o microfone, fico sem fala e Lázaro toma à frente-
LÁZARO: É mais ou menos- Ele ri e eu tento forçar um sorriso-

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