Estrada de chão

CAPÍTULO 30

PRISCILA: Camas de hotéis são tão confortáveis- Ela fala se jogando na minha cama- Sério, isso aqui é muito bom- Ela fala se ajeitando e logo senta na cama- Nós devíamos comemorar- Ela se levanta e vai até uma pequena geladeira que tem na cozinha-
LUAN: Tem alguma coisa aí?- Falo me sentando na cama e tirando meus sapatos-
PRISCILA: Bom, tem água- Ela se levanta e me mostra duas garrafinhas- acha que podemos brindar com isso?- Ela caminha até mim e me entrega uma garrafa-
LUAN: Acho que podemos- Falo abrindo a garrafa-
PRISCILA: Então...- Ela abre a dela também- Um brinde à sua reputação que começa agora- Ela bate a garrafinha dela na minha- Saúde!
LUAN: Saúde- Falo brindando e bebemos na mesma hora. Acabamos rindo e ela se senta ao meu lado- Estou com muita fome
PRISCILA: Eu também, vamos pedir algo do hotel?
LUAN: Pode ser- Pego o telefone e ligo de acordo com as instruções que estavam coladas no gancho. Peço uma pizza com refri mesmo e assim que desligo, ficamos aguardando-
PRISCILA: Até que você foi bem- Ela sorri tomando mais um gole da água dela-
LUAN: Obrigado- Sorrio-
PRISCILA: Não sabia que você tem medo de elevador
LUAN: Mas eu não tenho- Falo sem graça e dou mais um gole na minha água, ela ri de mim-
PRISCILA: Ah, que besteira. É normal ter medo, Luan. A nossa vida é toda repleta de medos e inseguranças. O destino da gente é incerto demais, ter medo é comum...- Ela fala tão decepcionada que parece que a vida dela é toda embasada em medo, fica um ar triste-
LUAN: Sim, mas de elevador eu não tenho medo- Falo rindo para quebrar o clima chato que ficou e ela acaba rindo também-