Estrada de chão

CAPÍTULO 13

BRUNO: Eu sei, Pri. Mas eles sempre tem, toda viagem que você faz você encontra alguém que você julga talentoso e merecedor
PRISCILA: Mas pai...- Ele respira fundo-
BRUNO: Eu posso pensar e esperar afrouxar a situação
PRISCILA: Eba!!- Falo toda animada, me levanto, vou até ele e deposito um beijo em sua bochecha-
BRUNO: Mas isso não é garantia de nada, Pri
PRISCILA: Eu sei- Falo enchendo ele de beijos- Mas eu sei que o senhor vai pensar com todo carinho do Mundo, né?
BRUNO: Sim- Ele ri-
PRISCILA: Oba- Falo toda animada- Agora eu vou indo que estou morta de cansada
BRUNO: Isso, descansa que amanhã vamos vir bem cedo pra cá
PRISCILA: Beleza, te espero em casa- Ele se levanta, me abraça, deposita um beijo sobre e minha cabeça. Eu retribuo e vou para casa bem animada, eu conheço meu pai, sei do que ele é capaz de fazer por mim. Chego em casa, tomo um banho e caio na cama para descansar, pego no sono e só acordo pela tarde com ele me chamando-
BRUNO: Pri?- Ele me balança devagar e eu resmugo- O pai pediu pizza pra gente comer, levanta.- Fala calmo-
PRISCILA: Já vou- Falo meio manhosa e ele fica parado no quarto, com a luz acesa. Ele sabe que se sair ou apagar a luz eu volto à dormir em questões de segundos, sou assim desde pequena. Me rendo, levanto, escovo os dentes de desço com ele para sala de jantar-
BRUNO: Deu pra descansar um pouquinho?- Ele pergunta enquanto me serve, faz o mesmo pra ele e se senta-
PRISCILA: Deu sim- Sorrio- O senhor pensou na minha ideia?- Ele respira fundo-
BRUNO: Mais uma vez esse papo, Pri?
PRISCILA: Sim, ué
BRUNO: Você vai me deixar doido assim... Mas eu pensei sim