Estrada de chão

CAPÍTULO 124

🧑LUAN🧑
- Asssim que Gabriela saiu do barzinho, eu e Priscila também fomos embora para evitarmos todos aqueles olharesm em cima de nós. Ela dirigiu pra minha casa sem trocar nenhuma palavra comigo, o que me deixou ainda mais bravo. Assim que chegamos na porta da minha casa, eu soltei o verbo-
LUAN: Vai entrar?
PRISCILA: Nao.- Responde seca-
LUAN: E por que está com essa cara?
PRISCILA: E você ainda me pergunta? Me poupe, Luan. Você nem se quer me defendeu
LUAN: Então quer dizer que você quem arma seus barracos e eu quem tenho que te defender? Me poupa, Priscila você já é bem grandinhda pra isso- Falo num tom de deboche-
PRISCILA: Ah, então quer dizer que eu tinha qus ficar quieta depois de vocês terem quase se beijado em cima do palco?- Pergunta cruzando os braços-
LUAN: Aquilo foi um acidente, Priscila! A laranja escorregou e quando eu me dei conta, já estava próximo dela
PRISCILA: Own, que meio, Luan- Ela finge uma voz fina num tom debochado, o que me irrita ainda mais- Conta outra mentira, vai que eu acredite
LUAN: Quer saber?- Pergunto tirando meu cinto com raiva- Vai tomar no cú! Você conseguiu estragar minha noite de comemoração, obrigada por nada!- Falo saindo do carro e batendo a porta com a maior força possível. Faço o mesmo com a porta de casa e ouço quando ela sai cantando pneu. Me jogo no sofá e respiro bem fundo para não surtar, pego o telefone e abro minha galeria. Lá tinham fotos muito antigas, fotos de quando eu e Gabi ainda éramos bebês e nossas mães nos carregavam nos braços. Claro, isso era foto de uma outro foto. Mas isso me fez lembrar também da caixinha que ela me deu de presente quando eu vim para São Paulo.