CAPÍTULO 45

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👩GABRIELA👩
- Meu celular desperta 12h, eu estava cansada ainda, mas precisava levantar. Me troco, pego um lanche e volto para o hospital, antes de entrar, rezo pelo meu pai e peço forças para Deus. Pego o lanche e subo para o andar que ele estava, já era 15h30. Entro no quarto dele e ele estava mais calmo, conversando com minha mãe.-
LÚCIA: Olha quem voltou- Ela sorri assim que eu entro-
GABRIELA: Sim, vim visitar um homem meio teimoso- Sorrio, me aproximo dele e beijo sua testa. Logo em seguida, beijo o rosto da minha mãe- Como está?
JOÃO: Um pouco melhor
GABRIELA: Sente dor?
JOÃO: E eu lá sou cabra de sentir dor?- A gente ri dele-
GABRIELA: Claro que não, filha da roça não sente dor- Falo rindo-
LÚCIA: Esse mocinho aqui está bem animado
GABRIELA: Que bom, pai. Tudo vai ficar bem, você vai ver.
- Uma enfermeira entra no quarto e vai nos explicando os procedimentos que ela estava fazendo. Coloca um acesso para soro no braço dele e a gente comemora por ela conseguir de primeira.-
ENFERMEIRA: Fica nú, veste esse avental e aguarda, tá? Daqui à uns 10 minutos a gente volta- Ela fala amistosa e se retira. Meu pai se levanta e vai no banheiro-
JOÃO: Ave Maria, esse aventalzinho da vergonha é uma tortura- Ele fala assim que sai do banheiro segurando o avental atrás-
GABRIELA: Está um gatinho, com esse bumbum de fora- Falo gargalhando e ele se senta na cama-
JOÃO: Oxe, Oxe Oxe, me respeita menina- Nós rimos e eu por alguns segundos peço à Deus para que ele me dê mais algumas oportunidades de vivenciar esses momentos de alegria me família.

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