Inevitável ( Saga Além da Morte) 3

Capítulo 11

  

Sasuke acordou às 6:00 da manhã sentindo um vazio em seus braços ao qual ele não conseguia se acostumar, virou uma deliciosa rotina para ele acordar sentindo o calor do corpo pequeno de Sakura, seu cheiro natural que ele julga ser o mais viciante que já sentiu. Dois meses se passaram e a cada dia se tornava mais dependente de Sakura, e ele tinha certa duvida se isso era algo bom ou não, nunca tinha se apegado tanto a uma mulher assim, batia certa insegurança e o medo de perde-la o atormentava, isso não passava despercebido por Sakura que notava sua aflição quando o mesmo ficava perdido em pensamentos, Sasuke não é muito bom em expressar seus sentimentos mas quando o faz, é forte e intenso demais, tanto bom quanto ruim. Seu olhar muitas das vezes mostrava desespero e acabava por se isolar, mas Sakura era sua calmaria, ela soube encontrar uma forma de tirar esses pensamentos dele e sempre que o via beirando à uma recaída lhe dava tanto amor, reafirmando seus sentimentos e os provando a cada olhar, palavras e gestos.

Sasuke começou a passar os fins de semanas inteiros em seu apartamento com Sakura, ele não achava justo deixa-la tanto tempo sozinha, mesmo sabendo que seu dia era bem agitado. Ele comprou um imóvel enorme perto do centro em uma área verde da cidade, era um hospital desativado e precisava de muitas mudanças e reformas, levaria mais que o tempo previsto para abri-lo mas com certeza valeria a pena, ele daria o melhor para Sakura, faria uma surpresa quando tudo estivesse pronto. As obras já haviam começado a um mês e meio e só estaria terminado provavelmente depois do casamento.

Os estudos de Sakura estavam evoluindo rápido e a mesma estava orgulhosa de seu avanço. Os dois já conheciam cada gosto, qualidades e defeitos um do outro, tiveram sua primeira briga a alguns dias e Sakura ficou um dia inteiro sem falar com Sasuke, mas o moreno sabia amolecer seu coração, demonstrando que havia se arrependido por ter passado dos limites com seus ciúmes. Ele havia ficado com um ciúme aterrador por Sakura quando saíram com os amigos e um cara passou a mão por debaixo da saia de Sakura, Sasuke agrediu o homem sem dó. Ele prometeu a ela que tentaria se controlar, afinal Sakura já não estava mais tão magrinha, estava com suas curvas bem acentuadas e chamava atenção por onde passava, deixando Sasuke cada vez mais louco para te-la, e a rosada não ajudava, andava pela casa a vontade com roupas curtas e fazia provocações, o moreno ansiava pelo dia do casamento para poder matar sua louca vontade, Sakura várias vezes assistia escondida quando Sasuke se masturbava e chamava seu nome, e isso estava a enlouquecendo de tesão, ela era ingênua em assuntos relacionados a sexo mas Ino e Hinata trataram de ter boas e longas conversas a respeito com ela, Sakura ficou mais ansiosa e curiosa a respeito de seu noivo, sua vontade era de entrar com tudo no banheiro e agarra-lo, mas não faria, tinha que respeitar o pedido dele por mais que fosse torturante.

Faltava um mês para o casamento deles, os convites já tinham sido entregues com a ajuda de dona Mikoto que levou uma lista de nomes e endereços para Sakura, 150 pessoas no total contando com os amigos da família e parentes, Sakura nem acreditava, as duas se aproximaram bastante nesse tempo, Mikoto já tratava Sakura como uma filha, Itachi também se aproximou mais do irmão e sempre lhe ajudava com algo relacionado a empresa, ficava em seu lugar quando Sasuke ficava em casa. Fugaku aos poucos percebia que seu julgamento estava errado sobre Sakura, mas por enquanto seu orgulho não lhe permitia um pedido de desculpas.

7:00 da manhã, quinta-feira.

– Sakura? - Sasuke chamou se levantando da cama e indo até o banheiro vendo que a mesma não se encontrava lá, fez suas necessidades, tomou seu banho, logo se aprontando para mais um dia de trabalho, seguiu para a cozinha a encontrando de costas preparando o café, se aproximou sorrateiramente lhe dando um beijo na nuca, Sakura deu um pulo de susto, em seguida ficando toda arrepiada, se virou e viu Sasuke parado atrás de sí com um olhar predador e um sorriso de canto.