Capítulo trinta e dois

1K 45 1
                                    

POV. Maristella.

Ele segurou em meu queixo com uma das mãos e mordeu meu lábio inferior, soltando-o devagar e selando os nossos lábios. Luan pediu passagem com a língua e quando eu cedi, ele invadiu minha boca com a mesma, o acompanhei.
Sua mão direita apalpou meu seio por cima do sutiã e eu gemi entre o beijo.
Nosso beijo era cheio de desejo, nossas bocas se moviam em perfeita sincronia enquanto nossas línguas travavam uma batalha entre si, precisávamos respirar, mas nenhum de nós dois queria pôr fim ao beijo.
Respirar realmente ficou difícil e Luan desceu os beijos por meu queixo, onde mordeu de leve, antes de continuar seu caminho em direção ao meu pescoço, onde ele continuou beijando e mordendo de leve, passando a língua por minha pele logo em seguida.
Respirei fundo para tomar coragem e pegando-o de surpresa, levei minha mão até seu abdômen e acariciei o mesmo, e descendo um pouco mais adentrei sua samba canção com a mão, Luan fechou os olhos no exato momento em que minha mão tocou seu membro.
— Porra! — ele sussurrou.
Eu não queria pensar em mais nada, não queria pensar no que o meu pai e meu irmão poderiam estar pensando lá fora, no que o público poderia achar e a pensar sobre mim.
Eu só queria viver o momento, aproveitar cada segundo aqui dentro e cada momento com o Luan.
Ele pôs a mão em minha cintura e me fez erguer um pouco o quadril, desabotoou meu sutiã apenas com uma mão e então deslizou a peça por meus braços, livrando-me dela.
Gemi quando desceu mais seus beijos e deixou um dela entre meus seios, Luan beijou um mamilo e depois o outro, passando a língua pelo mesmo e abocanhando-o em seguida.
Fechei os olhos com força e gemi baixinho.
O calor dentro do quarto já era grande, porque apesar do ar-condicionado ligado, estávamos cobertos pelo edredom e o que fazíamos tornava tudo ainda mais quente.
Senti sua mão deslizar por minha barriga como eu havia feito com ele e depois adentrar o meu shorts e a calcinha, mordi meu próprio lábio para evitar um gemido quando senti suas dedos em minha intimidade molhada.
Luan massageava meu clitóris devagar, enquanto se empenhava em dar atenção aos meus seios, minha mão continuava no seu pau, subindo e descendo lentamente, vez ou outra ele deixava escapar um gemido.
Precisamos ser discretos e cuidadosos, afinal de contas, além de estarmos num quarto com um casal, completamente bêbado ao lado, o Brasil inteiro está nos assistindo.
Pensar nisso deveria me deixar apavorada e confesso que deixou, mas também me deixou mais excitada.
O proibido é excitante e delicioso na maioria das vezes, e essa é uma delas.
Em segundos Luan se livrou do meu shorts e levou a calcinha junto, me deixando completamente nua, sua samba canção já estava na metade das coxas.
— Tem certeza? — Luan perguntou, afastando sua mão da minha intimidade e a boca dos meus seios.
Entreabri a boca quando vi ele chupar os dedos e sorrir sacana para mim logo em seguida.
— Eu quero você! — sussurrei manhosa e excitada.
Luan sorriu e subiu mais sobre o meu corpo, senti seu membro entre as minhas pernas, Luan aproximou a boca da minha e mordeu meu lábio inferior devagar, puxando-o por entre os dentes, passei minha língua pelo seu lábio inferior e ele deu um sorriso, antes de finalmente me beijar.
Sua língua era atrevida e experiente, sabia como tornar o beijo mais gostoso e o momento mais excitante do que já estava.
— Vou devagar... — ele sussurrou contra os meus lábios e eu apenas assenti de leve.
Luan segurou com a mão direita o seu pau e se ajeitou em minha entrada, fechei os olhos quando ele pincelou o mesmo em minha entrada, esfregando-o em meu clitóris e me fazendo gemer baixinho com o atrito dos nossos sexos.
Ele se ajeitou novamente em minha entrada e foi me penetrando devagar, quando ele finalmente entrou por completo nós dois gememos juntos com a sensação prazerosa.
Sua mão direita estava apoiada no colchão, bem ao lado da minha cabeça e a outra estava na minha cintura.
Luan começou a se mexer bem devagar, saindo devagar e entrando lentamente, nossos corpos já estavam suados, nossas respirações ofegantes e gemidos baixinhos se misturavam embaixo do edredom, o calor era demais.
Ele escondeu o rosto na curvatura do meu pescoço quando começou a se movimentar mais rápido, suas investidas foram ficando mais intensas e fortes, ele entrava com força e saia devagar, eu mordia o lábio ou o beijava, vez ou outra mordia seu ombro, tudo para aplacar a vontade que eu sentia de gemer.
— Como eu queria isso, baixinha. — ele sussurrou no meu ouvido. — Te sentir assim por inteira, ouvir seus gemidos para mim.. — ele mordeu o lóbulo da minha orelha.
— Que delícia! — falei em meio a um gemido.
— Gostosa! — Luan apalpou meu seio.
Sua boca veio de encontro a minha outra vez e ele me beijou apressado, chupei sua língua e a resposta veio em uma investida mais firme e gostosa.
Senti sua mão deslizar pela lateral do meu corpo e escorregar por minha coxa, deslizando para a parte interna da mesma, fechei os olhos quandos seus dedos tocaram meu clitóris.
Luan começou a massagear, fazendo movimentos circulares, me estimulando enquanto ainda metia, entrando e saindo rapidamente de dentro de mim.
— Eu vou gozar! — sussurrei contra o seu pescoço e senti ele sorrir.
Abracei seu quadril com as pernas e suas costas com os braços, senti minhas pernas vacilarem um pouco e quando Luan abocanhou meu seio, passando a língua pelo bico intumescido, meu orgasmo chegou, dominando todo meu corpo.
Fechei os olhos, curtindo a sensação prazerosa que dominava meu corpo.
— Caralho, Maristella! — Luan arfou.
Minha boceta apertava seu pau por causa do orgasmo e ele não demorou a gozar também, se derramando dentro de mim.
Ele soltou o peso do seu corpo sob o meu, e mesmo que me incomodasse, eu não me importei.
Desenhei inúmeros círculos em suas costas com as unhas enquanto minha respiração normalizava, assim como a sua.
Caramba, o que eu havia feito?
Sorri encarando o edredom que estava sob a gente.
Meu irmão vai me matar!
Exclamei em pensamentos me desfazendo do sorriso.
— Está calor aqui — Luan murmurou puxando o tecido que nos cobria e deixou apenas nossas cabeças livres. — Linda — beijou meu pescoço.
Lentamente ele retirou seu membro de dentro de mim, fazendo-me gemer baixo ao pé de seu ouvido.
— eu me esqueci da camisinha — Mordeu meu queixo.
— Tudo bem. — sorri fraco.
Com meus dedos tentei ajeitar seus cabelos já que agora ele havia levantado seu tronco, apoiando seu peso nos braços.
— Será que eles ouviram algo? — Me referi ao casal que dormia próximos dali.
— Parecem dormir pesado! — tínhamos nossas atenções neles.
— Espero — ri timidamente. — Eu não suportaria Caio me enchendo o saco.
— Fica tranquila — Beijou minha testa.
Ele pareceu inquieto, olhando aos lados, e sossegou quando encontrou sua cueca.
— Vou tomar banho, você vem? — rolou seu corpo, cuidadosamente, para o lado.
— Vou — Me sentei, segurando firmemente a barra do edredom contra o corpo, assim que ele se levantou.
Passei as mãos pelo colchão, encontrando algumas peças do pijama que eu usava, os vesti sem as peças íntimas, pois as trocaria.
Peguei meu biquíni um pouco úmido, já que havia o colocado ali a pouco tempo, e voltei para o edredom.
Sem dúvidas, se trocar embaixo do edredom era a pior parte do reality.
Depois do paredão, é claro!
Antes de ir até Luan, separei minhas peças íntimas ao lado do baby doll.
A ducha estava deliciosa, assim como os beijos que Luan distribuía em qualquer parte do meu corpo que ele encontrasse livre.
Me virei de costas, para lavar meu rosto, quando senti suas mãos agarrarem minha cintura. Ele colou praticamente nossos corpos, fazendo-me sentir novamente sua ereção.
— Se aquieta, Luan! — Ri baixo.
— Juro pra você que se não tivesse essas câmeras..... — Não concluiu a frase fazendo-me rir ainda mais.

POV. Luan.

Maristella sorria lindamente enquanto penteava seus cabelos úmidos.
Analisei seus detalhes e acabei sorrindo igual a um idiota.
Ela tem me feito um bem danado.
Caraca, eu havia transado, depois de quase três meses sem ninguém, embaixo de um edredom 'num' reality show.
Quem diria.
— O que você tanto pensa? — Ela se aproximo e eu abri minhas pernas encaixando-a em mim.
— Na cerveja gelada que está lá fora — Beijei sua barriga. — 'Vamo' lá?
— E depois vamos dormir aonde? — Tellinha passou a pentear meus cabelos.
— Aaaa — Dei os ombros. — não sei. A gente dá um jeito.
— Olha pra cá! — Me afastei e ela segurou meu queixo ainda dando um jeito em meus cabelos. — Pode ser.
— Então acaba aí — fiz barulhos aleatórios com a boca.
— Pronto — Tella colocou a escova de cabelo ao meu lado e antes de se afastar beijou minha testa. — Lindinho! — fez voz de criança apertando minhas bochechas.
— sai — ri a afastando.
Calcei meus chinelos e me levantei ajeitando a regata que vestia. Esperei Maristella cobrir seu pijama com o roupão para terminarmos de curtir a festa.
Me aproximei do bar e peguei uma lata gelada, logo a abri e bebi rapidamente uma boa quantidade.
Estava com cede.
— Pô, cara. Chega aí! — Felipe me chamou.
Me juntei a ele e Israel que comentavam sobre Antônio.
Mais uma vez ele havia desagradado a galera.
— Meu voto é nele — Felipe deu os ombros. — E o seu, Luan?
— A, cara — bebi mais um gole da cerveja que estava na lata. — Ainda não sei.
— Esse negócio de voto é ruim né? — Israel falou. — Eu não gosto nem de comentar para não parece que estou combinado voto.
— Nem eu — mexi a lata em minhas mãos. — pra falar a verdade, não consigo pensar em voto agora. — Minha risada saiu nasalada.
Mordi meu lábio inferior, após colocar a lata perto do meu pé, e baguncei meus cabelos quando a imagem dos olhos escuros de Maristella, embaixo de mim, passaram em minha mente.
Ela era incrivelmente sexy.
Baguncei mais uma vez meus cabelos.
Porra, Tellinha me deixou louco por ela, mais uma vez.
Levantei minha cabeça e a procurei, Matheus lhe dizia algo a fazendo rir e, em seguida, prender os cabelos em um coque frouxo.

Confinados - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora