Capítulo oito

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POV. Maristella.

Quando o show se encerrou, notei que estava completamente suada. Larissa e eu havíamos dançado horrores a e bebido também. A prova disso era Lari completamente embriagada dançando, neste momento, forró com Caio, que também estava alegre demais, no centro da festa.

Conforme esperava Lucas fazer meu drink, balancei meu corpo conforme a música.

— Vem — Felipe me puxou pelas mãos e me arrastou para o centro também.

Dois para lá e dois pra cá.

A música se encerrou e eu lhe agradeci pela dança.

Voltei para o "bar" e parei ao lado de Lucas, que ainda fazia os drinks para a galera.

— Cadê o meu? — Perguntei analisando os copos sob o balcão.

— Qualquer um — Ele deu os ombros concentrado em colocar uma rodela de limão no canudo.

— Desiste disso, cara! — Luan se aproximou. — Faz meia hora que 'tá' nisso.

— Consegui — Se gabou.

— Venceu pela insistência! — Luan caçoou.

De repente a música mudou e Ed Sheeran, em especial Photograph, passou a tocar.

— A gente sai do funk pro forró, do forró pra romântica. — Lucas murmurou.

— Vai entender — Ri e peguei um copo.

Segurei o canudo e suguei o líquido. Que maravilhosa de caipirinha.

— Cara... — Luan disse ao meu lado e eu virei para o olhar.

Notei que não era comigo, então segui meus olhos para onde estavam com seus.

Caio e Larissa. Oi?

Arregalei meus olhos.

Meu Deus!

É, o primeiro casal da edição tínhamos.

Caio e Larissa se beijavam ao som de Ed Sheeran, sem se importar com os demais em volta.

— A música foi uma jogada de mestre, parabéns, grande irmão! — Luan disse ao meu lado.

O olhei.

— Nossa. — Foi a única coisa que consegui dizer.

— Eu não imaginava. — comentou.

— Eu muito menos. — Dei meus ombros. Mais uma vez bebi o líquido do meu copo.

— Já 'tá' acabando aí? — Neguei sem entender. — Toma uma cerveja comigo, perdi meu companheiro. — Acabei rindo e acompanhei Luan até o bar.

Ele foi pegar as bebidas e eu me sentei no puff, o mesmo me entregou uma latinha e deu a volta pra se sentar ao meu lado.

— À nós e a essa edição do BBIB! — Levantou a lata em minha direção e eu bati com a minha.

Dei um gole da cerveja que Luan havia me dado e mantive minha atenção na pista de dança.

— Por que não vai dançar? — A voz de Luan soou ao pé do meu ouvido para que eu pudesse o ouvir diante a tanto barulho.

— Não gosto de dançar sozinha — Desviei minha atenção para minhas mãos.

— Você é bem tímida, né? — Assenti sentindo meu rosto esquentar. — Nem a bebida tira isso de você.

— Pois é — Ri sem graça e levantei meu rosto. — Rayssa não para de olhar para cá. — comentei.

— É? — Ele não disfarçou para olhá-la. — Ela é bastante bonita, mas não faz meu tipo.

— E você tem disso? — Franzi minhas sobrancelhas.

— Não — Ele riu, o que me fazer arrepiar, já que sua boca estava bastante próxima ao meu ouvido. — Mas eu não sei se gosto de meninas iguais a ela. — fez careta. — Tipo, ela é linda. Bonita mesmo! Mas me deixa sem jeito, jogas indiretas bem direitas é isso não é confortável.

— Quais tipos de indiretas? — Chacoalhei minha lata.

— A cara — O olhei e ele coçava a nuca. — Ela meio que deixa claro que quer me pegar.

— E qual o problema? — achei estranho.

— Muito direta! — Sua voz soou inconformada. — Eu gosto das quietinhas. — Ele levou as mãos em meus cabelos e colocou minha franja para trás da minha orelha. — tem que saber mostrar as atitudes nas horas certas, sabe? — Assenti e engoli seco.

Gente, ele é lindo demais.

Suspirei mentalmente.

— Amiga — Larissa parou em minha frente e eu tirei a atenção do moreno ao meu lado. — Vamos comigo lá dentro? — Concordei ainda perdida.

Me levantei e segui Larissa para dentro da casa.

— Caraca! — Ela exclamou se olhando no espelho.

— Olha aí, 'tá' até com a boca inchada. — Caçoei.

— Ele beija bem demais. — Ela prendeu os cabelos.

— Me poupe dos detalhes! — Me encostei na parede e cruzei os braços.

— Você acha que eu fui muito precipitada? — Lari me olhava através do espelho.

— Jamais — levantei uma das minhas sobrancelhas — Ambos são solteiros, certo? — Ela concordou. — Então sucesso! E é aquele ditado: quem gostou bate palma, não gostou paciência! — Dei meus ombros.

— Não conhecia esse ditado, mas ADOREEEI!! — Ela gritou a última palavra. — Vamos voltar para festa.

Confinados - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora