Capítulo um

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POV Maristella.

Aquele silêncio e o escuro estavam me incomodando demais. Eu já não sabia mais em que pensar, pois havia gastado todos meus pensamentos ridículos durante o um mês que passei em confinamento.

É, para entrar na casa mais vigiada do Brasil (e do Instagram) foram necessárias inúmeras seleções e um mês de confinamento em um hotel aqui mesmo no Rio de Janeiro, com isso, a cada nova etapa de seleção eu me tornava mais confiante para o prêmio de um milhão e meio.
Eu tinha que ganhar.

Soltei o ar que prendia.

Um dos damis, que estavam naquela sala escura comigo, abriu uma porta e eu não hesitei em sair logo dali.

Caramba!

Era tudo diferente, porém parecido ao que se via na televisão.

Piscina. Sofás. Academia. Quarto do lider.

Aquilo parecia um sonho.

Como recomendado, segui para a entrada da casa e, logo, fui recepcionada por quatro participantes.

— Sou Larissa, aquele Antônio — Ela me apontou o moço que sorriu. — Aqueles dois são Maria Julia e Lucas.

— Olá — sorri timidamente e cumprimentei um a um. — Sou Maristella. — Disse por fim.

Rapidamente a casa foi se enchendo, pessoas de diferentes estilos. Aquilo seria uma loucura.

— Oi, oi, oi, galera! — Outro participante. — Sou Luan. — Ele sorriu.

Obrigada, rede globo, por me colocar em uma edição cheia de homens lindos! Agradeci mentalmente.

No sofá já não cabia mais ninguém, aquilo seria divertido, já que eu conviveria com dezessete pessoas desconhecidas e bastante diferentes de mim.

— Boa noite! — A voz do Tiago Leifert soou e rapidamente sua figura apareceu na enorme TV, que estava mais para um telão devido ao tamanho.

— boa noite — respondemos juntos.

— Vocês não imaginam o quando é maravilhoso ver essa casa lotada novamente! — Ele parecia bastante animado. — Bem-vindos ao Big Brother Insta Brasil! — Batemos palmas animadamente. — Volto jajá!

Tiago sumiu e as conversas começaram novamente.

— GENTEEEEE — Uma participante, que eu não me lembrava o nome, chamou atenção. — Vamos nos apresentar! — Ela se levantou e foi ao centro da sala. — Sou Rayssa, carioca e dona de um restaurante na Tijuca.

— Alguém para cozinhar já temos! — Caio, o único que eu lembrava o nome, comentou rindo.

— Sim, eu amo cozinhar — Rayssa sorriu. — Agora o próximo!!

— Sou Caio — Ele se levantou. — Tenho vinte e um anos, faço engenharia Civil e sou do Interior de São Paulo.

— Qual cidade? — Perguntei curiosa.

— Sorocaba! — Caio me respondeu.

— A sim. — Fiz uma pausa. — Sou de Ribeirão Preto. Interior do interior. — acabei rindo.

— Gostoso de ouvir vocês puxando o R — A morena, que eu não me lembrava o nome, comentou.

— Obrigada — sorri timidamente. — Vou me apresentar. — Foi minha vez de ficar em pé. — Sou Maristella, tenho vinte e dois anos, sou estudante de jornalismo. — apertei meus dedos da mão ao ver que todos me olhavam.

— Você parece ser bastante tímida — Larissa, eu acho, comentou.

— Só no começo — sorri.

— Trate de perder essa timidez — Ela se levantou e eu me sentei. — Sou Larissa. Moro em São Paulo. — Ela fez uma pausa como se pensasse um pouco. — Tenho vinte e quatro anos e sou formada em biomedicina.

— Você é a moça que examina o cocô? — Caio perguntou, nos fazendo rir.

— Quase isso! — Ela se sentou.

— Volteeei — Tiago apareceu novamente, fazendo com que o tatuado se sentasse. — Depois vocês continuam as apresentações! — Ele olhou a prancheta em suas mãos. — preciso que vocês montem duplas para mim.

Olhei em minha volta e Larissa me chamava com as mãos.

Sorri. Ao menos não ficaria só.

— Falem para mim os nomes das duplas. — Tiago pediu.

— Rayssa e Jessica.

— próxima.

— Evelyn e Ana Luiza.

— Maria Julia e Paloma.

— Maria e Paloma — Titi murmurou. — próxima.

— Israel e Arthur.

— Antônio e Paloma.

— Brenna e Lucas.

— Quem falta?

— Luan e Caio.

— Larissa e Maristella.

— Alok e Felipe.

— Certo. — Tiago continuou de cabeça baixa. — Alguém pega para mim a urna que está na dispensa.

Felipe foi até lá rapidamente.

— Um da dupla retira uma cor.

Esperamos que a urna chegasse até nós, com isso, Larissa retirou a cor amarela para nós.

Rapidamente, Leifert pediu que vestíssemos as "roupas" das cores tiradas.

— Vamos para a primeira prova do líder desta edição.

Confinados - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora