Capítulo vinte e cinco

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POV. Maristella.

Dei a passagem que sua língua havia "pedido", assim, ela logo acariciou a minha. Luan apertou minha cintura e eu, por estar com a mão em sua nuca, raspei minhas unhas de leve em sua pele.
Encerrei aquela pegação, em plena luz do dia e no meio da cozinha, selando nossos lábios.
Eu podia ouvir nossa respiração acelerada.

Minhas bochechas esquentaram, aquilo era constrangedor.

— Você me pediu para não te beijar no meio da galera, mas na frente da câmera pode? — Beijou meu queixo.

— Não tinha pensado nisso — Acabei rindo.

(•••)

Quando a noite chegou, o grande irmão pediu para que nos arrumássemos e fôssemos para a sala. Me ajeitei rapidamente e encontrei, pelo menos, metade dos brothers espalhadas pelo local.

Me sentei ao lado de Matheus e encostei minha cabeça em seu ombro.

— O que foi?

— Estou cansada — Bocejei.

— Ficou na água o dia todo, né? — Concordei preguiçosamente. — Eu avisei.

Realmente, ele havia avisado.

Larissa se sentou ao meu lado e soltou o ar, parecia irritada.

— O que aconteceu? — Perguntei.

— Antônio — Coçou as cabeças revoltada.

— iiii — Matheus fez careta.

— Ele já vem me irritando a dias — Comentou. — Agora acabou de jogar, praticamente, toda minha maquiagem na pia. Porra, quebrou meu pó.

— Deve ter sido sem querer — Dei meus ombros.

— Duvido muito — Murmurou.

Luan se sentou entre minhas pernas, sendo acompanhado por Caio.

— O que será que é? — Caio perguntou.

— Não sei — Luan deu os ombros.

— Boa noite, BBIB 18. — Tiago pareceu na tela.

— Boa noite — respondemos juntos.

— Como estamos?

— Bem, Titi — Larissa respondeu.

— O que devo a honra da sua visita? — Israel perguntou.

— Um jogo — Tiago disse empolgado. — Líder Caio, pegue as urnas para mim.

Caio se levantou, indo fazer o que Titi havia pedido.

— Só deixa eu comentar uma coisa — O apresentador sorriu. — Eu vi.

— Viu o que? — Felipe perguntou curioso.

— Eu também vi!! — Lari riu.

Com isso acabei entendendo ao que ele se referia.

Minhas bochechas esquentaram.

— Vamos mudar de assunto — Tiago riu. — Como estão nossos emparedados? Maju?

— 'To' bem — Maria Julia sorriu.

— E você, Lucas?

— Estou bem — O tatuado sorriu.

— Luan?

— 'To' bem... 'to' ótimo. — Luan se mexeu desconfortável no chão.

— E qual o motivo de você estar se sentindo tão bem? — Tiago semi-fechou os olhos.

— Então, cara — Luan coçou a nuca.

— 'To' de olho. Na verdade, o Brasil está de olho! — Desviei minha atenção para a almofada em meu colo. — Obrigada, Caio. — Ele agradeceu, e só aí percebi que Caio havia voltado. — Como vocês perceberam, Caio trouxe uma urna e duas cestinhas. Em uma das cestas tem algumas plaquinhas com adjetivos. E o que eu vou fazer com isso, Tiago? — Ele fez uma pergunta para si mesmo. — a graça do jogo é vocês colocarem esses adjetivos na pessoa que tiver mais a vê com a palavra. A outra cesta tem essas placas onde verde indica concordo e vermelho discordo.

Algo me dizia que aquilo geraria uma discórdia danada.

Antônio pegou uma placa verde e vermelho e repassou o resto para os demais.

— Vou exemplificar — Tiago olhou sua prancheta. — Suponha que o rosto da Mari saiu na urna, nisso ela pegou a plaquinha de Crush, aí ela vai lá e da pro Luan — Meus amigos caçoaram, deixando-me envergonhada novamente. — Não estou querendo insinuar nada, estou? — Neguei rapidamente. — Voltando a explicação. — Riu. — Suponha que ela deu pro Luan, irei perguntar à vocês se estão de acordo, pois vocês terão em mãos essas "raquetes" — fez aspas com uma das mãos. — que terão verde para concordo e vermelho para discordo. Em nosso exemplo a Larissa é a única a discordar, irei perguntar para ela quem é o crush da casa...

— Que serei eu. — Caio balançava a cabeça positivamente.
Acabei rindo.

— Isso. O Caio! — Tiago concordou. — Aí ela coloca a placa no Caio. — Com sua explicação o jogo parecia bastante simples. — Entenderam?

— Aham — Matheus respondeu lentamente.

— Vamos fazer uma rodada. — Titi fez uma pausa. — Caio, sorteia alguém.

Confinados - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora