Capítulo quarenta e dois

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POV. Luan. 

Suspirei sentindo o perfume doce usado por Maristella, aquela fragrância passou a ser minha favorita durante esse tempo que estávamos juntos.
— Eu não quero te soltar! — Murmurou antes de unir nossas bocas.
Eu não queria que ela me soltasse.
Carinhosamente, passei meu polegar em sua bochecha, enquanto nossas bocas permaneciam juntas.
A muito tempo eu não me sentia tão bem beijando uma única boca, somente Geovana foi capaz de me proporcionar às sensações que sinto com Maristella. E aquilo me preocupava.
Finalizei nosso beijo, mas mantive minha testa junto da sua.
Maristella sorria lindamente, fechando seus olhos pequenos, me deixando completo.
— Feliz aniversário, de novo. — passou seu nariz no meu.
— Obrigada, minha linda. — Sorri em resposta.
Larissa e Caio foram os primeiros a interromper Tella e eu, mas não me importei após o abraço caloroso e os votos que recebi de ambos.
Eles eram minha família aqui.
Não demorou para Ana me aconchegar em seu abraço materno. Acabei emocionado e imaginando como minha mãe deveria estar. Eu nunca passei meu aniversário longe dela.
O sol nascia quando consegui dormir, Caio ficou comigo durante todo esse tempo e ouviu minhas reclamações sobre saudade a que eu estava de casa.
Fui acordado, antes do despertador tocar, por Maristella e Larissa, que preparam um café da manhã especial para mim. Aquilo aqueceu meu coração e toda tristeza que senti antes de dormir, por querer estar junto da minha família, deu lugar a uma felicidade extrema.
A tarde eu acabei dormindo, Tellinha fazia um carinho gostoso em meus cabelos e foi impossível não pegar no sono.
— Luan, acorda! — Senti meu corpo sendo sacudido rapidamente.
Acabei me assustando e, quando abri meus olhos, uma Larissa angustiada estava em minha frente.
— Corre aqui, Caio e Lucas estão discutindo lá fora. — Ela já saiu na frente e, desnorteado, a segui.
Conforme eu me aproximava da porta, ouvia a gritaria do lado de fora.
Mas que inferno, Caio só pode estar louco!
Quando a porta se abriu, foi impossível não sorrir.
Eles haviam me enganado.
Todos tinham chapeuzinhos sob a cabeça e cantavam parabéns para mim.

Confinados - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora