Prólogo

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Qualquer alegria serve - é melhor do que aquilo que não podemos ter. Quando eu era criança, o meu sonho era, quando eu crescesse, casar com Trunks. Para mim, ele sempre foi e será o amor que eu sempre quis. Mas ele só tem olhos para Mai. Porém, isso para mim não era motivo para eu esquecê-lo. Eu sempre o vi como o meu príncipe, mas na época eu tinha 18 anos e ele 19 anos - ele só me via como uma amiga, uma irmã. Eu não me importava com isso, me contentava em ser sua amiga, mesmo embora eu o amasse muito.

Não suporto em vê-lo com a Mai. Ela, para mim, não passava de uma dissimulada, com cara de santa. Vivia me chamando de tampinha e eu brigava com ela. Minha vontade era enchê-la de porrada... Oh, garota sínica - e ainda por cima fresca. Implicava comigo o tempo todo e, no colégio, então nem se fala. No intervalo, colocava as outras meninas contra mim. Até que um dia eu fui para cima dela e a puxei pelos cabelos - eu dava socos e pontapés nela. Ela era mais agressiva do que eu, até que veio a diretora. O Trunks e o Goten tiveram que separar a briga. A gente foi para a diretoria, tomei uma suspensão, ficando uma semana em casa. E, por incrível que pareça, ela ficou se fazendo de vítima, de coitadinha. Eu, como sempre, fiquei como a errada.

Na época, os meus pais me colocaram de castigo e, por essas e outras que a odeio; não só porque eu gosto do Trunks - e ele gosta de mim. - é por ela ser muito ciumenta. Por causa disso, ela me coloca para baixo. E, outra, porque ela também não é flor de que se cheire. Ela não é esse anjo de candura que todo mundo pensa. O pessoal acredita que ela é boa, por incrível que pareça.

Não posso competir com a Mai...
Eu gostaria tanto que ele me notasse e que me visse com outros olhos - não só como uma irmã, sabe? Mas sim, como uma pessoa que realmente ama. Mas eu não desisto daquilo que eu realmente quero. Não desisto dele, pois eu sei que ele é o meu amor, por isso eu lutarei com todas as minhas armas. Ele é meu, mas não sabe ainda... Eu vou fazer de tudo para tirar a Mai do meu caminho e tirá-lo dos braços dela - nem que eu tenha que puxar o tapete dela.

Trunks e Pan - Meu primeiro amor Onde histórias criam vida. Descubra agora