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Lucas.

Aquela sensação em segurar meus filhos era surreal, por mais que eu tenha tido Luísa, não acompanhei seu crescimento. Início da minha carreira como jogador, moleque emocionado.

A gente havia pedido um churrasco mesmo, coisa simples do jeito que sempre gostamos.

Peguei meu celular e abri uma foto que eu tinha tirado junto com Neve e Luísa e mostrei a Duda.

Duda: Meu Deus, eu estou com tantas saudades delas.

Lucas: Luísa morre de saudades de você e morre de vontade de conhecer os irmãos. Neve dorme com uma blusa que você deixou lá.

Duda: Iti.

A comida chegou e começamos a comer, em quanto Kaleb e Mia nos olhava e brincava um com o outro.

Lucas: Domingo é jogo pela libertadores, leva os dois e Luísa?

Duda: Claro.

Lucas: Você ainda é pediatra?

Duda: Sim, e isso me ajudou muito com os gêmeos.

Lucas: Ainda tem seu consultório aqui?

Duda: Vou reabrir na segunda.

Lucas: Bernardo sempre que vai lá em casa pergunta por você.

Duda: Aí meu Deus, meu príncipe.

Lucas: E Guto fica repetindo "Dudha, dudha". ― Sorrimos e encarei ela que foi parando de sorrir aos poucos, coloquei a mão no seu rosto e passei o polegar na sua bochecha. Me aproximei mais para perto dela.

― Licença, o que vão querer de sobremesa? ― O Garçom brota do quinto dos infernos esse desgraçado.

Duda: Hum, pode ser um sorvete de chocolate branco com cobertura de menta com baunilha. ― Fiz uma careta, menta com baunilha é horrível.

Lucas: Um pudim, por favor. ― O garçom assentiu e se retirou

Duda: Pudim é horrível.

Lucas: Discordo, menta com baunilha que é. ― Ela negou com a cabeça e Kaleb começou a sorrir. ― Oi pai.

Peguei ele no colo e dei um cheiro no pescoço dele, cheiro de bebê é a coisa mais maravilhosa que existe.

Coloquei ele nas minhas pernas e o segurei com minhas mãos atrás da sua costa, em quanto isso Mia dormia no bebê conforto.



Nosso amor - Lucas PaquetáOnde histórias criam vida. Descubra agora