Complications await me. Damn, how stupid I am.

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  Ponto de vista: Draco Malfoy.

  Eu estava distraído em meu dormitório, deitado debaixo dos grossos e pesados cobertores verde-prata, quando senti meu bolso esquentar com a moeda que Hermione havia me dado.

  Mande uma carta, avise Voldemort. Partiremos em uma hora. – H.G.

  Era o que estava escrito na moeda. Respirei fundo, fui até o corujal e fiz o que ela mandara.

  Em poucos minutos, recebi uma resposta. Minha tia dizia pra que eu voltasse pra Hogsmeade e de lá aparatasse.

  Eu então, o fiz.

  Ao chegar na mansão Malfoy, me deparei com cerca de quatorze ou quinze comensais, todos com máscara, exceto tia Bella.

  Meu pai também estava com máscara, eu a reconhecia. Era um cinza escuro e fosco, quase preto. Havia uns detalhes arredondados na linha do "T" do rosto, que fazia um desenho redondo meia-lua, sobre as duas sobrancelhas, e subia para um redondo em forma de "S" invertido. Havia um circulo em cada olho, com umas pontas. Em baixo, na região do queijo, havia como se fosse um desenho de paus, só que as bolhinhas eram mais finas e duas delas - as dos lados - eram redondas em meia lua. Na região da boca tinha três furinhos retangulares, o do meio maior que os demais, todos esses detalhes em prata.

  [N/A: Pesquisem no google imagens da máscara dele porque eu sou péssima pra descrever.]

  Porém, era a única máscara que eu reconhecia.

  Voldemort ditava as ordens e estratégias pra eles.

  Ele se virou para mim.

– Você, querido Draco. Vai matar Dumbledore, e quem tentar intervir quando você for o fazer, entendido? – Ele se virou pra mim, que engoli em seco e apenas assenti. – Agora, pergunte a Granger onde eles estão.

  Mandei na mensagem pra ela, que me retornou em pouco tempo.

  Já estamos na caverna. Rumando para a pequena ilha que há no meio. – H.G.

  Li a mensagem em voz alta.

– Muito bem, vamos partir agora. Avise-a. – Ele gesticulou a mim e ordenou.

  Prepare-se. – D.M.

  Foi tudo que mandei, mas a resposta veio praticamente de imediato.

  NÃO! Ele ainda não está debilitado, aguarde! Por favor, avisem-nos. Te mando uma mensagem. - H.G.

  Li sua mensagem em voz alta. O Lord apenas respirou fundo, e começou a andar de um lado pro outro, nervosamente.

  Os comensais trocavam murmúrios e ajeitavam suas mascaras, e Bellatrix murmurava alguma coisa a Voldemort, como se tentasse acalma-lo.

  Passaram-se longos dez minutos, finalmente a mensagem chegou.

  Agora!

– Vamos! – Eu exclamei, acho que um tanto alto demais por conta do meu nevosismo.

  Estamos indo. Prepare-se. – D.M.

– Draco. Pegue no meu braço. – Meu pai ordenou. Minha mãe não iria servi-lo essa noite, ela não era o que Voldemort julgava "útil".

  Eu caminhei até ele, e o fiz.

  Olhei pra minha mãe, e sorri, apenas assentindo, como quem diz "tudo vai dar certo". Afinal de contas, eu estava fazendo isso por eles.

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