Finally, the time comes.

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  Harry caminhou até a entrada do simpático chalé de madeira e bateu na porta. Havia um treco estranho pendurado na porta. Como um afastador de pesadelos, sei lá eu. Essa família é estranha, mas é a família de Luna.

  Um olho azul apareceu na portinha de vidro que tinha na porta. Viu que era Harry e nós e abriu a porta, nos convidou a entrar.

— Oi, sr Lovegood — O cumprimentei educadamente, e sorri.

— Oi.. — Ele parecia trêmulo e nervoso. — No que devo a honra de ter vocês aqui? — Ele perguntou e gesticulou para que nós sentássemos. Nós o fizemos.

— Cadê a Luna? — Indaguei, confusa. Eu estava com saudades daquela loira doida.

— Luna... Luna não... não está — Ele disse trêmulo, e logo mudou de assunto. — O que querem?

— Queremos saber o que significa esse símbolo em seu pescoço. — foi Rony quem falou e apontou para o símbolo estranho no pescoço do sr Lovegood.

 Ele pigarreou, e começou a falar.

— Trata-se de uma velha lenda... O conto dos três irmãos.

— Esse conto tem nos "Contos de Beedle, O Bardo" — Afirmei e o sr. Lovegood assentiu, lentamente.

— Pode ler para nós? — Ele pediu gentilmente.

  Assenti, e abri o livro. Comecei a narrar o conto.

  "Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as aguas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta.

  Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.

  E assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencera a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho.

  Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos.

  E depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, do que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem o seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.

  A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha do Sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou, alto e bom som, da poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível.Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho.

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