Chapter 2

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Natasha havia saido do prédio da empresa e ao invés de ir para casa, decidiu que iria andar um pouco pra apreciar a paisagem. Parou seu carro em um estacionamento, e foi andando em direção a um café.

Quando entrou no café, viu uma figura conhecida, fez mensão em sair, mas o rapaz que se encontrava em sua frente fez um sinal para que a mesma parasse.

- Romanova? É você mesmo? - o mais velho cumprimenta, se aproximando da ruiva.

- É Romanoff agora - a russa replica secamente - O que você está fazendo em New York?

- Estava em uma reunião pela cidade, eu não sabia que você estava morando aqui - o homem fala simpático - Faz quanto tempo desde que nos vimos? Uns 14 anos?

- Por ai - Natasha dá de ombros, estava desconfortável com a conversa, por mais que parecesse inofenciva, trazer lembranças do passado sempre abalavam sua sanidade mental - Vai ficar muito tempo por aqui? - pergunta receosa.

- Não, volto pra San Francisco amanhã - o mais velho conta tristemente - Seria bom se eu soubesse que estava morando aqui, poderia ter te contatado para sairmos, colocar as conversas em dia.

- Sim, eu preciso ir Ivan - a ruiva fala depressa, queria sair dali antes que o homem acabasse inventando de chamá-la para sair - Foi bom te ver, tchau.

- Tchau Natália, foi muito bom te rever, até o dia que nos esbarrarmos novamente - Ivan despede sorridente e observa a garota quase que correr para fora do estabelecimento, ouvir aquele nome destrancou várias portas fechadas na mente da russa.

Natasha estava tentando manter suas memórias trancadas, mas elas estavam lutando para sair de seu pequeno cofre. Antes que pudesse pensar em qualquer coisa, a ruiva entrou em um bar qualquer e pediu um copo de wisky. Esperava ficar bêbada antes de lembrar de seu passado.

Depois de seis copos de wisky e quatro de vodka, a russa já estava um pouco fora de si. Lembra de ter mandado mensagem para alguém, só não sabia quem. Estava na calçada andando de um lado para o outro, sem saber o que estava fazendo.

- Natasha? - Peggy desce do carro e apoia a amiga, que estava quase caindo de tanto álcool no corpo - Você é doida de ficar no meio da rua bêbada? E se alguém resolve te sequestrar.

- Mas - Natasha ia protestar, mas esqueceu o que ia falar e simplesmente fez um biquinho.

- Vamos pra casa logo, você precisa de um banho gelado - Peggy avisa ajudando a mais nova a entrar no carro.

- Ela bebeu o bar inteiro? - Maria questiona ao ver a ruiva quase desmaiando no banco de trás.

- Provavelmente, não acredito que a louca estava cambaleando pela calçada nessa rua escura - Carter contesta preocupadamente - Sorte que achamos ela antes de uma pessoa aleatória.

- Não quero nem saber o que o Steve faria com a gente se perdessemos a Nat - Maria arrepia pensando nessa possibilidade.

- Nat? Acorda Natasha - Peggy sacode a amiga que estava quase inconciente - Você precisa ficar acordada, a gente está quase chegando em casa.

- hum - Natasha resmunga encostando sua cabeça no ombro da mais velha.

Maria acelerou um pouco a velocidade do veículo, chegaram em poucos minutos a sua casa. Maria abriu o portão da garagem e entrou, estacionando o carro.

- Me ajuda a levar a Nat pro banheiro - Peggy pede saindo do carro e quase carregando Natasha pra fora.

- Ta bom - Maria acente se aproximando das duas e dando apoio para Natasha - a porta da garagem está destrancada - avisa, vendo Peggy girar a maçaneta abrindo a mesma.

If My Heart AllowOnde histórias criam vida. Descubra agora