Chapter 8

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Não demorou muito para Wanda chegar na casa de Peggy, o motorista do uber pegou um caminho menos movimentado e o percurso durou poucos minutos, a engenheira esperava pela ruiva na porta, já que a mesma havia mandado mensagem avisando que estava chegando.

- Oi Peg - Wanda sorri ao descer do carro, pegando suas coisas do porta malas e seguindo a mais velha para dentro da casa.

- Oi Wandinha, como está? - a engenheira sorri fechando a porta atrás de si.

- Estou bem - a mais nova sorri, levando suas coisas para o quarto que Peggy indicou - Você precisa fazer alguma coisa relacionada ao trabalho? - pergunta jogando seus braços em volta do pescoço da mulher.

- Hoje não, Tony vai me mandar só amanhã os arquivos das novas construções - a mais velha morde o lábio abraçando Wanda pela cintura e puxando a para si - Quer fazer alguma coisa? - oferece, deixando um selinho nos lábios da garota.

- Não sei, eu geralmente fico conversando com a Nat ou assistindo série quando estou em casa - a ruivinha dá de ombros, dando outro selinho na engenheira.

Peggy pede permissão com a língua, logo sendo cedida. Ficaram ali por alguns minutos, misturando suas respirações e experimentando seus sentimentos.

- Quer fazer algo para comermos? - Peggy sugere, puxando Wanda para fora do quarto.

- Pode ser - a ruivinha sorri, seguindo a mais velha até a cozinha.

As duas fizeram um macarrão com queijo e jogaram conversa fora, até que decidiram assistir uma série e acabaram dormindo antes do final do episódio.

[...]

Natasha acordou com o barulho de seu celular, eram onze horas da manhã de domingo. A russa queria ter dormido mais, mas ao ver de quem eram as mensagens, seu mal humor sumiu na hora. Carol estava perguntando se hoje seria um bom dia para ela pintar sua musa, e com um sorriso bobo no rosto Natasha mandou seu endereço para a loira.

Levantou da cama e foi saltitante tomar um banho para tirar sua cara de sono, demorou alguns minutos no banho. Não sabia que tipo de quadro Carol pintaria, então colocou uma regata e um shorts, que seriam facéis de trocar. Desceu para comer algo antes da pintora chegar.

A campainha tocou quando a ruiva estava guardando os pratos que havia usado para comer suas torradas, secou as mãos e se dirigiu à porta.

- Boa tarde, Natasha - Carol cumprimenta, com um sorriso largo.

- Boa tarde, Carol - a russa retribui o sorriso e dá passagem para a loira entrar - Aceita um copo d'água?

- Não, obrigada - a mais nova olha em volta, apreciando a arquitetura da casa.

- Quer começar então? - Natasha pergunta sem graça, mordendo os lábios timidamente.

- Acho que vou te deixar mais a vontade com a minha presença, antes de te pintar - Carol ri, vendo o quão envergonhada a mais velha estava - Quer conversar um pouco antes?

- O-okay - a russa responde nervosa, guiando a loira até o sofá - Você precisa pintar quais tipos de quadro?

- Ah, tenho que retratar coisas que me cercam, como sentimentos, cores, sabores, aventuras, minha visão de felicidade - Carolina comenta, lançando um olhar sugestivo para a ruiva.

- E eu sou o que? - a mais velha arquea uma sobrancelha, fazendo Carol morder o lábio em resposta.

- Você pode decidir, se quer ser minha visão de felicidade, meus sentimentos - a pintora se aproxima da russa, deixando seus corpos a poucos centimetros de distância - Ou sabores - sussurra a última parte, fazendo Natasha arrepiar e soltar um suspiro pesado.

If My Heart AllowOnde histórias criam vida. Descubra agora