Capítulo 29.

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P.O.V (Isabela)

Senti o celular vibrar na minha mão e olhei vendo que era Chris. Deslisei o dedo e atendi.

- Oi - disse após atender.

- Estamos aqui - disse - Onde você está?

- Eu estou com minha mãe, já vamos sair.

Desliguei sem esperar Chris responder. Chamei mãe e saímos do pequeno esconderijo, abrimos o guarda roupa e saímos de lá. Ja de fora do quarto passamos pelas duas portas, e voltamos para aquele corredor, puxei minha mãe e começamos a caminhar até lá. Senti minha mãe solta minha mão rapidamente e um barulho alto contra o chão, parei de andar e virei pra trás vendo minha mãe jogada no chão e um homem na minha frente.

Arregalei meus olhos quando ele pulou em cima de mim, agarrando meu pescoço, segurei seus braços tentando me soltar dele. Ouvi um barulho de tiro e senti meu pescoço ser solto minha mãe tinha atirado nele.

- Vamos, corre - ela me puxou e começamos a correr na direção na luz, que era saída.

- Minha perna, mãe- gemi de dor.

Fui empurrada pra trás com força, caí no chão e bati minha cabeça, minha visão ficou turva. Ouvi barulhos de socos e tapas, olhei pro lado e vi minha mãe brigando com um dos capangas de Jhon. Virei de barriga pra baixo e vi a arma de minha mãe jogada no chão, comecei a me arrastar pra lá mas senti um puxão na minha perna, a balancei pra tentar soltar mas não consegui, chutei o braço do homem que chutou minha perna quebrada, gritei de dor e meu rosto foi molhado pelas lágrimas. Me virei e juntei minhas pernas, o homem estava abaixando pronto pra me pegar, levantei minhas pernas e chutei seu rosto com tudo.

Ao ver o homem cair no chão peguei arma e me sentei no chão, vendo ele vim pra cima de mim novamente. Sem pensar duas vezes apertei o gatilho, meu corpo foi impulsionado pra trás levemente e senti o sangue do homem espirrar em mim. Larguei a arma e caminhei até minha mãe. A ajudei a levantar, e minha perna doía horrores.

- Mãe, minha perna está doendo - comecei a mancar, a dor era muita.

- Falta pouco, vamos.

Assenti e comecei a andar mais rápido. Minha mãe empurrou o portão na nossa frente e pude ver o matagal a nossa frente, a alguns metros de distância pude ver Chaz, Justin e os meninos.

- Chaz - berrei o mais alto que consegui.

Eles se viraram pra trás, pude ver Chaz se assustar e vir correndo até mim. Me joguei em seus braços o abraçando, solucei contra seu ombro sentindo ele me aperta em si. Meu nariz doía um pouco por causa do soco que levei de Jhon mais cedo. Senti Chaz me pegar em seu colo enterrei meu rosto em seu peito e me permiti a descansar, ouvi ele e a nossa mãe trocarem algumas palavras, mas nada demais.

(...)

Chaz e minha mãe me ajudaram a tirar o resto da minha roupa e a entrar na banheira, estava toda dolorida.

Meu corpo relaxou um pouco ao sentir a água quente em contato com o meu corpo. Chaz me deu um beijo na testa e saiu do banheiro. Minha mãe tirou a botinha da minha perna quebrada e olhou meu pé, estava meio roxo e inchado. Ela me ajudou a tomar um bom banho e a lavar meus cabelos, ao passar o sabonete algumas partes do meu corpo arderam por conta dos cortes que que aquele cretino fez em mim, sempre com a ajuda da minha mãe que me ajudou a me enxugar e a colocar uma roupa confortável.

Me deitei na cama e suspirei, me cobri com minha coberta e minha mãe ligou o aquecedor.

- Eu vou chamar o médico pra ver como você está.

Assim que ela se retirou do quarto, Chaz entrou em seguida.

- Isa, eu sinto muito - ele se sentou ao meu lado - É tudo minha culpa. Você deveria ter ido embora quando descobriu de mim.

- Não é sua culpa, Chaz - segurei sua mão e entrelacei nossos dedos - Não se culpe assim, em parte eu também tenho culpa, eu não deveria ter me envolvido com essas coisas, ter respeitado suas regras e não ter me apaixonado pelo seu melhor amigo.

- Eu senti sua falta, princesa - ele abraçou - Eu te amo, Isa.

- Eu também te amo, Chaz.

(...)

O médico cuidou de mim e colocou uma nova bota no meu pé e passou alguns remédio para dor e tal, eu também estava com um pouco de febre mas logo aceabei dormindo.

(...)

Acordei sentindo uma carícia no meu rosto, abri meus olhos e dei de cara com aqueles olhos caramelados, sorri fraco e o abracei recebendo um leve beijo em minha testa, o afastei um pouco e tomei seus lábios com os meus.

Ah, como eu senti falta disso. Acariciava sua língua com a minha, segurei sua nuca firme não o deixando se afastar de mim. Chupei seus lábios e ele fez o mesmo, era um beijo de saudades.

- Desculpe - ele sussurrou - Não deveria ter acontecido isso com você.

- Não se sinta culpado, pois todos nós temos um pouco de cylpa por tudo que aconteceu- suspirei - Você fez de tudo para me proteger e tudo que importa é que eu estou aqui, com vocês.

- Não vai ficar por muito tempo- franzi o senho - Você vai embora amanhã a tarde.

- Just...

- É o melhor para você. Eu tenho que te deixar ir.

Sentindo meus olhos lacrimejarem eu penso no quanto eu amo esse homem e não queria deixá-lo. Dói tanto ter que deixá-lo contra minha vontade e por causa de outras pessoas. Eu viveria essa vida com ele, eu continuaria vivendo esse AMOR BANDIDO com ele, mas, eu não posso.

- Eu preciso de falar uma coisa - falei colocando minha mão em seu rosto.

- Fala - ele acariciou minha cintura. Suspirei.

- Eu te amo!

Instantaneamente, Justin me olhava sem expressão no rosto, ele se assustou levemente, mas depois sorriu, um sorriso lindo e enorme. Seus olhos encheram de alegria. Ele abriu a boca algumas vezes, mas nada saiu. Mas ele tomou uma decisão.

- Eu também te amo, Baby!

Agarrei seus lábios novamente e os beijei. Ele se levantou da cama e me levantou junto, me colocando em pé ao seu lado. Ele entrelaçou seus dedos nos meus e começou a me guiar pra fora do quarto devagar. Ao chegarmos nas escadas ele foi para trás de mim e me abraçou por trás, entrelaçando nossos dedos em frente a minha barriga. Descemos as escadas devagar até chegar na sala de jogos, ao passar pela sala vi pela janela que já era noite, Justin ligou a luz da sala de Jogos eeee:

- Feliz aniversário, Isabela!

Abri um sorriso enorme. Ninguém esqueceu! Mesmo com tudo acontecendo, eles não se esqueceram do meu aniversário.

- Feliz aniversário, amor - Ouvi Bieber sussurrar em meu ouvido.

Me virei pra ele e lhe dei um abraco em logo em seguida o beijei. Fui puxada levemente me fazendo eu me separar dele, mas recebi uma chuva de abraços. Chaz, Ryan, Chris, minha mãe e Caitlin.

Chaz trouxe o bolo pra miim e colocou na minha frente, mandando eu fazer um pedido.

- Faz um pedido.

"Por favor, não seja o fim."

Abri os olhos e assoprei as velas.

Já no quarto, senti algo gelado no meu pescoço, e vi as mãos de Justin passando em frente ao meu rosto e acompanhei as mesmas, era um colar com a letra J, sorri e virei meu rosto pra ele.

- Eu quero ter você mais uma vez antes de parti - ele sussurrou no meu ouvido.

- Eu sou completamente sua.

Justin se deitou por cima de mim delicadamente e me beijou, essa seria a nossa última noite juntos!

Amor Bandido (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora