capítulo 4

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Ao chegarem na Fazenda Cláudio Ana e Patrícia esperavam com aparente preocupação.
Vitor ajudou sarah a descer e ela murmurou um tímido obrigado. Vitor tocou a aba do chapéu num comprimento silencioso. - ja vou indo, preciso ter uma conversa com Tião.
Antes que Sarah pudesse dizer algo em protesto ele lhe virou as costas montou o cavalo e saiu. Certamente ele chegaria já rosnando para o pobre rapaz que nada tinha a ver com o acidente que sofrera. Sarah já o imaginava esbravejando e gritando incapaz de aceitar qualquer explicação como fez com ela mesma.

Patrícia chegava perto dela com olha cheio de culpa
-aí ,amiga! Que susto você me deu.
Sorte que Vitor foi ao seu encontro.
Ela se mostrava realmente preoculpada. - me sinto tão culpada.
- não foi culpa sua, alguma coisa assustou o meu cavalo.
Mas oque importa é que eu estou bem. - sarah diz na tentativa de animar a amiga .

-Que bom ! - Patrícia diz mais aliviada - vamos entra pra você tomar um banho e descansar, vamos festejar hoje , lembra ?. - Patrícia diz bricalhona. Então sara se lembrou que Vitor não aceitou o convite , Sarah experimentou nesse momento uma estranha sensação de abandono, e se recriminou, não devia se sentir assim com relação a ele.
Mais tarde haveria uma festa ali e ela iria relaxar independente dele estar ou não.

Após seu banho Vitor vai ao guarda roupa e pega uma calça jeans e camisa social preta. Ele sabia que aquela era uma decisão ruim mas mesmo assim ignorou todos os sinais de alerta que a sua razão estava lhe enviando. Já vestido ele tantava se convencer de que era apensa uma festa para o pessoal da fazendo da qual ele tambem fazia parte. Olhando o relógio que ja marcava dez horas pegau seu chapeu e seguiu para festa montado em trovão.

Sarah e Patrícia dancavam uma animada música country. Elas realmente estavam se divertindo. Ja tinha duas horas que que a festa seguia animas e todos os convidados ja haviam chegado, uns dançavam na pista de dança improvisada outros formavam grupos onde conversavam animadamente. Havia uma grande mesa onde havia varios canapes e frios e varios outros pratos porcionados.
Sarah ja tinha perdido a esperança de encontrar Vitor por ali quando Tião se aproximou dela com seu sorriso fácil.
- quer dançar comigo ? - o jovem peão pergunta muito próximo a seu ouvido e ela assente que sim.
Eles dançaram juntos de forma alegre e animada, Tião a tocava sempre que tinha uma oportunidade e em posse de algum drink alcoólico Sarah não parecia se importar.
Já tinha uma hora que Vitor havia chegado mas se mantinha afastado das aglomerações apenas observando de um ponto onde pouco poderia ser visto até que Cláudio o alcançou.
- que bom que você veio,pega ai e relaxa um pouco .-Ele diz jogando uma cerveja ao cawboy que estava apoiado em uma cerca com o chapéu branco enterrado até os olhos
- valeu!- ele pega a bebida decidido que se manter sobreo não era a melhor escolha.
- que susto aquela pequena nos deu hoje,não? - Cláudio diz notando a direção fixa do olhar de Vitor.
- verdade. - ele se limitou a dizer.
- Ela me parece uma boa moça. Um tanto ingênua, quando olha pra ela sinto vontade de protege - la.
Só então Vitor moveu o olhar para o primo.
- você sabe que Zeca é apaixonado por Patrícia?- Vitor muda o foco da conversa.
- sei . Ele é um bom sujeito.
- ele não se acha a altura dela. Por isso nunca falou nada. - ele tá um grande gole em sua cerveja.
- Isso quem decide é a própria Patrícia. Se ele a ama tão ele vai lutar por ela. Não importa se ele é um patrão ou empregado, ele so tem que ser homem pra assumir e cuidar dela. - Cláudio concluiu de forma que Vitor sabia que ele não falava só de patricia.
- talves não seja tão simples.

Vitor volta o olhar para a pista de dança e não encontra mais Sarah. Ele moveu o olhar pelo ambiente a sua procura, ela estava servindo -se no buffe ainda acompanhada de Tião que vez ou outra dava algo em sua boca .
Tião era jovem como Sarah, e com toda certeza ele seria uma Boa opção pra ela Vitor pensou tentando se convencer. Porém diante daquela contatacao
Vitor sente seu corpo frever com um sentimento que não lhe era familiar.

Tião toca constantemente em sua cintura e ela sorri pra ele. Apesar daquela mulher não lhe pertencer Vitor sentia-se extremamente enciúmado . Como ela não podia deixar que qualquer um a tocasse daquela forma.
- vai lá e convida ela pra uma dança. - a voz de Cláudio sua ao seu lado.
Já havia se esquecido de sua presença ali. - esculte oque eu te digo e a convide ou vai se arrepender. - ele diz a se afasta deixando Vitor com uma batalha interna.
Sarah estava maravilhosa! Um vestido que se moldava no corpo dela até sua cintura e se abria no quadril ate os joelhos, seus cabelos desciam em uma cascata negra em suas costas. Os efeitos daquela visão causa lhe um formigamento familiar tornando sua calça um tanto apertada.
A música muda pra um sertanejo universitário bem lento. E Tiao diz algo no ouvido de Sarah que assente e o acompanha para a pista de danca emprovisada num ímpeto de coragem Vitor rompe em direção ao casal
Ele toca o ombro de Tião e ela o olha surpresa.
-eu vou dançar com ela agora. -diz para Tião mas sem tirar os olhos de Sarah.
Ela sente seu coracao desparar pois até entao não acreditava que ele estivesse na festa.
Ele tomou sua mao sem esperar por uma resposta e sarah sendo puxada diz a tiao que se mostrava insatisfeito com a interrupcao do cawboy .
- depois e danço outra com você Tião .- e lhe dá um sorriso amistoso .

Vitor a puxa de encontro a seu tórax largo .
- estou surpresa em te ver aqui . -ela diz com olhar questionador. -
- é uma festa para todos da Fazenda. - ele diz irônico.
- claro que sim. Só disse isso porque você disse que não viria.
- Mudei de idéia . - ele deu de ombro - afinal eu tenho esse direito , certo?
- certo !- ela limitou se a dizer.
- ta rolando alguma coisa entre você e o moleque do Tião?- ele diz bruscamente .
A pergunta e a forma autoritaria a pega de surpresa e Vitor nota o corpo curvilineo se tornar tenso em seus braços e o olhar dela se tornar severos.
- acho que isso não é da sua conta.- ela retruca ríspida.
- vi você flertando com ele e quero saber se está ou não?
- oque isso importa pra você ? - ela ergue o queixo num gesto atrevido -sou livre pra flertar com quem eu quiser. Mas pra acabar com isso, não está rolando nada , ainda.

A resposta dela apesar de malcriada trouxe a Vitor uma satisfação além do que ele acreditava sentir.
- isso é bom -  ele fiz debochado -
- oque quer dizer?
- que sua resposta me agradou . Um problema a menos não ter que matar um homem hoje. - ele da di ombro
- nao estou entendendo voce, - ela diz entrigada -  você me afastou desde que cheguei e agora me diz essas coisas?
Vitor a preciona mais contra si enquanto observa um volta. A área da picina vazia e sem que Sarah notasse Vitor a conduzia para la .
-não seja ingênua!  - ele diz ao chegarem a uma pequena arvore que encobriria pacialmente de curiosos - Voce sabe como me deixa e eu sei que você sente o mesmo também. Seu corpo reage a mim. Não negue.
So então Sarah notou oque ele fizera , agora ela estava encuralada e tinha o corpo dele a precionando oque lhe dificiltava o raciocinio.
- eu ... Eu não sei do que você está falando - ela diz fixando o olhar no peito que se mostrava pelos fois botões abertos da camisa dele. - e se isso for verdade oque importa?
Ele segue o olhar dela e abre mais dois botões e tomando a mão dela Vitor a incentiva a toca -lo.
Num ímpeto de curiosidade os dedos trêmulos e delicados começam a acaricia. Ela nota os efeitos que suas carícias mesmo que desajeitadas estão causando no corpo másculo.
A respiração dele se torna intensa e chicoteia seu rosto e as grandes mãos pousadas em seus quadris a precionam contra ele e a grande ereção e sentida contra sua barriga.
Vitor rampa a distância e beija os lábios de sarah que responde com a intensidade presente no seu olhar. Vitor interronpe o beijo sobre um gemido de protesto de sarah.

- Não se esqueça que estamos em público, -  ela olha em volta saindo do transe em que estava e vitor continua - mas podemos fazer assim: te levo pra minha casa agora e vou foder você até matar a minha e a sua vontade.
Ao dizer  isso em seu ouvido ele vê a pele do seu pescoço que se arrepia de imediato e sorri de satisfação
Sarah por outro lado está excitada demais pra raciocinar ela podia sentir a umidade em sua calcinha e seu sexo  latejar de desejo mas sabia que a decisão não era tão simples. Se dissese não Vitor a deixaria em paz e ela teria de lidar um uma frustração sexual entensa, e certamente o orgulho masculino o impediria de fazer uma segunda proposta. Se aceitasse ela aceitasse teria que abrir mão do puritanismo em que viveu a vida interia. Sarah se guardou a vida interia para um amor que não tinha certeza se cheguaria.  E agora devia aceitar o clamor de seu corpo e saciar e tesão que a consumia  ou seguir em frente sem saciar o seu desejo?
- eu aceito!

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AMOR CAIPIRA  (concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora