capítulo 19

563 42 3
                                    

Sarah caminhou para o estábulo conduzindo aquela fera em forma de homem. Era inegavel que ela estava assustada,seus pensamentos em um turbilhão , só então se deu conta de que pouco conhecia aquele homem.
Ela simplismente se apaixonara de forma avassaladora e ali estava conduzindo-o. Sarah se sentia vulnerável agora que tentáculos de medo e incerteza a estavam tateando.
Ela o amava isso era certo mas teriam eles um futuro juntos?

Virou pra olha - lo , tinha um corte no supercilho e o nariz estava sangrando. Seus olhos estavam fitos nela e Vitor não estava gostando do que estava vendo. Ela o estava olhando com espanto e até .... medo.

Vitor estava com raiva de si mesmo. Sarah era a última pessoa que precisava lhe olhar daquela maneira, seu olhar o feria. Queria saber oque se passava em seus pensamentos, sua delicada mão estava gelada é provável que ela nunca tivesse presenciado uma briga de touros. Aquilo provavelmente não fazia parte do mundo em que ela vivia e fora criada.

Ele passou a mão pra limpar o sangue do nariz que começava a pingar na camisa foi ai que sarah viu que os nós dos dedos dele tinha sangue mas não dava pra saber se era dele ou não. Ele seguiu o olhar dela e também viu o sangue.

Sarah estava espantada com a força dele havia encarado três homens e ainda agia como se não tivesse acontecido nada. Estava ali na sua frente emanando força e virilidade.

Não sabia oque havia levado Vitor a esse nível de violência mas sabia que de alguma forma tinha a ver com ela. Mas estava com medo das respostas de suas perguntas.

- eu estou bem. - ele diz passando por ela que o olhava séria . - vamos embora.
Inacreditável que iria agir com daquela forma. Sarah se irritou com tamanha teimosia, mesmo em duvida se aquele era o melhor momento ela decidiu se impor.

- ei, eu vou conduzir o trovão - Sarah disse seguindo ele .

- não enquanto eu estiver aqui. - Ele disse montando o trovão sem dar margem pra discussão.

- você não está bem Vitor. - Ela tenta argumentar.- não seja teimoso me deixe conduzir .
- suba . - ele diz cortante. Era inutil argumentar , Sarah sobe na garupa dele que sai galopando pra longe daquela confusão.

Rapido chegaram na intimidade de sua casa, Sarah sentia um misto de sentimentos, estava aliviada por estarem no aconchego o lar ia passo que se vai sozinha com o homem que agora trazia tanta confusão em seu peito. A casa estava escura e silenciosa quando entraram ela caminhou com Vitor para o banheiro e ordemou que ele se sentasse na tampa da privada enquanto pegava a caixa de primeiros socorros no armário do banheiro . - eu estou bem mulher. - ele continua a protestar . - é só um corte de leve.
- sim ,que precisa ser tratado.- ela diz brava. - agora fique quieto enquanto eu faço isso.
- não me manda ficar quieto.-
Munida de algodão e soro fisiológico ela se por de frente pra ele. Tentando parecer o mais calmo possível ela começou a molhar o algodão com soro.
- Vitor porque saiu no soco com aqueles homens? - ela pergunta calmamente . Vitor aperta o maxilar de forma tensa enquanto aperta os punhos . - não importa. -
- foi por minha causa né? - Ela diz apertando o algodão contar o ferimento.
- aaiii! Mãozinha pesada ,hein?
- Não reclama. Quem mandou ficar brigando . - Ela olha divertida enquanto ele faz cara de dor - aposto que os socos doeram bem mais.
- já to acostumado.-da de ombro pousando às mãos na cintura dela. Seus seios estavam na altura do rosto de Vitor. O ar toma uma atmosfera sensual apesar do misto de sentimento de ambos - estou gostando desse tratamento particular. Ela sorri de lado com olhar pensativo. Estava aliviada dele está bem. Depois de poucos minutos em silêncio ela decide falar.

- tive medo por você. - ela diz num fio de voz . Era a verdade ela teve medo.
Vitor a olha nos olhos buscando entender oque tinha visto la no estábulo tomou suas mãos e a faz olhar em seus olhos.
- e de mim Sarah , você teve medo?-
Ela respira fundo, fazendo essa pergunta a si mesma. Tinha medo de está dando uma fila apaixonada que seus pais a acusaram. Mas em seu coração sabia que estava segura com ele.
- não , como disse tive medo por você . - ela volve o pescoço dele num abraço apertado .-
Tive medo que se ferisse .- confessou ..
Vitorrespirou aliviado com aquela resposta. Levou as mais em seus cabelos numa carícia possesiva
- nunca sinta medo de mim. Eu jamais te machucaria. - ela assente que sim e Vitor puxa ela pra um beijo profundo e apaixonado .
Era incrível para ele um lobo solitário saber que tinha alguém preocupado com ele que seu bem estar era importante principalmente pra ela. Vitor termina o beijo é a olha por alguns segundos.

- é incrível como você consegue me fazer sentir completo. - ele pega sua mão e beija ambas as palmas - com você eu sinto vontade de ter coisa que um dia eu pensei que não era mais digno de ter. - ele pausa um pouco mais , enquanto Sarah olha curiosa pra ele. - por isso eu sei que é inevitável. - ele tira do bolso uma caixinha de veludo vermelho e Alice ao vê da um passo para trás surpresa .
- casa comigo? - ela cobre os lábios com as mãos e diz alguma coisa que ele não compreende. Seus olhos estão marejados de emoção

- sim. Mil vezes sim. - Ela o abraça de seu coração estava acelerado, e sua respiração estava entrecortada tinha medo de está vivendo um sonho. Vitor deposita a cabeça na curva do pescoço dela e começa a dizer o quanto ela a amava.
Ele a afasta a abre a caixinha e um diamante solitário se apresenta de forma encantadora ele pega o anel e o coloca no dedo anelar direito e a observa admirar a joia de norma apaixonada.
- Vitor ele é lindo.-

- foi isso que eu fui fazer com a Olívia. - ele sorri travesso - Ela me ajudou . Sarah olha pra ele surpresa jamais teria imaginado isso e cora ao lembrar o quanto sentiu ciumes quando ele saiu.

- agora é oficial , você é minha enfermeira particular. - ele diz sorriso. Ela tira o olhar do anel e olha sério pra ele.

- pensando bem ,é melhor eu pensar mais - e lhe lança um olhar bravo de brincadeira - você é autoritário dominador e agora brigão.

- falou a senhora increnca . - ele disse puxando ela pra um abraço - me beija vai.

AMOR CAIPIRA  (concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora