AMOR CAIPIRA (concluído )

capítulo 20

O despertador soa na cabeceira da cama, Vitor se mexe pra silencia-lo. O movimento trás lembranças da noite anterior , o ciúme a briga e o pedido de casamento.
Aquele simples pensamento gelou seu estômago, essa morena entrou em sua vida e ele a estava convidando pra ficar.
Ele olha pro lado e a visão do corpo semi nu de sua morena lhe causa imediato efeito no seu baixo ventre. Um sorriso satisfeito lhe escapa, em pensar que a pouco tempo oque dominava suas manhãs e noites era a solidão.

Vitor levantou -se em silêncio em direção a cozinha e na janela seu olhar se perdeu no nascer do Sol entre as montanhas, era uma visão incrível. Não lhe saía do pensamento que agora era um homem noivo, lembranças de sua falecida mulher lhe vieram a mente. Eles eram tao jovens mas era amor oque ele viveu com geovana, seu primeiro amor, se a tragédia no parto não os tivesse separado certamente estariam juntos para sempre.
Já havia se esquecido desse sentimentos que estava vivendo nas últimas semanas, vitor simplismente se entregou ao trabalho e a solidão.

Enquanto Vitor estava perdido em seus pensamentos, ele sentiu delicados braços o circularem pela cintura, abraçando-o por trás, era boa aquela sensação. O rosto dela estava colado em suas costa e suas respirações seguiam o mesmo ritmo. Vitor sentiu Sarah lhe depositou ali um castro beijo.
- já cordado? - a voz dela soou baixa rouca. Sarah tentou ver por cima dos ombros largos oque ele via mas sem sucesso.
- é um hábito bem saudável, sabia ? - ele sorriu de lado e a trouxe para sua frente.
- que paisagem incrível , Vitor!
Eu não havia observado o nascer do Sol aqui.- ele adorava forma vibrantes que ela respondia a cada nova descoberta, oque era comum para ele era uma incrível novidade para ela,
e essa reação era bem positiva afinal se os seus planos se concretizasse aquele seria o lar de ambos.

Ambos estavam abraçados, e nenhum dos dois ousava quebrar o silêncio que era dado como reverência a onipotência do Sol nascente .

Enfim Vitor quebrou o silêncio .
- Sarah precisamos falar com seus pais .
Vitor notou como o corpo dela se tornou tenso, sem olha-lo Sarah se afastou para a bancada da cozinha. Vitor sabia que aquele seria um ponto delicado mas era necessário encarar o assunto quanto antes - você pouco me falou deles e eu preciso saber tudo a seu respeito - ele se apioa no lado oposto da bancada enquanto ela enchia o suporte e cafeteira de água.
- oque precisa saber sobre meu pais além do fato de que rompi com eles para estar aqui. - ela não o encarava. E seu tom parecia quase bravo.
- certo! E como acha que eu devo agir nessa situação? -  Vitor questionou -
Você chega aqui como uma universitária dedicada a ajuizada e derrepente some por dez dias sem ao menos me avisar, rompe com seus pais e volta pra mim como se nada em sua vida tivesse mudado.- ele cobre  cabeça com ambas as mãos escolhendo como das continuidade .- eu não sei se isso é normal pra você Sarah. Mas as coisas não serão assim daqui por diante. -  as palavras de Vitor não dava margem para qualquer argumento e Sarah não gostou do que ouviu.
- Vitor posso te contar oque você quiser a respeito do meu passado e dos meus pais ,mas eu não vou procura - los. - Ela foi enfática .
Vitor a observou por instantes antes de se levantar e dar a volta na bancada se colocando na frante dela . Ele estende a mão e coloca uma pequena mecha de cabelo negros de Sarah atrás da orelha.
- minha pequena encrenca! -  sua mão desce ao delicado queixo fazendo ela olhar direto em seus olhos . - eu não perguntei  se nos  iríamos reatar com sua família. Eu estou afirmando que o faremos . - celando o contato com um beijo rápido ele se afastou caminhando para o quarto não sem antes ouvir passo o seguindo .
Ela estava disposta a discutir mais um pouco ele concluiu.
- oque você pretende com isso Vitor? -  Sara o seguiu pisando forte -  não vou aceitar ordem sem entender , os porquês.
Vitor agora abotoava sua camisa tranquilamente enquanto via em Sarah uma criatura prestes explodir.
- não quero entrar em sua vida a custo da sua família. - ele diz por fim.
- sabe que família é importante pra mim, se não está disposta a respeitar isso não daremos certo.
-  você não pode me dizer oque fazer. - sarah diz levantando a voz que até então estava lutando pra controlar.
- você é minha noiva , sim eu posso. - Vitor disse calmamente sem se mostrar atingido com as alterações de Sarah.

-  então eu acho que é isso.- sarah pausou um pouco -  fui apenas uma garota que você gostou de foder e agora quer dominar. Não creio que estou disposta aceitar.
Os olhos de Vitor se tornaram negros como a noite e ela sabia oque significava.
- sim adoro foder você  minha increnca e você dora ser fodida,então porque você não para de agir como uma criança mimada de decide oque você quer exatamente.
- mimada ? é isso que você pensa a meu respeito, Que sou a garota da cidade que está se aventurando em um mundo diferente para contrariar os pais?
- quase isso. Acho que passou tanto tempo presa em um quarto estudando que perdeu a noção de realidade. Seus pais estão apenas tentando te proteger e você está resolvida à se revelar contra eles. E não.... Eu não quero dominar você !
só não quero que futuramente você me culpe por suas escolhas impulsivas. -
    Era o fim da discussão,
Por um tempo houve um silêncio Vitor terminou de se preparar pra sair e quando já estava na porta segurando seu chapéu ele voltou a Sarah que estava tomando uma xícara de café na cozinha.
-Você tem planos para hoje ?

- não tenho nada! Você tem algo em mente? - ela perguntou virando para olha - lo.

Sua rotina ali tinha que ser estabelecida, tinha uma vida para organizar mas aquele dia seria para não pensar em nada. Principalmente após uma noite tão turbulenta.
- estava pensando em levar você para pescar. Oque você acha?

Sim aquilo era uma Boa idéia, ar fresco e um pouco de aventura , já que pescaria não era um esporte familiar.

- eu ia adorar! Certamente será uma experiência incrível e a minha primeira. -  Ela sabia que poderia ser um desastre e que certamente Vitor iria se divertir com sua inexperiência.
-quero conversar com você. Ainda não terminamos mas.... vamos tornar isso mais leve.
Sarah assentiu com um suspiro fraco , talvez não seria tão empolgante assim.
- volto daqui a pouco tenho que supervisionar algumas coisas e volto pra irmos.

logo após sair com trovão Vitor sentiu no corpo os efeitos da briga, já estava arrependido de ter escolhido trovão como condução aquela manhã.
A cada galope do cavalo uma parte nova do seu corpo se mostrava dolorida .

Chegou no estábulo e os peões estavam conversando de forma eufórica e o conteúdo da conversa era  Vitor e como ele foi domado por sua namorada da cidade.
Já era esperado que ele ia ouvir esse tipo de zombaria porque esse é o tipo de acontecimendo que rendem grandes histórias .
Ao colocar trovão na baía logo Zeca um dos peões mais antigos se aproxima dele.
- Vitor meu amigo, é mais fácil nois topar com boi bravo do que contigo. - ele disse em tom de brincadeira encostado relaxadamente em grandes blocos de feno empilhados próximos a baia. - chegou notícia pra nois dos peão e tão bem machucado.
Ao recordar deles e dos motivos que o levaram a ira total Vitor sentiu seu sangue ferver nas veias novamente.
- com certeza eles levaram menos do que mereciam.- Vitor disse enquanto acariciava trovão. - e que eles se mantenham longe do meu caminho. - as palavras soaram como um veredito.
Os peões se entreolharam e havia uma tensão no ar , Léo o recém chegado entres os trabalhadores resolveu quebrar o clima tenso.
- mas bonito mesmo foi ver a dona Sarah domando o valenti aqui. - ele pondo o braço nos ombros do amigo. - vocês já tinha visto alguma coisa parecida com aquilo piãozada?
Enquanto Vitor se mantinha sério todos os três que ali estavam riam de forma descontraída.
- ja chega. Vão trabalhar que o dia vai ser longo . - ele pegou o chapéu e o limpos Na perna da calça. - Leo vai chegar o caminhão pra recolher essas mesas da festa, quero que você esteja a frente de tudo e não perca nenhum dos trabalhadores de vista.
- Zeca toma as frente dos trabalhos de hoje. - ele colocou o chapéu saiu sem olhar pra trás - vou estar ocupado o dia inteiro.
E não passou despercebido os murmurinhos e risadinha debochada os peões. 

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Bjkasss