Capítulo VI

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Os lindos comparsas de Maia a esperaram tirar as sandálias de salto e calçar um tênis — além de pegar uma bolsa específica — para voltarem ao grupo, com Danilo à frente da comitiva e ela segurando a mão de Victor como o casal que deveriam ser. Os encontraram muito mais rápido, com a noite chegando o frio litorâneo veio junto e eles se acomodaram na grande sala de estar da área interna. Os enormes sofás brancos pareciam realizados em ter tanta gente apreciando seu estofado.

— Finalmente! — exclamou Dona Glória.

— A culpa foi minha, senhora.  Precisei desmontar parte das malas para encontrar esse tênis confortável. Meus pés estavam me matando...

— Ah, querida, sua viagem foi bem mais longa, não é? Danilo disse que estava fora do país.

— Sim, — concordou, sentando no sofá com Victor e Danilo ao seu lado. — Todos os meus livros foram lançados lá há um tempo, então fui para uma sessão de autógrafos e apresentação do próximo livro que será lançando lá e aqui simultaneamente, daqui pouco mais de um mês.

— Você é escritora? Espera... Maia Campos... AH, MEU DEUS!! — reverenciou Dona Glória.

— Ah, não. Mainha vai ter um troço. — murmurou Yasmim.

— Por que? — questionou Caio, sem entender a cena que se desenhava.

— EU AMO OS SEUS LIVROS!!! — conseguiu dizer, depois de se acalmar um pouco. — Tenho cada um deles e estou esperando ansiosamente pelo próximo! Mas que coincidência maravilhosa!

— Fico muito feliz de ouvir isso da senhora, Dona Glória. Quando o Victor me contou que você lia meus livros não acreditei, — Maia apertou a mão dele para que ele mantivesse a cara de paisagem. — mas por precaução... trouxe um presente.

— Não me diga... — murmurou Dona Glória, ao ver Maia tirar um exemplar da bolsa.

— Meu editor me enviou algumas cópias do próximo lançamento para eu confirmar a liberação para a gráfica. Trouxe para você, esse é muito especial pra mim, é o último da série Destinos Cruzados.

Dona Glória suspirou ao abrir o livro e encontrar uma dedicatória ali.

"Que a história de amor desse livro enlace sua mente e que seja um eterno lembrete do amor que está à sua frente.
Não escrevo apenas para levar o leitor para longe, mas para que eles confirmem que minhas palavras não são fantasias. Que a vida dos meus personagens-amigos é tão real quanto a de quem está lendo.

Com amor,
Maia"

— Vem cá... me dá um abraço. — Dona Glória a apertou em seus braços, emocionada. Não acreditava na série de coincidências que estavam vivendo até agora, como diziam os livros: eram Destinos Cruzados.

 Não acreditava na série de coincidências que estavam vivendo até agora, como diziam os livros: eram Destinos Cruzados

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Mais tarde Maia e Victor se encontravam sozinhos no quarto, colocariam em prática a ideia de Danilo. Passariam a noite se conhecendo, até que gostassem de verdade um do outro, assim, mesmo que precisassem mentir sobre estarem namorando, não mentiriam sobre se gostarem.

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