Capítulo 29 - Talvez Matar Por Defesa, Não Seja Pecado

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Dentro de alguns minutos estavam todos na sala, a parede ainda brilhava transparente.

- Sou Damon Bryan, sou filho de Gregório Bryan, e em nome dos anjos, peço agora que se feche esta passagem. - Damon recitou como uma canção sombria.

O brilho que circulava a parede toda se dissipou, assim como a transparência, e agora a parede não era nada mais que uma simples parede comum.

- Bryan? Esse é seu sobrenome? - Nick perguntou, fazendo todos nós olharmos para ele com surpresa.

- Algum problema? - Damon perguntou, gentilmente.

- Esse nome .. parece.. - Antes que ele terminasse de falar, eu abri a porta, chamando-os.

Damon saiu primeiro, seguido por Safira, eu ainda estava na porta, esperando Nick passar.

Assim que ele passou por mim, peguei ele pelo braço, observei por um instante,  vendo Safira com Damon se distanciarem de nós, andando um pouco a frente, conversando.

Nick e eu começamos a andar, devagar. Enquanto por incrível hábito, eu continuava a apertar o braço dele.

- O quê é isso mulher? Vai quebrar meu braço!

- Nicolas, às vezes você me surpreende. - Falei num sussurro.

- O quê eu fiz agora? - Ele perguntou.

- Você ia dizer que o nome dele é de gay.

- Bom, você deve se lembrar que todos os Bryan que conhecemos eram gays. - Ele disse. - Talvez fosse um mal dos Bryans.

- Nick.. Pelo amor de Deus!

- Porquê você ficou brava?

- Você não deve sair por aí zuando o nome das pessoas.. - Alertei. - Eu achei que Damon fosse pular no seu pescoço!

Nick gargalhou. E em seguida apertou a minha buchecha.

- Ele é muito contralado.. Não sairia por aí pulando nos pescoços das pessoas.. - Ele disse ainda rindo.

Damon virou-se junto com Safira, nos encarando.

- Tudo bem por aqui? - Perguntou.

- Claro. Porquê não estaria? - Nick respondeu com outra perguntou. - Bryan.

Eu bufei irritada, porém Damon pareceu não se incomodar. Ele podia parecer extremamente calmo, mas eu via algo além disso nele. Como uma calma assassina.

Ele porém, apenas sorriu, e em seguida olhou para mim.

- Então pode nós dizer o quê você pretende fazer?

- Claro. - Respondi. - Venham todos aqui.

Todos nós fizemos uma pequena roda, estávamos no corredor do quarto do Damon, de frente com a porta com a placa "não entre" pendurada.

Sussurravamos, por pura precaução, ou por alguma idiotice.

- Ok. O meu plabo é o seguinte: Eu tenho um portal comigo, posso chamá-lo a qualquer hora e lugar e ele aparecerá. Certo? - Encarei Damon, esperando uma resposta.

- Certo. - Confirmou ele.

- Então, nós vamos até onde Jonathan está preso.. - Nick me interrompeu.

- Eu sabia. Você não pode fazer isso é perigoso.. Ta tentando se matar?

- Eu não posso deixá-lo. - Argumentei.

- Tudo bem que vocês estão juntos, mas ele iria querer isso? - Indagou Nick.

- Vocês estão juntos? - Damon perguntou, meio pasmo.

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