Uma semana se passou. E a parte inferior do mundo, tinha se transformado numa verdadeira cidade. E, eu ainda me surpreendia com tudo aquilo.
A cidade ficava toda iluminada de noite, por tochas com fogo vermelho azulado, magnífico.
E, nas casas existia eletricidade, por magia, claro. Com lâmpadas, como as que eu era acostumada a ver sempre, mas a magia que percorria aquela pequena cidade, era boa. E eu sentia isso.
Mesmo que eu ainda achasse injustiça eles não pagarem por água e luz, como todas as pessoas lá de cima fazem, e na maioria das vezes pagam uma grana preta, eu não podia fazer nada, afinal era magia. E, ali obviamente não existia um governo, ou outra coisa superior que exigisse pagar pelo uso da água e luz. O quê no meu caso era reconfortante, já que eu não tinha um centavo no bolso.
Cada família tinha sua própria casa, e casas era o quê mais tinha alí, ainda que o número de pessoas fosse pouco, existia casas desocupadas, afinal, o número de pessoas poderia dobrar dependendo da reprodução de cada família, casal, e filhos.
Então, era bom ter casas há mais. Como minha mãe diz, melhor previnir do que remediar.
Cada família tinha seu pedaço de terra, para que pudessem plantar e sobreviver.
De onde veio tantas sementes? Vai sabe! Talvez estivesse tudo incluído no pacote. Como várias outras coisas que apareceram magicamente, como roupas, joias, escovas de cabelo, de dente, utensílios da casa, a mobília.. E por aí vai..
O quê importavam é que as pessoas estavam realmente felizes, andando pelas ruas, fazendo um piquenique na praça, e tinha um salão perto da praça, grande, com piso de mármore branco, lustres de cristais por todo teto, e uma fonte de água bem no centro, deixando tudo inacreditavelmente lindo.
Aquele era o salão de bailes, e dominou-se, Salão Branco. E, certamente fazia todo sentindo, já que o salão era todo branco, com pequenos detalhes dourados, nos entalhes das paredes.
Provavelmente a fonte de desejos foi destruída, pois não a achamos em nenhum lugar, mesmo assim algo em mim teimava em dizer que ela estava lá, em algum lugar, escondida.
Até eu tinha minha própria casa, com o meu sobrenome entalhado num arco dourado em cima da porta " Everdeen", uma casa só pra mim. Isso era um sonho. Minha mãe ficaria louca se soubesse que eu estava morando sozinha, porque definitivamente eu não sabia cuidar nem de mim, quanto mais de uma casa.
Eu só não entendi porquê, do arco com meu sobrenome entalhado, nenhuma outra casa tinha aquele arco com sobrenome, só a minha.
Mas o que eu podia fazer além de aceitar?
Durante essa semana, eu tinha conhecido toda essa pequenina cidade, ficando literalmente admirada com tudo. As pessoas me aceitaram, me agradeciam pelo o quê eu fiz. Eu me senti bem, por não ter matado aquelas pessoas inocentes, que hoje me deixava circular entre elas, como uma pessoa normal.
Surgiram perguntas sobre minhas asas, sobre eu ser um anjo. Jonathan até sismou em me chamar de "anjo" agora, o quê era carinhoso, e meio desconsertante. Ele não parava de dizer sobre minhas asas, como elas eram lindas, e que gostaria de vê-las novamente.. Assim como Nick, Damon, Louis, e Safira, mas eu fiz todos que estiveram presentes no dia em que eu me transformei prometerem que não falariam nada sobre eu ter asas, porquê já era estranho andar no meio das pessoas se sentindo diferente por ter o poder do anjo, imagina se todos soubessem que eu tenho supostas asas?Que eu sou um anjo de verdade? Seria uma loucura!
Eu tentei responder o quê eu podia sobre minhas grandes penas brancas, para Nick, Jonathan, Damon, Louis, até Safira estava curiosa, tentei explicar tudo deixando de fora sobre o Jonathan anjo, porquê eu ainda não conseguia revelar o quê o anjo me disse, sobre ele ser o Jonathan, sobre tudo. Me sentia insegura, e não me sentia preparada.
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A História De Um Anjo
RomanceSamantha Everdeen era apenas uma garota normal, até descobrir que ao nascer um anjo deu á ela o poder angelical, e com isso ela pode destruir um mundo, que até então ela não conhecia. Assim, como pode matar Jonathan um garoto convencido e irresistív...