Inocente pecado

Capítulo Vinte

Alessandra

Entro em casa, e deixo o Thomas na sala. Vou arrancando o vestido enquanto entro no quarto e Tom está logo atrás de mim, me agarrando. Mas dou um tapa em suas mãos que estava em meus seios, e ele tira.

-Deixa eu preparar um banho pra gente? Quero cuidar de você por todo esse tempo que te fiz perder. Falo numa voz sensual.

-Anjo, estar com você recompensa – Lembro dos anos que nos conhecemos e o quanto isso demorou pra acontecer. Mas essas duas semanas foram mais longas do que qualquer ano que passou.

Estou tão à vontade só de calcinha desfilando pra lá e pra cá, quase como se não tivesse ninguém me olhando, claro, que ele me elogiar tanto, me deixa bem confortável pra andar na frente dele assim. Não tenho um corpo escultural, me sinto um pouco mais cheinha do que deveria estar, mas ele me elogia tanto, que me faz pensar se realmente sou isso tudo, mas quer saber? Devo ser pra ele, e é isso que importa.

Entro no banheiro e coloco a banheira pra encher. Me dou conta do quão segura me sinto estando com ele.

Estou fortemente amarrada a esse homem, e ele nem ao menos percebe que sou dele completamente, e ele nem se deu conta ainda. Parece estar inseguro, ou quem sabe ele seja mesmo inseguro.

Saio do banheiro e no quarto, Thomas está com o corpo na cama, com as pernas do lado de fora, de barriga pra cima, com sua camisa levantada expondo até seu peito, me aproximo, e percebo que está dormindo.

Como é lindo!

Esse rosto que me encanta, sua expressão suave enquanto dorme é bem serena, seus lábios, que além de deliciosos, são lindos.

Tiro seus sapatos, e suo pra abrir sua calça que já está aberta, provavelmente pra ficar mais confortável. Puxo lentamente tirando sua calça, o deixando apenas em sua boxer e camisa, esse homem, definitivamente é perfeito!

Corro meus olhos pelas suas coxas, ah, essas pernas... Não acredito que tive um orgasmo a poucos minutos atrás e já estava completamente preparada pra ele outra vez. Sinceramente, ache que isso não existisse fora dos livros, filmes e afins.

Começo a puxar sua boxer, e ele se mexe, abre os olhos e me encara com um sorriso lindo no rosto. Me sinto envergonhada, como se pega no flagra por estar admirando tanto ele, sem autorização. No início, pretendia apenas tirar suas roupas para dormir, mas vendo aquele corpo na minha cama, acabei perdendo o foco.

-Me desculpa... Eu só... – Falo gaguejando e ele sorri.

-Não tem que pedir desculpa. Prometo ficar quietinho para continuar, aliás, eu é que me desculpo por ter acordado na hora errada. – Borboletas voam em meu estômago. Realmente, esse amor "adolescente" que nos envolve, é pra qualquer idade. Ele sabe o que dizer no momento certo.

Eu sorrio e puxo sua boxer pra baixo, arrancando de seu corpo, liberando sua excitação que só parece crescer mais. E mais um sexo quente nos envolve naquela cama.

Tomamos nosso banho, trocando muitos carinhos, e deitamos. Já que o combinado seria conversarmos e ele perguntar o que quisesse, assim eu faria.

Deito em seu peito, acariciando o seu abdome, puxo ele de seus pensamentos.

-Perguntas? – Ergo a cabeça fitando os olhos dele.

-Claro! Já estava elaborando elas em minha mente nada perversa. – Ele fala e sorri. – Primeiro, me conte dos tais únicos orgasmos.

-Thomas, não tive muitos homens, mas você foi...- Paro procurando as palavras certas, pra não parecer careta. – especial. Eu, ... bom, ... – Levo as duas mãos no rosto escondendo os olhos – nunca tive orgasmos antes de você, e naquele dia no banheiro da casa do Alex foi o melhor dos presentes de aniversário que ganhei – que por falar nisso, preciso buscar meus presentes que ainda nem peguei.