Inocente pecado

Capítulo Treze

Alessandra

    Depois do que aconteceu  no banheiro eu preciso me recompor dessa cara de mulher bem comida. 

    A noite toda se passa (...)

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-Que comece o jogo! – Dou uma piscadinha pra provoca-lo. Hoje ainda é sábado e amanhã da pra descansar um pouco pra segunda estar inteira, mas essa noite, quero perder qualquer juízo que eu tiver. 

Espero ele descer do carro, mas ele ainda me olha. Será que ele está indeciso? Meu desejo por esse homem é tão grande, que não consigo entender como tudo acontece tão rápido.

Sorri anda me olhando – Façam suas apostas – ele brinca e me dá um selinho. Ele abre a porta do carro pra mim e fico admirando. Isso é inacreditável. Que homem faz isso hoje em dia? Thomas!

Ele segura minha mão e é inacreditável a conexão que sinto apenas em nossas mãos se tocarem. Enlaçamos os dedos. Aquela mão grande, com unhas curtas, digna de quem toca violão. Levanto nossas mãos dadas, e olho pra elas. Como é gostoso me sentir assim. Nunca senti essa segurança. Esse carinho. 

Thomas, em sua virilidade, me chama muita atenção. Seu jeito de me despir com os olhos, a forma que ele segura minha mão, a maneira que ele me beija, tão transparente, beijos de carinho, beijos ardentes, e até em selinhos enxergo o que ele quer naquele momento. Consigo traduzir seus beijos naquilo que ele quer. 

Ele abre a porta e entramos na sala da sua casa. Ele tranca a porta e agora já não me lembro de mais nada que eu vinha planejando, porque ele joga as chaves numa mesa de centro, e puxa meu corpo por aquela mão que estava enlaçada na minha com tanto carinho agora pouco. Me coloca de frente pra ele, prendendo as minhas duas mãos atrás do meu corpo, com força, segurando pelos meus punhos, de modo que os braços dele estão em volta do meu corpo e sua boca próxima aos meus olhos. 

-Você está me provocando desde que chegou naquele lugar!- Ele afirma e passa a língua no meu queixo até um ponto abaixo da orelha. – Está me fazendo quebrar as regras, perdendo o controle onde eu gostaria de ter – E faz o mesmo movimento do outro lado do rosto. – Você me faz querer provar pra você mesma que o seu corpo só quer o meu – Fala olhando em meus olhos e puxa meu cabelo pela ponta, que está solto em minhas costas, fazendo minha boca se abrir com a inclinação da cabeça. Ele passa a língua no contorno dos meus lábios. 

-Eu vou provar que seu corpo não pode ser tomado por mais ninguém Alessandra. Vou provar que ele só deseja o meu! – Ele fala tirando minha roupa, me admirando em cada parte descoberta onde o vestido vai subindo. O que vivo com ele é sempre único. Ninguém nunca me olhou com esses olhos. Dessa maneira. É além do desejo. E meu corpo se arrepia quando ele fala com aquela voz rouca de tesão em meu ouvido – Você entendeu Alessandra? 

Tudo que eu consigo fazer é acenar com a cabeça concordando. Nesse momento o que esse homem me pedir eu estou fazendo. É impressionante o poder que ele tem sobre mim quando me pede qualquer coisa com essa voz carregada de desejo.

Ele me olha agora sem roupa alguma, só de calcinha. Para os olhos em meus seios, segura cada um com uma mão – eu adoro eles, são perfeitos – E os olhos dele brilham. Ele brinca com meus seios, chupando e mordendo cada um, me deixando excitada, em pé na sala da sua casa, ele aumenta a força em meus movimentos com a boca.

Thomas... – Puxo seu cabelo na altura dos meus seios ainda, mas fazendo ele olhar pra mim. 

-Oi Anjo? Tá machucando? – Ele pergunta fazendo movimentos mais leves agora.

-Não... Sua cama? Cadê? – Pergunto louca, mas sua resposta é inacreditável.

-Cama? Ainda não. Lá vai ser o lugar onde quer estar dentro de você, depois de já ter explorado cada pedacinho desse corpo aqui e te ter assim, de frente pra mim, eu sentado no sofá, chupando esses seios enlouquecedores, e fazendo você explodir em um orgasmo, mas eu quero aqui... – Ele retira minha calcinha, e enfia um dedo em minha abertura molhada, e eu solto um gemido alto. – Sabe por que Alessandra? – Ele pergunta e eu balanço a cabeça em negativa, e ele continua seu movimento de vai e vem dentro de mim, inclino a cabeça pra trás. – Não faz ideia Alessandra? – E eu balanço a cabeça novamente em negativa, me concentrando num orgasmo que está se formando. – Isso é um não Anjo? Não consegue responder? – Ele enfia mais um dedo e eu levanto a perna, colocando em cima do seu joelho, pra dar maior acesso a ele.