Capítulo Vinte e Sete

698 50 6
                                    

Thomas

    O final de semana foi intenso com minha linda namorada.

    Nós ficamos presos em casa, com exceção dos momentos com minha adorada mãe. Não tenho traços quase nenhum da minha mãe, mas sou exatamente como ela por dentro. Meu gênio, o jeito de conversar, a maneira de pensar. Em tudo!

    A Alessandra conquista a minha mãe a cada dia que se passa. Com seu jeito todo especial de ser, porque minha mãe não consegue nem dizer não pra nada, já que quando a Alessandra se oferece pra alguma coisa, já se oferece fazendo. Acho que dona Linda precisava disso.

    Essa semana, eu preciso ir às outras filiais da empresa, o que me leva a pensar que deixarei a Alessandra sozinha por toda semana. Já falei com ela, e ela aceitou numa boa, mas não sei se eu vou gostar disso. Ficar longe dela por uma semana mais uma vez.

    Deixo a Alessandra no trabalho e assim começo minha jornada da semana.

    Entre um dia e outro trocamos várias mensagens de texto, e claro, muitas ligações antes de dormir.

Numa mensagem no horário de almoço ela me manda uma foto dentro do banheiro, daquela bunda magnífica só de calcinha.

Que merda essa mulher quer fazer comigo? E logo uma mensagem dela pisca em meu visor.

“Isso foi só uma amostra do quero vou fazer contigo essa noite, esteja preparado no hotel, basta escolher a hora.”

Como assim? Estou um pouco perdido com isso, mas uma coisa é certa. Aquela calcinha azul minúscula naquele traseiro lindo, me deixou excitado, e vou ter que andar o dia inteiro pra lá e pra cá, em manutenção de máquinas, com as pessoas me olhando, tenho que dar um jeito nisso.

-----

18:00h eu envio uma mensagem – “Anjo, estou saindo da filial de Gramado, posso te ligar ou está no trabalho ainda?”

Anjo – “Nem pense! Ainda estou me preparando pro que tenho pra você. Quando chegar no hotel me avisa, e vá tomar um banho!”

Que mulher mandona! Mas o que ela está armando? Confesso que me fez pensar várias coisas. Mas nada do que ela realmente planejara.

Chego ao hotel que vou ficar hospedado por dois dias, subo e mando uma mensagem avisando que cheguei. Não vou ligar, porque depois da ameaça, não quero irritar essa mulher.

Tomo meu banho excitado e me lembro daquela foto. Amaldiçoo internamente por ter que ficar uma semana longe da Alessandra. Daquela boca deliciosa me engolindo inteiro. Preciso mudar meus pensamentos, ou vou acabar gozando enquanto me lavo.

Pego a toalha organizada como os hotéis costumam deixar. E aquela toalha branca me faz lembrar da casa da Alessandra. Ela gosta de toalhas brancas ou coincidentemente, todas as vezes que fique lá com ela, ela usava a mesma.

Pego meu celular pra ligar, mas antes, digito uma mensagem.

“Anjo, será que podemos nos falar? Estou com saudade da sua voz”.

Meu celular toca, e eu, ansioso nem deixo o telefone tocar.

-Boa noite Anjo!

-Thomas – Ela fala com a voz bem baixa – Que saudade de te escutar. – Ela não sabe como estou também.

-E eu! Estou morrendo de saudade da sua voz. Quero te fazer uma pergunta boba, mas que me lembrei enquanto me secava do banho. – Sorrio pensando com a ideia boba.

-O que é? – Ela pergunta sorrindo. – Não vai me dizer que tu já gozou e nem me esperou? – O quê? Ela é mesmo louca. Gargalho com essa ideia, mas logo penso, será que ela está falando sério?

Inocente pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora