Part 27

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Normani saiu do banho poucos minutos depois, cinco ou dez.

Sentou-se na cama, se espreguiçando.

–Que sono – murmurou.

– Ainda temos mais um castigo diário.

–Eu sei. Me lembrei no banho. Mas vai ser rapidinho.

–E super agradável.

–Bom, para mi­...

–Calada.

Normani riu.

–Você fala assim por que quer esconder seus sentimentos por mim.

–Muito engraçadinha.

–Estou falando sério. Vamos terminar isso mais rápido do que você pensa.

–Que ótimo – murmurou Dinah, dando de ombros.

Normani sorriu, descobrindo-­as e jogando as cobertas para o pé da cama.

–Ei! – Exclamou Dinah, surpresa.

–Lençol só atrapalha – disse Normani, ficando de joelhos.

Dinah fez menção de se sentar, mas Normani balançou a cabeça.

–Não, pode ficar assim.

E Normani se aproximou, passando uma perna por cada lado de Dinah e aproximando seus rostos, um sorriso se insinuando em seus lábios.

–Você está se divertindo. Eu não acredito – constatou Dinah, chocada.

–Ah, qual é. Como já conversamos antes, acontece alguma coisa quando a gente se beija.

Normani já estava perto demais; A mente de Dinah se entorpecendo ao fitar tão de perto aqueles olhos, ao sentir aquele cheiro de sabonete que Dinah aprendera a classificar como de Normani.

–Já conversamos sobre isso, então? – Foi só o que Dinah pôde perguntar, a voz falhando.

Normani riu baixinho, apoiando as mãos na cabeceira da cama e beijando de leve seus lábios.

–Não sei – sussurrou, antes de beijá-la novamente, ainda de forma suave.

- E o que acontece quando... nos beijamos? – A voz de Dinah estava fraquinha; Os lábios de Normani eram tão macios.

–Observe – sussurrou Normani, segurando-­a pela cintura de repente.

O coração de Dinah pulou um batimento, só para depois acelerar como nunca. Suas mãos se entrelaçaram por trás de seu pescoço, trazendo ­Normani ainda mais para perto.

A pele de Dinah era muito macia. Deslizava facilmente sob seus dedos, mesmo que coberta por um milhão de tecidos ou era o que lhe parecia.

Normani não tinha pressa como na noite anterior, percebeu Dinah, tão bem quanto poderia perceber qualquer coisa com Normani a beijando. Normani parecia querer fazer as coisas o mais demoradamente possível, aproveitando cada toque.

Quando sentiu que Dinah mal respirava, Normani interrompeu o beijo e percorreu seu pescoço com os lábios, quase sem encostar. Trilhou um caminho de beijos até seus lábios novamente e a beijou da forma mais lenta que conseguiu, encaixando-­as perfeitamente. Podia sentir o coração de Dinah acelerado, e a sensação era maravilhosa.

Quando Normani desfez o laço do roupão de Dinah, Dinah se afastou e era inegável o susto em seus olhos.

–O que foi? – Perguntou Normani.

O tom de Dinah era o de quem pedia desculpas.

– É tão estranho.

Com os lábios roçando nos de Dinah, Normani sorriu.

The Experiment - norminah version ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora