Normani saiu do banho poucos minutos depois, cinco ou dez.
Sentou-se na cama, se espreguiçando.
–Que sono – murmurou.
– Ainda temos mais um castigo diário.
–Eu sei. Me lembrei no banho. Mas vai ser rapidinho.
–E super agradável.
–Bom, para mi...
–Calada.
Normani riu.
–Você fala assim por que quer esconder seus sentimentos por mim.
–Muito engraçadinha.
–Estou falando sério. Vamos terminar isso mais rápido do que você pensa.
–Que ótimo – murmurou Dinah, dando de ombros.
Normani sorriu, descobrindo-as e jogando as cobertas para o pé da cama.
–Ei! – Exclamou Dinah, surpresa.
–Lençol só atrapalha – disse Normani, ficando de joelhos.
Dinah fez menção de se sentar, mas Normani balançou a cabeça.
–Não, pode ficar assim.
E Normani se aproximou, passando uma perna por cada lado de Dinah e aproximando seus rostos, um sorriso se insinuando em seus lábios.
–Você está se divertindo. Eu não acredito – constatou Dinah, chocada.
–Ah, qual é. Como já conversamos antes, acontece alguma coisa quando a gente se beija.
Normani já estava perto demais; A mente de Dinah se entorpecendo ao fitar tão de perto aqueles olhos, ao sentir aquele cheiro de sabonete que Dinah aprendera a classificar como de Normani.
–Já conversamos sobre isso, então? – Foi só o que Dinah pôde perguntar, a voz falhando.
Normani riu baixinho, apoiando as mãos na cabeceira da cama e beijando de leve seus lábios.
–Não sei – sussurrou, antes de beijá-la novamente, ainda de forma suave.
- E o que acontece quando... nos beijamos? – A voz de Dinah estava fraquinha; Os lábios de Normani eram tão macios.
–Observe – sussurrou Normani, segurando-a pela cintura de repente.
O coração de Dinah pulou um batimento, só para depois acelerar como nunca. Suas mãos se entrelaçaram por trás de seu pescoço, trazendo Normani ainda mais para perto.
A pele de Dinah era muito macia. Deslizava facilmente sob seus dedos, mesmo que coberta por um milhão de tecidos ou era o que lhe parecia.
Normani não tinha pressa como na noite anterior, percebeu Dinah, tão bem quanto poderia perceber qualquer coisa com Normani a beijando. Normani parecia querer fazer as coisas o mais demoradamente possível, aproveitando cada toque.
Quando sentiu que Dinah mal respirava, Normani interrompeu o beijo e percorreu seu pescoço com os lábios, quase sem encostar. Trilhou um caminho de beijos até seus lábios novamente e a beijou da forma mais lenta que conseguiu, encaixando-as perfeitamente. Podia sentir o coração de Dinah acelerado, e a sensação era maravilhosa.
Quando Normani desfez o laço do roupão de Dinah, Dinah se afastou e era inegável o susto em seus olhos.
–O que foi? – Perguntou Normani.
O tom de Dinah era o de quem pedia desculpas.
– É tão estranho.
Com os lábios roçando nos de Dinah, Normani sorriu.
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The Experiment - norminah version ✓
HumorUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...