Part 38

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Normani abriu os olhos lentamente, flexionou os músculos e ia se espreguiçar quando um movimento perto de si a impediu, Dinah se aninhara em seu corpo ao senti-la se afastar um pouco. Com um sorriso, Normani acariciou o cabelo de Dinah, a observando dormir.

Normani escorregou a mão da cintura de Dinah para o seu rosto, acariciando sua bochecha com o polegar. Se surpreendeu quando a viu abrir os olhos.

–Acordei você? – Perguntou, preocupada.

–Eu já estava acordada – confessou Dinah, sorrindo, abrindo os olhos devagar.

–Então, bom dia.

–Bom dia.

Era estranho para Dinah, acordar abraçada a alguém, receber um bom dia tão cedo.

–Você vai se acostumar – disse Normani, brincando com uma mecha do cabelo de Dinah.

–Hum?

–Você estava me olhando de um jeito estranho. Supus que estivesse estranhando esse momento tão... hum...

–Casal? – Sugeriu Dinah, fazendo-a sorrir.

–Casal. Dormiu bem?

–Muito bem. E você?

–Tive alguns sonhos em que estrangulava uma certa pessoa – confessou Normani, fazendo Dinah balançar a cabeça desaprovando. – Mas dormi bem.

–Não vamos falar nela hoje – decretou Dinah. – Hoje vai ser o nosso dia.

Normani riu.

–Nosso dia? Vamos ter muitos outros.

Dinah franziu o cenho. –Supondo que Alexa nos ajude.

–Ela vai nos ajudar – garantiu Normani.

Dinah ficou completamente desarmada. Como não acreditar na pessoa que olha fixamente nos seus olhos e fala naquela voz firme e segura?

–Muito bem – murmurou Dinah, escondendo o rosto na curva do pescoço de Normani, a fazendo estremecer. – Estou sem coragem para levantar.

–Eu poderia ficar aqui para sempre – confessou Normani, a fazendo sorrir. – Mas nós temos um roteiro a cumprir.

–Não – gemeu Dinah, desanimada.

–Vamos começar o dia cedo, Dinah, isso faz bem.

–Não, não faz – murmurou Dinah, afundando o rosto no travesseiro e observando Normani levantar-se.

–Eu vou ao banheiro e quando eu voltar, quero te ver de pé – avisou Normani.

–Você não deveria causar uma boa impressão em mim hoje, para me convencer a ficar com você? Poderia começar com um café da manhã na cama, uma massagem nos pés... e eu adoraria ouvir o quanto estou linda hoje.

Normani riu.

–Eu não preciso te convencer. Você vai ficar comigo. Eu sou irresistível.

Dinah riu com escárnio, se enroscando nas cobertas.

–Claro que sim... para os peixes.

Normani arqueou as sobrancelhas, sorrindo. Largou a porta do banheiro entreaberta e se aproximou da cama. Dinah se encolheu, mordendo o lábio.

Quando Normani pulou na cama, Dinah gritou e tentou sair, rindo, mas Normani a agarrou pelas pernas e a prendeu ali. Enquanto Dinah se debatia, Normani se aproximava, até que Normani a segurava pela cintura e a olhava face-­a-face. De fato, seus narizes estavam quase se encontrando quando Normani desceu o rosto e beijou seu pescoço.

The Experiment - norminah version ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora