-Agora é hora de irmos ao mercado, não é?
-Aham. Comprar as coisas para o nosso aguardado piquenique.
-Eu gosto de piquenique - comentou Dinah, distraidamente.
-E vai ser às margens do rio Sena.
-Ah, eu estou ansiosa para o piquenique.
-Mas você acabou de tomar café da manhã, sua morta de fome.
Dinah poderia ter rosnado.
-Estou ansiosa para conhecer o rio.
- Ah. Certo. Onde tem um mercado por aqui? - Perguntou Normani, depois que cruzaram uma rua.
-Há o Carrefour, passamos por ele ontem. É por ali - disse Dinah, virando à esquerda.
-Você gosta de andar - observou Normani.
-Você prefere chamar um táxi?
- Não. Costumo caminhar na praia. É só que... achei que você fosse o tipo que passasse o dia no quarto ou na biblioteca, lendo ou bolando uma invenção para mudar o mundo.
- Mudar o mundo. Gostei disso - comentou Dinah, sorrindo. - Chegamos - disse ela, quando entraram no estacionamento do mercado.
- Eu poderia ter descoberto isso sozinha.
Dinah deu de ombros, pegando um carrinho.
XX
- O que pegamos até agora? - Perguntou Normani, olhando para o carrinho.
- Rosquinhas, pão, iogurte, geleia, suco, bolo, biscoitos e mais algumas coisinhas. Ainda bem que você não está de dieta de verdade.
- Agora, precisamos de uma toalha de xadrez vermelho - constatou Dinah.
- Para quê? - Perguntou Normani.
-Porque piqueniques que se prezem têm toalhas de xadrez vermelho.
-Quem disse?
- Eu - retrucou Dinah. - Acho que encontrei - disse Dinah, andando até uma estante onde haviam várias toalhas de mesa dobradas e empilhadas.
Dinah pagou as compras no caixa.
-Vamos logo - pediu Normani ao passar por Dinah, de forma um tanto brusca.
-Hum - fez Dinah, pensativamente, a seguindo para fora da loja.
XX
Dinah havia ido olhar qualquer coisa em uma livraria, deixando Normani ir na frente que depois Dinah a alcançava.
Normani estava absorta em pensamentos quando ouviu uma voz masculina ao seu lado:
- Posso ajudá-la? - Era um jovem de não mais que vinte e cinco anos, cabelos loiros ondulados e olhos espertos para cima de mulheres. Era um vendedor da loja da qual Normani olhava a vitrine no momento.
-Não, obrigada.
-Você está olhando os tênis? São muito bonitos. Como você.
-Me chame de senhorita - pediu Normani, tentando não soar ríspida.
-Como queira - e deu uma risadinha estranha, voltando a olhá-la.
- Acho que tem alguém te chamando lá dentro - disse Normani, em uma última tentativa de ser educada, o olhar insistente dele a incomodando.
-Prefere que eu volte para a loja?
-Sim, por favor.
- Também gosto de ser discreto em um ambiente profissional, senhorita. Pode me encontrar às doze, para o almoço - e deu um sorriso insinuante.
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The Experiment - norminah version ✓
HumorUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...