Part 24

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-Agora é hora de irmos ao mercado, não é?

-Aham. Comprar as coisas para o nosso aguardado piquenique.

-Eu gosto de piquenique - comentou Dinah, distraidamente.

-E vai ser às margens do rio Sena.

-Ah, eu estou ansiosa para o piquenique.

-Mas você acabou de tomar café da manhã, sua morta de fome.

Dinah poderia ter rosnado.

-Estou ansiosa para conhecer o rio.

- Ah. Certo. Onde tem um mercado por aqui? - Perguntou Normani, depois que cruzaram uma rua.

-Há o Carrefour, passamos por ele ontem. É por ali - disse Dinah, virando à esquerda.

-Você gosta de andar - observou Normani.

-Você prefere chamar um táxi?

- Não. Costumo caminhar na praia. É só que... achei que você fosse o tipo que passasse o dia no quarto ou na biblioteca, lendo ou bolando uma invenção para mudar o mundo.

- Mudar o mundo. Gostei disso - comentou Dinah, sorrindo. - Chegamos - disse ela, quando entraram no estacionamento do mercado.

- Eu poderia ter descoberto isso sozinha.

Dinah deu de ombros, pegando um carrinho.

X­­­X

- O que pegamos até agora? - Perguntou Normani, olhando para o carrinho.

- Rosquinhas, pão, iogurte, geleia, suco, bolo, biscoitos e mais algumas coisinhas. Ainda bem que você não está de dieta de verdade.

- Agora, precisamos de uma toalha de xadrez vermelho - constatou Dinah.

- Para quê? - Perguntou Normani.

-Porque piqueniques que se prezem têm toalhas de xadrez vermelho.

-Quem disse?

- Eu - retrucou Dinah. - Acho que encontrei - disse Dinah, andando até uma estante onde haviam várias toalhas de mesa dobradas e empilhadas.

Dinah pagou as compras no caixa.

-Vamos logo - pediu Normani ao passar por Dinah, de forma um tanto brusca.

-Hum - fez Dinah, pensativamente, a seguindo para fora da loja.

X­­­X

Dinah havia ido olhar qualquer coisa em uma livraria, deixando Normani ir na frente que depois Dinah a alcançava.

Normani estava absorta em pensamentos quando ouviu uma voz masculina ao seu lado:

- Posso ajudá-la? - Era um jovem de não mais que vinte e cinco anos, cabelos loiros ondulados e olhos espertos para cima de mulheres. Era um vendedor da loja da qual Normani olhava a vitrine no momento.

-Não, obrigada.

-Você está olhando os tênis? São muito bonitos. Como você.

-Me chame de senhorita - pediu Normani, tentando não soar ríspida.

-Como queira - e deu uma risadinha estranha, voltando a olhá-la.

- Acho que tem alguém te chamando lá dentro - disse Normani, em uma última tentativa de ser educada, o olhar insistente dele a incomodando.

-Prefere que eu volte para a loja?

-Sim, por favor.

- Também gosto de ser discreto em um ambiente profissional, senhorita. Pode me encontrar às doze, para o almoço - e deu um sorriso insinuante.

The Experiment - norminah version ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora