Part 30

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Dinah escorou-­se no balcão da cozinha, desanimada, a última coisa que ela estava com vontade de fazer era cozinhar, ainda mais para Normani.

Com um suspiro, abriu a geladeira, procurando distraidamente, encontrou sua salvação, também conhecida como massa pronta para pizza. Colocou-a sobre uma forma redonda de alumínio e começou a procurar candidatos a recheio nos armários e na geladeira.

–O que vai fazer para mim? – Perguntou Normani, aparecendo na cozinha.

–Não estou inspirada para a cozinha hoje.

Normani espiou o balcão e sorriu, satisfeita.

–Adoro pizza. Mas sem azeitonas, por favor, vou deixar você se divertindo na cozinha.

E saiu, enquanto Dinah suspirava.

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Quatro tipos de queijo, incluindo catupiry, peito de peru, azeite, orégano. Dinah guardou-­a no forno, resolvendo assá-la mais tarde e aproveitar sua hora livre, parou na porta da biblioteca, Normani não estava na sala nem saíra para praia.

"Não me interessa", Dinah assegurou para si mesma, decidida, entrando na biblioteca, foi quando agradeceu por não ter saído para procurá-la, Normani estava bem ali, sentada em uma poltrona, lendo um livro como se fosse a coisa mais natural do mundo.

–Hum... Normani? – Chamou Dinah, surpresa.

–Sim? – Respondeu Normani, erguendo a cabeça do livro, parecendo tê-la notado pela primeira vez.

–O que está fazendo?

–Tricô – respondeu Normani, a expressão sarcástica. – Lendo, é claro.

–E por quê?

–Para ampliar meus conhecimentos e expandir minha visão de mundo.

Dinah franziu o cenho.

–Tudo bem, então.

Dinah pegou um livro na prateleira e se sentou na poltrona ao lado de Normani, não chegou a ler vinte páginas quando Normani pigarreou.

–Na verdade...

–Aha! – Exclamou Dinah, erguendo o olhar para Normani. – Eu sabia.

Normani riu.

–É, eu não costumo visitar bibliotecas. Eu vim aqui porque eu sabia que você viria para cá.

–Aham – respondeu Dinah, mas como quem diz "e daí? ".

–E eu não quero passar uma hora fazendo qualquer coisa em silêncio e sozinha. Vamos conversar.

–Eu sou obrigada a passar 23 horas desse dia com você, Normani. Não estrague minha uma hora de felicidade.

Normani arqueou as sobrancelhas.

–Você poderia ser mais educada, se quisesse. Deixar sua companheira de casa entediada não é muito diplomático.

–Companheira de prisão é um termo mais adequado – corrigiu Dinah.

Normani deu de ombros, mas se surpreendeu quando Dinah voltou para o livro.

–Vamos conversar – pediu Normani, após alguns minutos.

–Não, não vamos – respondeu Dinah, sem olhá-la.

Normani puxou o livro de Dinah e o colocou sobre o braço da própria poltrona.

–Você desmarcou a página.

–Você já leu esse livro – respondeu Normani, segura.

Dinah suspirou.

–Ok, então. Vamos conversar. Sobre o quê?

The Experiment - norminah version ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora