Part 26

571 74 67
                                    

7º ­ Passear de barco.

8º ­ ter um lindo jantar romântico no salão do barco.

9º ­ voltar para casa.

–Eu vou ao banheiro primeiro – disse Dinah, subindo as escadas.

–Aham – concordou Normani, analisando a sala de estar, já familiar. Parecia intocada.

–Saudades? – Debochou Dinah, parando no meio do caminho.

Normani rolou os olhos.

x-­­­x

Quando Dinah saiu pela porta lateral da cozinha, viu que Normani estava retirando a proteção de plástico forrado que cobria o barco, ancorado a alguns metros dali. Era um barco muito bonito, percebeu Dinah. Branco, não muito grande, janelas e portas em um azul-marinho náutico.

De fato, haviam boias salva vidas alaranjadas penduradas. Dinah riu, se aproximando.

–O que foi? – Perguntou Normani, vendo-a rir.

–Tem até boias salva-vidas – apontou Dinah.

–Você diz como se fossem inúteis – respondeu Normani, preparando a rampa para subirem.

–Estou tremendo de medo.

Dinah rolou os olhos enquanto Normani abria a porta. Entraram na cabine de controle do piloto, totalmente moderna.

–Prefere um timão? – Sugeriu Dinah, inocentemente. Normani deu de ombros.

–Qualquer coisa serve. Em barcos, eu me viro.

Dinah viu ainda, ao fundo, uma pequena cozinha e uma copa. Subiu uma escada, que dava para uma suíte de teto baixo, acalentadora e confortável. Voltou ao térreo e viu que Normani estava descendo outra escada, que dava para a parte submergível do barco.

–Legal – disse Dinah, deparando-se com um aposento repleto de sofás, livros, mapas e globos terrestres. Um perfeito escritório da marinha antiga.

–Vamos ver se esse negócio funciona – disse Normani, voltando a subir as escadas, mas Dinah permaneceu ali.

x-­­­x

Normani teria que agradecer aos cientistas mais tarde, definitivamente. Depois de tudo que passara nos últimos dias, dirigir um barco era exatamente a terapia que ela precisava.

Posicionou os comandos automáticos e saiu para o convés, rindo consigo mesma ao encontrar um antigo timão de enfeite.

–Nada que eu já não tenha lido – comentou Dinah, encontrando Normani parada no convés, observando o mar de forma compenetrada.

–Mas você passou um bom tempo lá dentro.

–Só pensando. – E Dinah suspirou. À bombordo, no horizonte, o Sol estava se pondo.

–Ah.

Elas ficaram em silêncio, olhando o Sol se pôr lentamente.

–Hoje foi um dia maluco – sussurrou Dinah.

–Hum? – Fez Normani, desviando o olhar do sol para olhar para Dinah.

–Eu acordo abraçada com você. Fazemos compras juntas.

–Você fica com ciúme do rapaz inocente da loja – sugeriu Normani, interrompendo-a.

– Fazemos um piquenique às margens do rio Sena! – Continuou Dinah, ignorando a interrupção.

–Certo – concordou Normani, rindo. – Essa parte foi muito... non sense.

Dinah riu.

–Completamente! Nós brincamos de pega-pega!

The Experiment - norminah version ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora