7º Passear de barco.
8º ter um lindo jantar romântico no salão do barco.
9º voltar para casa.
–Eu vou ao banheiro primeiro – disse Dinah, subindo as escadas.
–Aham – concordou Normani, analisando a sala de estar, já familiar. Parecia intocada.
–Saudades? – Debochou Dinah, parando no meio do caminho.
Normani rolou os olhos.
x-x
Quando Dinah saiu pela porta lateral da cozinha, viu que Normani estava retirando a proteção de plástico forrado que cobria o barco, ancorado a alguns metros dali. Era um barco muito bonito, percebeu Dinah. Branco, não muito grande, janelas e portas em um azul-marinho náutico.
De fato, haviam boias salva vidas alaranjadas penduradas. Dinah riu, se aproximando.
–O que foi? – Perguntou Normani, vendo-a rir.
–Tem até boias salva-vidas – apontou Dinah.
–Você diz como se fossem inúteis – respondeu Normani, preparando a rampa para subirem.
–Estou tremendo de medo.
Dinah rolou os olhos enquanto Normani abria a porta. Entraram na cabine de controle do piloto, totalmente moderna.
–Prefere um timão? – Sugeriu Dinah, inocentemente. Normani deu de ombros.
–Qualquer coisa serve. Em barcos, eu me viro.
Dinah viu ainda, ao fundo, uma pequena cozinha e uma copa. Subiu uma escada, que dava para uma suíte de teto baixo, acalentadora e confortável. Voltou ao térreo e viu que Normani estava descendo outra escada, que dava para a parte submergível do barco.
–Legal – disse Dinah, deparando-se com um aposento repleto de sofás, livros, mapas e globos terrestres. Um perfeito escritório da marinha antiga.
–Vamos ver se esse negócio funciona – disse Normani, voltando a subir as escadas, mas Dinah permaneceu ali.
x-x
Normani teria que agradecer aos cientistas mais tarde, definitivamente. Depois de tudo que passara nos últimos dias, dirigir um barco era exatamente a terapia que ela precisava.
Posicionou os comandos automáticos e saiu para o convés, rindo consigo mesma ao encontrar um antigo timão de enfeite.
–Nada que eu já não tenha lido – comentou Dinah, encontrando Normani parada no convés, observando o mar de forma compenetrada.
–Mas você passou um bom tempo lá dentro.
–Só pensando. – E Dinah suspirou. À bombordo, no horizonte, o Sol estava se pondo.
–Ah.
Elas ficaram em silêncio, olhando o Sol se pôr lentamente.
–Hoje foi um dia maluco – sussurrou Dinah.
–Hum? – Fez Normani, desviando o olhar do sol para olhar para Dinah.
–Eu acordo abraçada com você. Fazemos compras juntas.
–Você fica com ciúme do rapaz inocente da loja – sugeriu Normani, interrompendo-a.
– Fazemos um piquenique às margens do rio Sena! – Continuou Dinah, ignorando a interrupção.
–Certo – concordou Normani, rindo. – Essa parte foi muito... non sense.
Dinah riu.
–Completamente! Nós brincamos de pega-pega!
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The Experiment - norminah version ✓
HumorUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...