Eu vou matar esse filho da puta!

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  - Inacreditável! – eu exclamo ao ler a mensagem do meu celular

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- Inacreditável! – eu exclamo ao ler a mensagem do meu celular.

"Cheguei e estou com saudades, princesa. Você está cada vez mais gostosa. Beijos, Jacob."

- O que aconteceu, filha? – meu pai grita do lado de fora do meu quarto.

- Nada, pai. É só uma barata. Ei, posso ir no colégio rapidinho? Deixei um livro meu lá – eu peço com um sorrisinho.

- Claro que sim – ele fala e eu sorrio vitoriosa – Mas ligue para Finn primeiro.

- O que? Eu só tenho de ir no colégio – protesto.

- Finn tem jogo hoje com os garotos que se instalaram no colégio. Ele te dá carona e você fica lá enquanto o jogo acaba. Eu deixo.

- Você não quer ele como seu filho também não? Eu cedo o meu lugar para ele. – resmunguei.

- Não tive tanta sorte. Finn é bem mais obediente.

Argh!

Não tinha escolha. Seu eu quisesse me vingar de Jacob, seria com a ajuda do imbecil.

Liguei para ele, que atendeu no terceiro toque.

- Hey – ele disse.

- Hmm, oi. Err, como está o Caleb?

- Bem, ele está acordado e comendo. Mas não foi por isso que me ligou, foi? 

- Preciso de um favor seu.

- Fala.

- Preciso de uma "carona" até o colégio. 

- Por que? – ele parece surpreso.

- Tenho que fazer uma coisa. 

- Que coisa? O colégio está cheio com os alunos do outro colégio.

- Não pergunta, ok? Vai me levar ou não? 

- Daqui a meia hora estou ai – ele diz e desliga.

Tomo um banho e amarro o cabelo num coque e procuro uma roupa mais decente possível.

O carro parou na entrada e buzinou.

- Já vou, pai. – gritei e sai correndo.

Wolfhard estava encostado na porta do carro e me olhava fixamente.

- O que você está aprontando agora?

- Nada. Apena me leve, ok? – entro no carro e cruzo as mãos nervosamente.

Se existe uma pessoa que me faz ficar nervosa é o Sartorius. E não de uma forma boa.

- Não vou te levar se não me disser o que está havendo – Finn fala e desliga o motor.

- É coisa minha. – sibilo para ele.

- Não importa. Você está comigo. Se alguma coisa acontecer eu sou o responsável.

- Vá á merda.

- Fale.

- Nunca.

- Agora.

- Ok! É o meu ex. Ele me mandou uma mensagem e eu vou fazer ele engolir o que ele falou – digo estressada.

- Ele está no colégio? 

- Sim, ele faz parte dos jogadores que estão instalados no colégio. Então, ele me mandou uma mensagem hoje a tarde. 

- O que ele te fez?

- Além de tentar me estuprar? Transou com uma loira desclassificada – disse baixinho.

- O que você disse? – a voz dele era cortante e fria.

- que ele transou com uma...

- Antes disso. 

- Eu não vou dizer isso de novo – eu olho para a estrada – Temos que ir.

- Porra, Millie! Fala! O que ele te fez?! – Finn grita.

Me encolho com medo de sua reação inesperada.

- Nós estávamos sozinhos em sua casa e os beijos foram esquentando e quando eu queria parar ele me agarrou e arrancou minha blusa. Consegui bater nele com um vaso de plantas e fui embora. Ele me pediu perdão e falou que estava um pouco bêbado, mas depois peguei ele com uma loira. E agora ele me mandou uma mensagem dizendo que está com saudades e que estou gostosa. Agora vamos? – eu falo rapidamente.

Wolfhard bate o punho no volante.

- Eu vou matar esse filho da puta! Quem ele pensa que é?! Você falou para mais alguém? Contou para o seu pai. Não?– ele grita.

- Claro que sim. E sabe o que ele disse? Que eu só estava tentando chamar atenção – eu dou de ombros.

O cacheado solta um palavrão baixinho.

- Eu sinto muito, Mills. Agora entendo porque você ficou tao mal sobre os panfletos.

- Não quero falar nisso agora, ok? Será que dar para irmos embora? Quero matar aquele idiota devagarinho, mas a hora está passando.

- Com muito prazer – Finn murmurou dando um sorrisinho que fez meu coração parar.

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