Plano original

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Quando cheguei ao apartamento meu pai me disse que Sadie queria falar comigo

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Quando cheguei ao apartamento meu pai me disse que Sadie queria falar comigo. Rapidamente eu ligo para e depois do terceiro toque, ela atendeu.

- Sadie, o que estava pensando em me evitar desse jeito?!! Quando eu chegar você vai ver!

- Nem vem bancar a inocente, okay? Você saiu sem se despedir, sem dar explicações. Deixou-me sozinha e foi para a Europa "realizar seu sonho". Nem pensou em como eu ficaria aqui, lidando com Jaeden. Finn enlouqueceu desde que partiu. Sorte que as aulas estão para acabar e não tem mais provas, porque senão ele ia repetir o ano. Ele não está dando a mínima mais para nada, Millie. E sabe o que acho? Que você é uma egoísta. – ela diz e depois desliga.

Fico chocada com o que ela diz e vejo meu pai me olhar preocupado.

- O que aconteceu, filha? – ele pergunta se aproximando de mim.

- Nada. Eu preciso ficar sozinha. – eu vou para o meu quarto e bato a porta com força e deito na minha cama olhando para a foto que está na minha cabeceira. A foto de nós quatro, Sadie abraçada com Caleb e eu beijando no rosto de Will enquanto ele batia a foto. Limpei as lágrimas que se formavam. Ela pensava isso mesmo de mim? E o pior que não deu tempo para explicar o que aconteceu. Talvez é melhor assim, ela com certeza iria contar tudo para o Finn e ia estragar o relacionamento dele com pai.


2 meses e meio depois.



O aeroporto estava cheio. Pessoas empurrando umas as outras, se xingando e esbarrando. Chequei meu celular mais uma vez e me perguntei onde meu pai estaria. Ele estava 30 minutos atrasado. E ele nunca se atrasava para nada. Eu já estava ficando preocupada e o pior era que o celular estava na caixa de mensagem.

Eu estava andando até a saída para pegar um taxi quando me puxaram.

- Mas... O que? O que você está fazendo aqui? – pergunto para Dacre que parece ter corrido uma maratona. Seu cabelo magnifico está despenteado, a blusa molhada de suor e está olhando freneticamente para os lados.

- Millie, você tem que vir comigo. Agora. – ele diz me puxando.

- Mas o que está acontecendo?

- Não temos tempo para conversar, Millie. Vem comigo. – ele me puxa novamente e o pânico cresce dentro de mim.

E se Finn estivesse certo sobre ele? E se ele fosse perigoso?

Rapidamente me afasto dele, mergulhando na multidão que me engoliu e me despistou dele.  Mas ainda podia ouvi-lo gritando meu nome.

Entrando no banheiro das mulheres eu fico ofegante quando largo minhas malas e me olho no espelho, o meu suor está correndo pela minha blusa por causa da minha corrida desenfreada.

Eu me recuso a acreditar que Dacre era o assassino todo esse tempo. Não faz sentido algum.

Meu coração dispara quando vejo Dacre entrando no banheiro e me agarrando.

- Me solta, seu assassino! – eu grito me debatendo enquanto ele me agarra mais forte.

- Do que diabos você está falando?! – ele grita. – Pare com isso, Millie. Estou tentando te salvar!

- O que? Salvar de que? – pergunto nervosa.

- Do assassino, oras. Para que você acha que vim disfarçado para essa cidade? – ele pergunta e eu paro de me debater.

- O que? Então você não é o serial killer?

- Muito engraçado, Millie. Você vai me escutar agora?- ele pergunta e eu balanço a cabeça concordando.

Ele me puxou rapidamente até o estacionamento, sempre olhando freneticamente para os lados. Ele me empurra gentilmente para o carro e tranca enquanto senta no banco do motorista e dá a partida.

- Tá. Então, desembuche. Eu estou ficando nervosa com isso tudo. – eu falo rapidamente.

- Bom, há alguns meses atrás e Interpol me enviou um pedido particular. Que eu viesse para essa cidade para investigar o caso desse serial killer que estava aterrorizando as pessoas. – ele começou.

- Pensei que você fosse o dono de uma empresa de bebidas alcoólicas. – eu falo lembrando-me da nossa primeira conversa.

- E sou. Mas antes fui um agente da Interpol, nos meus tempos malucos. – ele diz em uma voz baixa. – Mas eu ainda sou um ótimo agente. A imagem de playboy dono de uma empresa mundialmente conhecida faz meu papel de agente ficar camuflado, por assim dizer – ele sorriu.

- Mas e aquela vez que eu ouvi uma conversa sua com Jaeden? Parecia bem suspeito. – eu falei e ele suspirou.

- Jae é meu sobrinho legitimo. Meu irmão e sua esposa morreram há dois anos em um acidente de carro. A partir dai ele mudou radicalmente se metendo em varias confusões. Naquele dia eu estava tentando convence-lo a voltar a estudar, mas ele sempre se negou. Eu não sei o que vou fazer com ele. Eu me sinto responsável pelo que ele se tornou. A irmã dele se saiu bem, é uma pessoa tranquila, eles têm a mesma idade. Mas em parte é culpa minha que nunca dei a atenção que ele necessitava. Eu lamento pelo que ele fez ao Caleb. Pode ter certeza de que ele irá pagar.

- Nossa, sua vida não é nada monótona. – eu comento sorrindo. – Eu sabia que você não era o assassino. Você é lindo demais para ser tão malvado. – eu digo e ele ri alto.

- Obrigado pela sua confiança, Millie. Mas é meio estranho depois que tive que correr metade do aeroporto atrás de você. 

- Finn pensava que você era o assassino, por isso corri. Ele tinha boas razões para desconfiar de você. 

- Ahh, Finn. Sempre tão desconfiado. Mas pode ficar tranquila, nós já conversamos e ele entendeu minha ligação nesse história. 

- Você conversou com ele? Ele está bem? 

- Bem, ele está bastante revoltado com as coisas que disse a ele. Eu entendo, ele está passando por um mau momento com tudo isso. 

- Ele me odeia, não é? Eu o deixei sem nenhuma explicação. Eu disse coisas horríveis a ele. Eu disse que não o amava – eu falo baixinho.

- O que você disse a ele não importa agora. Vocês vão ter todo o tempo para se resolverem. E acredite, ele não te odeia, Millie. Ele sabe por que você foi embora sem dizer nada. – ele falou e no mesmo instante o carro sofre um solavanco.

Olhando para trás percebo que há um carro investindo contra nós.

- Isso vai dar merda.- eu falo nervosa e vejo Dacre ligar para alguém.

- Ele está atrás de nós. Mantenha o reforço atento. – ele diz e depois de um tempo, Dacre me olha e me estende o celular – Toma, ele quer falar com você. – ele diz e pego o celular rapidamente.

- Pai?

- Filha! Como você está? Você está bem? Tá machucada?! – ele grita nervoso de preocupação.

- Calma, pai, relaxa, ok? Está tudo bem. – quando eu acabo de falar um barulho de tiro de revolver soa nos meus ouvidos. – Oh, Deus, Dacre! – eu grito e meu pai parece cada vez mais histérico.

- Filha??!! Minha filha, está me ouvindo?- ele pergunta enquanto eu olho para trás e vejo dois caras encapuzados um de cada lado das portas do carro com uma arma cada.

Será que queriam me matar? penso irônica e depois olho assustada para Dacre que pega o celular.

- Você precisa ficar calmo, senhor Brown. Sua filha chegará sã e salva. Mas agora preciso que você passe o celular para o sargento River – ele pede com a maior calma do mundo enquanto o tiroteio rola no meio da rua como se fosse uma coisa comum do seu dia-a-dia. – River, as coisas complicaram. Eles estão atacando em via pública. Sim, sei, é isso o que estou pensando. O desgraçado tem uma carta na manga... e dois capangas, como vejo, sim. Vamos manter o plano original. Ok.

- Plano? Original? Acho melhor vocês terem um plano B, e um C e um D. – eu falei cada vez ficando mais nervosa.

- Não precisa ficar nervosa, o vidro é a prova de balas.

Só agora ele diz isso.

O loiro acelera e eu enterro minhas unhas no banco do carro e vejo o carro de aproximar e ficar lado a lado com o nosso.





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Capítulos finais amores, ansiosa para ver a reações 

de vocês quando descobrirem quem é o assassino.


Fiquei inspirada com a live do rbd, vocês assistiram?

serial killerOnde histórias criam vida. Descubra agora