Millie Bobby Brown e Finn Wolfhard não se suportam. Desde o a infância trocam farpas e brigas, todos no colégio sabem que não devem se meter entre os dois.
Mas tudo muda quando os dois são testemunhas de um assassinato. E agora eles terão que junta...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Estou ouvindo. – eu falo para o meu pai quando entramos no escritório da minha mãe pela manhã.
Millie tinha me mandando uma mensagem dizendo que ia visitar Sadie que estava mal e que iriamos nos encontrar mais tarde. Depois liguei para Caleb e ele disse que queria ficar sozinho. Pelo visto algo não saiu como o esperado.
Meu pai pigarreou, voltando minha atenção para ele.
- Vamos nos sentar, é uma longa historia e acho que vai pegar você de surpresa. – ele falou e eu me sento.
Eu estava sentindo que esse ia ser um longo dia.
- Bom, tudo começou quando eu descobri que o meu chefe estava contrabandeando armas ilegais na fronteira. Eu escutei sem querer eles conversando com um dos traficantes. Ele logo percebeu porque eu fiquei muito nervoso. Ele me ameaçou, disse que se eu não mantivesse o bico fechado, minha família ia sofrer, ele ia mata-los. Todos vocês. Passei meses com medo, trabalhando, tentando agir normalmente. Até que um dia quando estava voltando do trabalho e percebi que estava sendo seguido. Eu me aterrorizei, fiquei dando voltas na cidade, para ver se não era paranoia minha. E não era. Estavam mesmo me seguindo. E depois eu só me lembro que um policial me encontrou. Ele disse que eu estava no Programa de Proteção a Testemunha e que iria ser levado para outro país, enquanto eles estivessem investigando o caso. – depois de falar tanto ele suspirou. – Eu juro, meu filho, eu pensei em vocês esse tempo todo. Eu queria aparecer para vocês e contar a verdade, mas isso iria por vocês em perigo.
- Isso é surreal. – falei balançando a cabeça.
- Eu sei, e lamento entrar assim e dizer isso a você. Sua mãe me disse para ir com calma. – ele falou.
Eu me levantei e toquei seu ombro.
- Não importa, pai. É muita coisa para assimilar, mas o que importa é que você está aqui. Vivo. – eu sorrio e o abraço.
- Senti tanta falta de vocês, filho! – ele começa a chorar.
