Millie Bobby Brown e Finn Wolfhard não se suportam. Desde o a infância trocam farpas e brigas, todos no colégio sabem que não devem se meter entre os dois.
Mas tudo muda quando os dois são testemunhas de um assassinato. E agora eles terão que junta...
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Enquanto eu viver, nunca me esquecerei da cara que o Wolfhard está fazendo agora. Já me sinto vingada com sua roupa em minhas mãos. Ele parece aterrorizado.
Tenho que admitir que ele é lindo nu, mas tiro esse pensamento da minha cabeça e me concentro na minha pequena vingança.
- Hey, babe. – eu falo e sinto-o congelar.
- O que você esta fazendo aqui? – ele pergunta quase gritando e pega a toalha.
- Só vim fazer uma pequena visita a um amigo. – eu falo consultando o relógio.
Faltam dez minutos para o jogo. Pedi a Sadie para distrair os meninos até eles irem para a quadra assim eu teria tempo com Wolfhard. Relutantemente, ela aceitou.
- Vim conversar com meu querido amigo – eu digo apertando suas roupas ao meu peito e me afastando.
Ele não parece acreditar muito nisso.
- Me dê minhas roupas, Brown – ele diz suave.
- Suas roupas? – pergunto inocentemente – Essas aqui?
Ele suspira.
- Millie, me dá minhas roupas. Agora. Você não vai gostar se eu for pegar. – ele diz num tom cortante.
- Estou morrendo de medo de você, Estrela do futebol.
- O jogo começará daqui a poucos minutos, Brown. Deixe de ser imatura e me de meu uniforme – ele pede.
- Imatura? Seu arrogante cara de pau! Aqueles panfletos foi a gota d'agua está me ouvindo? cheguei perto dele– Você nunca mais se aproxime de mim, nem fale de mim ou olhe na minha cara. Senão, você vai estar muito encrencado, sabe? Meu pai não ia gostar nada do que você espalhou pelo colégio.
- Não se preocupe. Vou ficar extremamente feliz em nunca mais te ver na minha frente –ele grita se aproximando de mim – Afinal, você é mesmo uma frígida, não é?
Levo minha mão até seu rosto, mas ele aperta meu pulso antes de chegar nele.
E de repente, sua boca está na minha, seus lábios macios esmagados nos meus, seu aperto forte na minha cintura e depois tudo o que eu consegui foi retribuir, deixando sua língua invadir a minha, acariciando-a.
Gemendo, ele me enlaçou pela cintura e me jogou contra um armário. Suas mãos apertando minha cintura e baixando até minha bunda enquanto eu passeava minhas mãos por seu peito, causando-me arrepios. Sua língua chupava meu pescoço, descendo até meu decote. Sua língua invadiu minha boca, possessiva, lambendo, chupando e me deixando louca.
Segundos depois, como se saísse de um torpor, eu o empurro dando-lhe uma bofetada na cara.
- Nunca mais faça isso! – eu grito saindo do vestiário sem folego.
Quando passo pela porta, tranco-a deslizando por ela até o chão.
Meu coração ainda estava martelando contra meu peito. Seu gosto ainda estava na minha boca e meu cabelo e minhas roupas estavam amassadas. Penteando meu cabelo eu me recomponho a tempo de ouvir Finn gritando.
- Abra essa porra dessa porta, Millie – ele grita socando a porta.
- Não antes de você não me pedir desculpas e prometer que nunca mais vai se aproximar de mim! – eu grito de volta.
- Eu não vou pedir desculpas pelo que aconteceu, garota. Se bem me lembro você gostou!
Sinto meu rosto queimar, mas não cedo.
- Ok, eu estava torcendo para seu time ganhar, mas já que você não quer jogar...
Ouço um grunhido dele.
- Você ganhou, tá? Desculpas por te beijar e claro que prometo que nunca mais irei me aproximar de uma louca feito você! – ele grita.
