Baile beneficente

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O dia do baile beneficente que o colégio estava promovendo chegou

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O dia do baile beneficente que o colégio estava promovendo chegou. Millie me deu um dia de princesa no meu salão de beleza favorito enquanto ela rondava pelo shopping em busca de seus cd's de rock. Nunca vou entendê-la. Ela prefere comprar discos a ficar num spa comigo. Mas se ela prefere assim, eu não vou discutir. Eu a amo do jeito que ela é.

Já era tarde quando ela veio me buscar.

- Você não devia ter feito isso, Mills. Custou muito caro – eu reclamo.

- Que nada. Meu pai sempre me dá cartões de credito implorando para eu gastar nessas lojas. Então, hoje eu gastei – ela sorri.

- Mas ele deu para você, não para mim.

- Ele não reclamará, agora falta os sapatos. E eu não vou usar salto alto, baby.

- Ah, vai!

Após muitas reclamações, saímos da loja com dois pares de sapatos lindos. Millie com uma carranca característica e eu com um sorriso.

- Se eu cair e quebrar a perna a culpa é sua, você sabe disso, não é? – ela pergunta fazendo careta.

- Pense pelo lado positivo. Finn vai babar quando vê-la neles – eu explico e ela cora.

- Não quero falar dele

- Você o ama, ele te ama. Eu não entendo vocês dois, sério.

- Você ama o Caleb. Ele te ama. Eu não entendo vocês dois, sério – ela revida e eu fico calada.

Xeque mate.


Fecho a porta do meu quarto e jogo as sacolas que comprei em cima da cama

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Fecho a porta do meu quarto e jogo as sacolas que comprei em cima da cama.

É assim mesmo. Você conforta ela, dá sua amizade e o que ela faz? Obriga-te a usar um salto de mais de 7 cm de altura. Isso é o cumulo!

- Filha? Comprou o vestido? – meu pai abre a porta, seus olhos brilhando ao me imaginar ir ao baile.

Que ridículo. Eu só vou para da apoio a Sadie. E ele age como se eu fosse me casar. Eca.

Além de tudo ele ficou triste ao saber que eu não iria com o queridíssimo dele. Vai entender a cabeça do velho.

- Está aqui. – eu entrego o embrulho e ele abre.

- Mas preto? Não podia ser , sei lá, rosa? Amarelo? Vermelho? – ele pergunta.

Não falo nada. Apenas o encaro.

Ele tosse.

- E por que tão curto? – ele pergunta.

- Não é um casamento, pai. É um baile beneficente – eu falo e ele assente.

- Tudo bem. Finn vai? – ele pergunta pela milésima vez.

- Não sei, pai. Por mim ele bate o carro num poste – eu respondo indo ao banheiro.

- Vocês precisam conversar, Millie. Eu não quero que minha única filha fique encalhada para sempre! – ele fala rindo.

- Nossa, pai, isso foi péssimo de se dizer pra sua única filha.

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