Acertaram suas diferenças

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Com um sorriso nos lábios eu acordei para ver que minha cama está vazia

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Com um sorriso nos lábios eu acordei para ver que minha cama está vazia. Era de se esperar, não é? 

Bufando de raiva tento ligar para aquela maluca e dizer boas verdades, mas ela desligou o celular. Ela simplesmente desligou! Depois que eu tirei sua virgindade ela simplesmente some e não quer falar comigo.

Mas isso não vai ficar assim. Não mesmo. Corro para o banheiro tomando um banho rapidinho quando a campainha toca. Então corro só de toalha para ver... Iris?

Fazia um tempão que ela não vinha até mim. Normalmente ela corria atrás de todos os caras até se cansar, mas ela deu uma sumida de repente do colégio, e agora parecia que ela estava de volta. O que não era bom.

Ela me olhou e sorriu inocentemente ao me ver de toalha. Ela entrou, sem pedir permissão, e fechou a porta. 

- Estava com saudades, Finn? – ela pergunta se enroscando em mim.

- Hmm... claro... por que você sumiu? – pergunto tentando-me desvencilhar dela.

- Parece que sua mãe não está em casa– ela diz vindo para cima de mim – É melhor aproveitarmos, não? 

- Olha, Iris, é melhor você ir embora.

- Por que? – ela pergunta.

- Porque não estou afim, e só– eu digo e ela suspira.

- É aquela tal de Millie, não é? – Ela pergunta baixinho.

- Claro que não. Eu odeio ela. Porque está perguntando isso? 

- Todos no colégio estão comentando, Finn. Estão dizendo que vocês "acertaram" suas diferenças – ela diz ajeitando o decote da blusa e baixando a saia como se sentisse vergonha de repente.

- É mentira, eu a odeio. – eu digo apertando a toalha em volta de mim.

Ela me dá um sorriso torto.

- Lembra daquela noite no carro? Que você saiu correndo atrás dela sem nem saber o que estava
acontecendo? Deixou uma garota pronta para se entregar para ir socorrer uma que nem dá bola para você –ela falou – Se isso não for amor, eu não sei o que é.

- Não é isso o que...

- Olha, Finn, todo esse tempo que eu e você ficamos, eu adorei, e sinceramente, qualquer garota
gostaria. Eu sei que o meu "estilo" facilitou as coisas, mas ninguém sabe o que passo em casa. Ninguém sabe como eu vivo, então é fácil julgar. Mas algum dia eu quero que um garoto olhe para mim como você olha para ela – ela disse e levantando-se me beija no rosto e vai embora.

Ainda estático com o que ela disse, só consigo sair do torpor quando minha mãe chega meio atordoada.

- Finn, você está aqui, meu filho. – ela fala rapidamente.

- Claro, mãe, o que houve?

- Tenho que fazer uma viagem de emergência do trabalho para Oklahoma, tem dinheiro no armário, me ligue se precisar de alguma coisa. Tem comida na geladeira. – dizendo isso ela corre para o segundo andar.

Em menos de cinco minutos, ela fez uma mala grande e me dá um beijo no rosto.

- Use camisinha! – ela grita do carro.

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