Por que a pressa?

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- Strike! 

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- Strike! 

- Pura sorte. – Sadie disse se levantando.

- Sorte não tem nada a ver com talento, querida. – eu digo sorrindo e lanço no ar um beijinho.

- Tá, você teve sua revanche. Agora, vamos partir para o plano. – ela falou ansiosa. Sorri perversa para ela.

- Já vi seu alvo. – eu informo-a – Aquele garoto a nossa direita. O moreno de olhos azuis. Ele não tira os olhos de você. Então, eu vou ao banheiro passar uns bons dez minutos ou mais. Se quando eu voltar você estiver com ele, eu vou embora.

- E se ele não estiver comigo? – ela pergunta.

- Aí eu chuto as bolas dele e partimos para outro carinha. – eu sorrio saindo e indo ao banheiro.

Minha maquiagem estava quase desfeita, aproveitei e retoquei-a. Sentei na pia e fiquei mexendo no meu celular por uns quinze minutos. Sink não veio me procurar então acho que ela se deu bem. Sai do banheiro e a vi de longe, conversando com o carinha certo.

- Boa garota! – murmurei comigo mesma ao sair do banheiro em direção à saída.

- Ora, ora quem vemos aqui. Se não é a megera em pessoa! – Wolfhard fala e eu me viro rapidamente com o susto.

- O que você está fazendo aqui?- pergunto a ele.

- Pelo que eu saiba esse é um lugar aberto ao público. Ou seja, qualquer um pode entrar. – ele sorri.

Eu.Odeio.Ele.

Com todas as minhas forças.

Saio andando rapidamente, querendo sair dali, mas ele me puxa pela cintura.

- Já vai, megera?

- Não toca em mim! – gritei me desviando dele atraindo vários olhares.

Droga. Ele ia estragar o clima de Sadie. 

Me virei para ir e ele ficou na minha frente.

- Por que a pressa?

- Sai da minha frente ou não respondo por mim. – eu sibilo para ele.

- Quero ver você tentar. – ele diz apertando meu braço.

- Deixe-a ir, cara. – Caleb fala aparecendo do nada.

Olhei para os lados, estávamos perto de uma mesa, então eu peguei um copo com uma bebida que um cara estava bebendo e joguei na cara dele.

- Você está louca? – ele diz olhando sua blusa molhada.

- Não se meta comigo, seu idiota. – murmurei e vi que a ruiva e o menino estavam vindo até mim.

- Você está bem, Millie? – Sadie pergunta.

- Sim, não se preocupe. Eu já ia embora. 

Mclaughlin encarava o cara com quem Sadie estava e depois se voltou para Finn, puxando-o.

- Vai ter volta, garota. – Wolfhard diz ao se afastar.

- Estou morrendo de medo. – gritei para ele ouvir.

- Vem, Millie. – a ruiva me puxou. – Vou te levar para casa.

- Não, não precisa, sério. Eu pego um táxi. – falo.

- Claro que não.

- Vamos te deixar em casa. – o cara de Sadie fala – Não tem problema. – ele sorri – Sou o Jaeden.

- Millie – me apresento – Tá, tudo bem. E desculpa por estragar a noite.

- Não foi nada. Finn ultrapassou dos limites dessa vez. – ela diz.

- Sim. E tenho a impressão de que só vai piorar – eu murmuro

Jaeden e Sadie me deixaram em casa. As luzes estavam acesas. Meu pai já devia ter chegado.

- Depois me conta os detalhes. – eu cochicho no ouvido da ruiva, que fica vermelha e assente.

Entro correndo em casa e meu pai está vendo TV.

- Onde a senhorita estava? – ele pergunta.

- Jogando um pouco de boliche. – falo indo para a escada.

- Você não acha que está um pouco tarde para vir do boliche, e ainda mais no meio da semana? – ele pergunta meio rude.

- Porque ficou tão interessado nisso? – parei no pé da escada. Ele aponta para a TV.

- É a quinta garota que matam na cidade em menos de três semanas. – meu pai disse ficando pálido – E eu chego aqui e não te vejo. E já são 11 da noite! – ele grita. – de agora em diante, você só sai com minha permissão e seu horário de chegada é às dez horas.

- Ficou maluco? – guinchei – Só porque mataram elas não significa que vão me matar!

- Estou falando sério, Millie Bobby Brown. Há um serial killer nas redondezas, e você não vai sair além do necessário. Sabia que a garota que mataram estuda na sua escola? – ele pergunta.

Corro para a frente da TV e vejo a reportagem. 

Eu a conhecia. 

A garota estudava no primeiro ano, era tímida, mas legal. Foi enforcada e tiraram os seus olhos.

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