A cabana

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Sadie estava namorando com o Jaeden há dois dias

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Sadie estava namorando com o Jaeden há dois dias. Eles não se desgrudavam um minuto, o que achei bom para ela. Mas sabia que ela ainda sentia alguma coisa por Caleb.

Não contei a Sadie sobre o que aconteceu e nem planejo contar. Não quero que ela se meta nesse tipo de coisa muito menos agora que ela está se distraindo.

Minha detenção acabou e fiquei aliviada. Minha relação com Wolfhard estava cada vez mais tensa depois do episódio no vestiário. Ele cumpriu sua promessa de ficar longe, mas eu sentia que ele estava aprontando alguma. Fiz o que pude para ignora-lo.

Depois da aula liguei para o meu pai e disse que ia pegar carona com Sadie, ele resmungou, mas não discordou. Fui ao banheiro e chequei minha bolsa. Havia colocado minha máquina fotográfica na bolsa. Hoje eu ia verificar a cabana que vi o assassino. Precisava de fotos para estudar o local.

Eram seis horas quando me despedi da ruiva dizendo que ia esperar meu pai e esperei ela sair com Lieberher.

Respirei fundo e tentei me recordar onde ficava a tal cabana. Agradeci a mim mesma por estar de tênis, seria uma longa caminhada.

Recordando-me daquela noite, refaço meus passos e congelo ao me deparar com a cabana. Ela esta escura e silenciosa. Um pouco afastada do asfalto, mas não muito. Um lugar que ninguém pensaria e procurar um serial killer. Ele é esperto, tenho que admitir. Mas não muito.

A porta rangeu e eu prendi a respiração torcendo para o lunático estar de folga hoje.

Calma, Millie, você consegue – penso.

Caminho lentamente, tentando não fazer barulho.

Abro minha mochila e pego a lanterna que trouxe comigo. Acendo e dou um grito quando morcegos voam acima da minha cabeça. Esperando meu coração voltar ao normal eu ilumino e vejo que está tudo limpo. Nenhum sinal de que uma menina foi decapitada.

Suspirei e andei pela cabana. 

Tem uma cozinha – muito suja-, dois quartos pequenos e uma sala. Não havia nada incriminatório ali.

Congelo quando ouço passos lá fora da cabana.

Oh meu Deus!

Me abaixo e me sento encolhida embaixo da mesa enquanto escuto ele entrando. Ele acende a luz e vai para o quarto ao lado.

Eu tenho que sair daqui. Agora.

Tento mover, mas meus músculos estão entorpecidos, meu coração parece que vai sair pela boca. Respiro fundo e levo um susto quando o cara abre a porta de uma vez e vai até a mesa onde eu estou. Prendo a respiração quando vejo seus sapatos pretos a poucos centímetros dos meus joelhos. Seu jeans de marca revelava que ele era atencioso com suas roupas e principalmente: ele não era pobre.

Ele estava mexendo em um notebook e se sentou numa das cadeiras.

Vá embora. Vá embora.

Uma risada estrondou na cabana quase me fazendo gritar. Ele era um lunático, só pode.

E pelos gemidos que ouvi do notebook, ele era um pervertido também.

Depois de uns minutos, a garota grita e o maluco desliga o computador. Tenho que agradecer a luz da cabana não ser muito forte se não ele já tinha me visto e não ia ser muito legal. Ele se levanta, sai da cabana e volta com um pacote e entra no quarto de novo e depois trancando a porta. Com isso, ele pega o notebook e sai da cabana.

Solto um suspiro de alivio quando ouço o carro sendo ligado e partindo lá fora.Espero uns 30 segundos, me recompondo, e então me levando. Pego minha lanterna e vou até a porta. Está trancada como imaginei.

O que deve ter na caixa? Algum tipo de arma para matar menores inocentes?

Já era tarde então resolvi deixar e voltar depois para verificar.

Sai da cabana, tudo estava escuro. Coloco o meu capuz na cabeça e me abraço por causa do frio. Ia ser uma linda volta para casa.

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