Guarda-Costas

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Vou matar esse desgraçado - pensei enquanto eu via ele falando com meu pai

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Vou matar esse desgraçado - pensei enquanto eu via ele falando com meu pai.

E o pior de tudo era que meu pai estava rindo. RINDO! Vi ele rir apenas uma vez e foi quando o time de baseball dele ganhou e ele esfregou na cara do meu tio. E esse idiota fala com ele por dois minutos e ele está incorporando uma hiena.Quando meu pai colocou uma mão no ombro de Wolfhard percebi que era hora de intervir.

- Vamos, pai. Já está na hora, não acha? 

- Ei, filha. Você não me disse que o Wolfhard era tão divertido – ele disse sorrindo

- Pode me chamar só de Finn, senhor - o desgraçado disse sorrindo ao meu pai. 

- Deve ser porque ele não é. Você não se lembra dele? Ele te fez sair do seu escritório umas mil vezes na semana por conta das nossas brigas.

Meu pai sorriu para mim.

- Mas vocês estão crescidos, certo? Tenho certeza de que serão bons amigos. 

Procurei alguma câmera escondida. O cacheado passou os braços por meu pescoço e me apertou contra ele.

- Já somos bons amigos, não é Mills? – Finn fala e depois sussurra no meu ouvido - diga que sim ou então vou contar tudo

- C-claro que sim, papai. Somos grandes amigos. – deu o meu melhor sorriso falso e apertei minhas unhas nas costelas do infeliz que se encolheu.

- Muito bom saber, Millie. Porque a partir de agora Wolfhard... quer dizer, Finn, será seu guarda costas. – meu pai disse com as mãos no bolso.

Me afastei do cacheado como se estivesse sido eletrocutada.

- Como?!

- Bem, como eu vivo ocupado e tudo o mais, pedi pro Finn para dar uma olhadinha em você, sabe? Para você andar na linha e nunca mais sair se esgueirando pela janela do seu quarto a meia noite – meu pai falou presunçoso.

Puta que pariu.

- Não acredito que você vai fazer isso comigo. – murmurei baixinho

- Entenda que é para o seu bem, querida.

- Meu bem? Você prefere que um estranho fique na minha cola do que você. Não acha isso estranho?! Quer saber? Por que você não me coloca num internato ou coisa parecida? Deve ser bem mais pratico! – grito e saio andando.

- Filha, volte aqui. – ouço meu pai gritar. Dou com a mão para o táxi que para no meio fio.

Quero sair dali o mais rápido possível.

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