[Conteúdo adulto com cenas eróticas +18/ casal flex] Jeon Jungkook nunca foi o mesmo depois de perder seu companheiro. Até mesmo chegou a colocar sua sexualidade em pauta, negando sentir atração pelo mesmo sexo. Porém, em uma noite de diversão, afim...
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Aos poucos minha visão ficava mais clara, e em minha frente acariciando meu rosto, estava Jeon Jungkook. Seus olhos grandes me encaravam atentamente, como se procura-se por algo, mas alguns segundos depois, senti seus lábios finos tocarem os meus. A primeira coisa que imaginei foi um sonho, provavelmente ainda estava dormindo. Mas essa possibilidade foi descartada quando sua língua quente invadiu minha boca. Seu beijo era afobado na medida certa. Em movimentos circulares ele acariciava à mim me deixando nas nuvens. Os dedos longos penetraram meu cabelo os puxando levemente, causando sobre minha pele um arrepio.
Deixei meus dedos correrem por seu pescoço, deixando o ósculo mais intenso. Os lábios macios puxavam os meus uma vez ou outra fazendo som de estalos que preencheram o ambiente. Naquele momento me peguei questionado, que nenhum outro cara me fez me sentir assim. Quente como brasa, tão ardente quanto fogo, meu interior queimava, procurando sempre por seus toques. Minhas coxas pressionavam uma sobre a outra, para aliviar a pequena ereção que se formava. Busquei pela barra de sua camiseta social, e então o vi se afastar com os olhos arregalados. Me senti vazio, seu corpo longe do meu, me dava essa sensação ruim. Ainda atordoado pelos recentes atos, o encarei confuso.
─ Não gostou? ─ perguntei quebrando o silêncio constrangedor que se instalava pelo local. Sua mão esquerda penteou os fios escuros para trás enquanto mesmo tentando ele não falava nada.
─ Eu...eu. ─ sibilou encarando a parede ao seu lado. Seus olhos fugiam de mim, me evitavam a qualquer custo. ─ Não deveria ter acontecido isso. ─ completou fechando os olhos com força.
Meu peito se apertou. Ele estava arrependido de ter me beijado, e isso me magoou um pouco. A verdade é que eu queria mais, muito mais, e teria ido até o fim se ele estivesse disposto, pois seu corpo trazia o calor que afastava meu frio.
─ Foi você que me beijou! ─ disparei enquanto procurava meu calçado no chão. ─ Foi você. ─ assim que os encontrei, vesti caminhando em sua direção. Ele se afastou quando me aproximei.
─ Você não entende! Isso não deveria ter acontecido. ─ me assustei ao ver seus olhos marejados. Levei meu polegar até seu rosto para acaricia-lo tentando o acalmar, mas o mesmo segurou meu pulso. ─ Não faça isso, por favor!
─ Foi tão ruim assim? ─ perguntei sentindo o choro ficar preso na garganta.
Lembrando-me da promessa feita por mim nos anos anteriores. Engoli todas as sensações ruins, a angustia por não ter uma resposta concreta, o desespero de ver seus olhos cheios de lágrimas e não entender o porque e principalmente a tristeza, por ele dizer que foi um erro, algo que me tirou do chão por alguns instantes.
