Capitulo 59 (Hot)

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Narrador: Peter Bartholy

       Eu ainda vou me matar por isso! Mor está com a cabeça apoiada no meu peito, dormindo... ou provavelmente desmaiou!

      Já está amanhecendo e só dormi por curtos minutos, para uma vampira ela consegue dormir como uma humana!

      Devagar tiro seu corpo de perto do meu e vou para o banheiro tomar banho, saio dele e vejo que a feérica ainda está dormindo em um sono pesado, enrolada nos lençóis.

      Ainda não entendo como ela pode e consegue se colocar em tanto perigo, ontem ela poderia ter si matado! O que ela realmente espera?

      Vestido, saio do meu quarto e desço as escadas, vou para a cozinha e encontro meus irmãos e a Aelin.

"Bom dia." — falo e me sento.

"Como ela está?" — perguntou o Nicolae.

"Bem, a febre abaixou e agora está em um sono profundo..." — falo e a babá está aparentemente perdida em pensamentos.

"Por que sua amiga se coloca em tanto perigo?" — falou o Drogo para a Aelin, tentando usar a arrogância para o mais velho não descobrir nada.

"Eu não sei! Aquela garota ama os poderes dela e quando eles ficam 'brigados' ela deve surtar!" — ela responde e volta a comer.

      Como hoje não vou para a faculdade, nem me dou o trabalho de tomar meu sangue. A Illyriana já saiu de casa em direção a faculdade. Pego uma bandeja e a encho de frutas e um suco, deve servir para a maluca que está no meu quarto!

       Subo as escadas rapidamente e entro no meu lugar especial, vejo que a vampira está começando a abrir seus olhos, uma careta torce suas feições.

"Finalmente acordou, Bela adormecida!" — debocho.

"É..." — ela balbucia.

      Coloco a bandeja na ponta da cama e espero ela vir, quero ver se já ganhou forças. Ela me olha frio por isso e suas mãos se apoiam na cama, tentando se arrastar até a bandeja de comida.

      Mor mal consegue fazer isso que seus braços cedem e seu rosto se inteira nos lençóis bagunçados, logo tirando deles.

"Peter, por favor, pare de me torturar? Estou com tanta fome..." — ela fala em um tom choroso.

"Por que eu deveria?" — retruco.

      Ela me olha com tristeza e tenta de novo, falhando, um rosnado de dor saiu de sua garganta. A feérica não debochou de mim, nem usou sua arrogância. Apenas deixou ser tratada assim... isso me faz me sentir uma pessoa horrivel.

      Dou a volta e a seguro, sentando-a. Coloco a bandeja ao seu lado e ela come uma maçã, revirando os olhos de prazer.

(...)

      Ela finalmente acabou com tudo que estava ali, a mesma franze a testa e começa a se mexer.

"Onde pensa que vai?" — pergunto e a impeço.

"Vou para o meu quarto..." — ela diz e vê meu olhar insistente — "Vou usar o banheiro..."

"Pode usar o meu." — falo.

"Não vou usar o seu banheiro! Já foi demais me ver nua ontem e ter que me segurar para não cair!" — ela exclama e continua — "E depois ter que pentear meus cabelos como se eu fosse uma espécie de uma boneca de pano!"

"Pode tentar ir ao seu quarto sozinha." — mando e ela começa a sair para fora da cama.

      Depois de longos minutos ela consegue ficar de pé, suas pernas tremem um pouco, Mor anda até o meio do caminho antes de cair de bunda no chão e não conseguir mais se levantar.

Is it love? Drogo - Rainha das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora