Survive | The Walking dead. [Pausada]

49º

- Está tudo certo com você e o bebê, foi só uma pancada muito forte, mas não afetou em nada.
-  Diz Siddiq.

Depois do chute que eu levei em minha barriga de Negan, fiquei preocupada e vim a enfermaria ver se estava tudo ok comigo e com o bebê.

- Ufa. - Solto um suspiro com um ar de felicidade.

- Precisando, só chamar. - Me levanto da maca concordando logo saio do local.

Vejo que Carl, Rick, Michonne e outras pessoas já haviam voltado de Alexandria.
Corro até o garoto de chapéu que sorri quando me vê.

- Como estão as coisas em Alexandria? - Pergunto já sabendo que não vinha resposta boa.

- Um tremenda bagunça, varias casas queimadas.
- Ele suspira. - Mas já começamos a organizar tudo.

Depois da guerra de ontem e de nossa vitória, começamos a ajudar os Salvadores a organizar sua comunidade, não tinha visto Negan desde ontem, mas também não quero o ver nem tão cedo.

Me despeço de Carl seguindo para o lado contrário do dele.

Faz um tempo que não saio sozinha, depois dessa pressão toda, preciso ficar um pouco longe de pessoas.
Vou até os portões de Hilltop, Rosita estava ali de guarda.

- Oi. - Digo com um sorriso.

- Oi, quer sair né? - Me encara.

- Sim. - Confesso a mesma sorri.

- Ok, só tome cuidado. Eu te intendo, quer ficar longe de tudo e todos não é?

- Exatamente, foi uma baita confusão, preciso colocar meus pensamentos em ordem. - Suspiro.
- Talvez eu demore um pouco para voltar, mas diga as outros para não se preocuparem. - A mesma concorda, não despedimos logo eu segui meu caminho.
[...]

Um tempo depois caminhando de baixo de um sol, resolvo descansar.
Paro em um posto de gasolina que tinha ali próximo, o mesmo tem uma pequena loja.

Coloco o silenciador na minha arma dando um tiro no cadeado.
Adentro a loja, nas prateleiras não havia nada, apenas pó, caixas de papelão jogadas.
Vou até os fundos da loja, escuto um choro baixo.

Fico atenta, caminho em atenção.

Ouço o choro novamente.

Observo que a poucos metros de mim, em uma caixa de papelão tinha um cachorrinho enrolado em uma manta.

- Ei amiguinho, está sozinho? - Digo o pegando no colo.

Ele me cheira antes de tentar me morder, nao querendo me machucar, ele estava feliz.
O coloco no chão, ele começa a latir abanando seu rabo.

- Ei quietinho, não vamos querer companhia. - Digo passando a mão pelo seus pelos. - Qual seu nome?
- Olho em sua coleira, porém o que estava escrito ali agora só passa de um borrão.
- Que tal. - Penso por um momento. - Dark?
- Observo sua coloração escura.

O mesmo late.

- Você gostou né? - Riu. - Bom, vamos? - Me levanto o mesmo me seguia.

Enquanto caminhava à beira da estrada com Dark, parecia uma criança boba, que acabou de ganhar algo que sempre quis a tempos.

Chego aos portões de Hilltop, agora quem estava na guarda era Daryl, não sabia que ele ficava de guarda agora.

- Fica de guarda agora? - Digo parando a sua frente.

- Estava te esperando. - Dá de ombros.

- Ué, porque? - O olho duvidosa.

- Pensei que não iria mais voltar.

- Eu nunca te abandonaria, seu idiota. - Dou um soco em seu ombro, vejo formar um sorriso no canto de seus lábios.

- Quem é ele? - Muda rapidamente de assunto.

- Um cachorro. - Digo como se não fosse óbvio.

- Sério Anne? - Daryl revira os olhos por minha resposta. - Onde você o achou?

- Em um loja por aí. - Dou de ombros. - O nome dele é Dark. - Sorriu.

- Hmm. - Murmura.

Dark vai para perto de Daryl e o cheira, logo faz igual a um gato, começa a se esfregar na perna de Daryl.

- Talvez ele não seja um cachorro. - Riu vendo o que ele fazia.

- Eu vou ir pro casarão, até logo Daryl. - Me despeso.
- Vem Dark. - Grito saindo andado o mesmo logo me segue com suas pequenas patinhas.

O pego no colo antes de entrar no meu quarto.

- Você precisa de um banho, na verdade nós precisamos. - Torço o nariz.
[...]

- Tira ele de cima de mim. - Carl grita rindo quando Dark pula em cima dele o lambendo.

- Olha o tamanho dele Carl! - Digo indignada mas com diversão na voz.

- Ele é pequeno, mas faz bagunça por 10 cachorros juntos. - Carl o pega no colo fazendo carinho em sua barriga. - Nosso filho vai amar ele. - O mesmo sorri.

- Vai mesmo. - Sorriu também. - Hora de dormir.
- Grito me jogando na cama ao lado do garoto de chapéu. - Boa noite Carl. - Bocejo.

- Boa noite amor. - Carl me dá um selinho.

Dark pula da cama indo para uma caminha improvisada que ficava ali ao lado, ele solta um latido.

- Boa noite para você também Dark! - Dizemos juntos rindo.

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TEMOS UM NOVO MEMBRO NA HISTÓRIA KKKKKK
Eu gostei muito de escrever este capitulo, A HISTÓRIA ESTÁ OFICIALMENTE CHEGANDO AO FIM, E NÃO ESTOU PREPARADA PARA ISSO.