You again?

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Finn P.O.V

De acordo com Lilia, que me passou o endereço de Millie, a alguns minutos, estou indo para a direção certa. Avistei uma casa, branca e com enormes janelas, junto a um pequeno jardim de frente. Perto do meu pequeno apartamento, uma mansão. Me encaminhei a porta de madeira, e bati na mesma.

— Oi? — Uma ruiva abriu a porta, e parece levar um susto ao me ver.

— Millie está? — Perguntei.

Me senti como na época da escola, quando ia até a casa dela, e perguntava a sua mãe, se ela estava. Por mais que eu soubesse a resposta.

— Não, não. Ela saiu pra andar. — Assenti.

— Obrigado. — Disse me virando de costas.

— Hey, Finn não é? — Afirmei. — Me desculpe ser intrometida, mas o assunto... Qual era? — Perguntou.

— Negócios pendentes. Até mais...? — Disse querendo saber o nome dela.

— Sadie. — Disse.

— Isso. Acho que já te vi, por aí... Tchau Sadie. — Falei me distanciando da casa.

Bolas. Quando eu estou, finalmente no pique de dizer algo, Millie sai pra correr. Mais um desencontro. Se bem, que seria bem capaz dela não me ouvir. Me dar um chute no saco, e sair andando. Do jeito que ela me odeia, não duvidaria. Mas, eu queria tentar... Falar. Dizer pra ela, coisas que não tive a oportunidade em cinco anos. Acho que...

Espere?! Não é ela ali?!

Millie P.O.V

Andava tranquilamente, sentindo a brisa gélida que a noite trazia. Ao som de Melanie Martinez. Isso é, até sentir um puxão, levando meu corpo pra trás de uma vez.

Dei um grito, pensando ser um assalto, e logo minha boca foi tampada. Eu reconhecia esse toque. Abri meus olhos e lá estava ele. Cabelos caindo no seu rosto, formando um contraste inigualável com suas belas sardas, salpicadas no seu rosto branco, a luz da lua. Tirei sua mão de minha boca, furiosa.

— Você de novo?! Me deixe em paz! — Gritei apertando o passo.

— Millie, espera! Podemos pelo menos conversar?! — Gritou se pondo ao meu lado.

— Eu não quero papo contigo, Finn. Por favor, não seja infantil. O que tínhamos acabou. Fim. — Disse me distanciando.

— É só uma conversa. Por favor, eu preciso disso. — Ele implora. E, acabei cedendo. Gozado, ele mexia comigo.

— Se tentar algo, eu chamo a polícia. Me entendeu? — Ele assentiu.

Retirei meus fones de ouvido, encaminhando-me até um banco, presente ali. Sentei, e ele do meu lado, um pouco afastado. O olhei, como se estivesse dizendo: " Vamos, vai falar ou não? ". Então, ele começa.

— Eu preciso te fazer uma pergunta. — Suspirou. — Por que foi embora? Por que fez isso comigo? — Questiona. Me levantei.

— Eu não te devo explicações, Finn. Aliás, você sabe o motivo de eu ter ido embora. — Falei. — Eu não vou perder o meu tempo. Você errou, e acabou comigo. Eu não quero cometer o mesmo erro, e voltar com você. Sou adulta, não mais uma adolescente. Tchau Finn. — Me virei de costas, e ele permaneceu imóvel.

— Eu voltei lá, na manhã seguinte. — Disse ainda sentado no banco. Volto meu olhar pra ele. — Eu fui, com o boque de flores e uma caixa dos seus chocolates preferidos. Eu bati na campainha, sua mãe me atendeu, e então ela disse que você, havia partido. — Ele falou, olhando nos meus olhos, sem expressão nenhuma.

She And He | FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora