A quick run

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Uma semana depois..

Já tinha se passado uma semana, desde o fatídico dia do término. Como eu estou? Emocionalmente abalada, mas seguindo como se nada tivesse acontecido. Trabalho feito louca no caso do Noah, tentando achar mais e mais provas sobre o dia, e que eu consigo colocar o sujeito na cadeia.

Porém, nesse momento, estou tendo como destino a casa de Gaten. Todos iremos nos reunir lá, para uma noite de amigos. Somente os mais próximos, numa rodinha de conversa. Eu estou relativamente, preocupada. Sei que Finn vai estar lá, mas eu vou conseguir. Vou agir normalmente, como se fôssemos apenas amigos e nada mais. Quem sabe, menos que amigos.

— Millie! Dá pra prestar atenção?! — Sadie gritou, vendo seu batom borrado, devido a uma freada brusca.

— Não tenho culpa se você se atrasou, e teve que passar a maquiagem no carro. — Dei de ombros, seguindo.

— Tem sim. — Olhei pra ela de relance. — Você está bem com toda essa situação? Porque, não parece muito. — Disse depois de uma pausa.

— Eu estou bem, Sadie. — Olhei pra ela, que me encarava fixamente. — Sink, eu estou bem. — Dei tônica na voz, logo dando vista a uma enorme casa.

— Okay. — Disse não se sentindo convencida, enquanto retirava o cinto.

— Vamos. — A puxei.

Adentramos a casa, e lá já se faziam presentes: Gaten, Lizzy, Caleb, Noah, Jack e Lillia. Só faltavam nós e... Bem, o Finn.

— Millay! — Gritou Gaten vindo nos abraçar.

— Chegamos — Eu disse.

— Um boa festa, não começa sem nós. — Sadie disse assim que se soltou do abraço. — Oi, amor. — Ela falou baixo, após dar um selinho em Caleb.

A campainha tocou. Eu sabia quem era. Gaten correu para atendê-la.

— Ei cara! — Ouvi o mesmo dizer.

— Com licença.

— Entra aí, estávamos te esperando. — Gaten convidou.

— Eai gente! — Disse o moreno, acenando. Eu apenas sorri de canto.

Todos começaram a conversar e a beber. Eu não estava muito na vibe, mas continuei ali.

— E então, Millie? Como vai o trabalho? — Caleb pergunta.

— Bem. Estou indo atrás de um habeas corpus, para um cliente. E bem integrada sobre o caso do Noah. Ainda estão decidindo sobre o julgamento. — Contei.

— Habeas corpus? O que seu cliente fez? — Gaten perguntou.

— Bom... Não pagou dívidas, nem impostos. — Completei.

Finn se levantou, caminhando até a cozinha. Todos começam a conversar, e eu aproveito para ir atrás dele. Respirei fundo e vi, ele encostado na pia.

— Tudo bem? — Perguntei a ele, que parece levar um susto.

— Ah, oi. — Se virou pra mim. — Estou bem sim.

— Quer água? — Perguntei enquanto enchia um copo pra mim.

— Não, não. Eu tô bem. — Notei como suas mãos tremiam, seu rosto esbranquiçado.

— Finn, você tá tendo outra crise? — Perguntei. — Achei que tivesse parado. — Disse deixando o copo d'água em cima da pia, me encaminhando a ele.

— Não! Eu estou bem. — Gritou se afastando. Arregalei os olhos.

— É por minha causa, não é? — Questionei. Ele apenas olhou pra baixo. — Que merda. — Me retirei da cozinha.

She And He | FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora