I want you

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Dias depois...

Ele me empurrou contra o colchão macio, retirando a camisa. Ri fraco. Assim ele se aproximou, me beijando suavemente. Deixou alguns chupões no meu pescoço.

— Finn... Finn eu... — Tentava falar.

— Oi? — Ele parou.

— Eu só... Ainda não consigo. Desculpa. — Pedi, olhando pra baixo.

— Ei, não peça desculpas. — Sorriu de canto. — Perdão se eu me exaltei um pouco. — Riu fraco, jogando seu corpo ao lado do meu.

— Eu queria... Queria poder fazer isso. Mas, eu não posso. — Me sentei na cama, ainda sem nada me cobrindo na parte de cima.

— Eu entendo, okay? Você passou por coisas. Estarei aqui, quando você estiver bem. — Sorriu.

— É só que...

— Ei, tá tudo bem. — Sorri, afagando meus ombros. — Eu te amo demais pra ligar pra isso. — Ri.

— Eu também. — Sorri pra ele.

Era isso. Eu realmente, travei em todas as outras tentativas de fazer algo a mais. Isso nunca aconteceu. É que, todas às vezes que estamos naquele ponto, acabo por lembrar daquele homem encima de mim. Dos seus braços me agarrando, seus dedos puxando minha roupa... É complicado.

Finn vem sendo muito compreensivo. Eu só tenho medo de decepcioná-lo. Mais ainda. Ele vem dito que me ama constantemente. Acho que é uma maneira de deixar explícito, que ele realmente não liga. E que bom. Isso é tão importante pra mim. Palavras simples sempre vieram em bastante peso pra mim.

Horas mais tarde

— É legal, okay? — Disse levantando pra por o prato na pia.

— Eu não acho. — Ele revirou os olhos.

— Vai Finnie. Por favor. — Ele parou o que estava fazendo, e me encarou diretamente. Riu um pouco.

— Finnie? Não me chama assim a muito tempo. — Sorri.

— Quer que eu pare? Posso te chamar de Wolfhard tranquilamente. — Impliquei sorrindo sarcástica.

— Se esse é o caso, eu gosto de Finnie. — Ele riu, arrumando algo na tv.

— Certo. — Assenti. — Você vai comigo né? Por favor. — Pedi novamente.

— Eu não quero ouvir pessoas aleatórias recitando poemas, que aliás são péssimos. — Repetiu.

— Não são não! — Gritei. — Vamos todos. Vai, por favor. — Me aproximei. — Eu faço tudo o que você quiser. — Ele sorriu malicioso.

— Posso me aproveitar disso. — Sorriu me puxando pela cintura.

— Vai se aproveitar de mim? — Ri e ele me puxou vagarosamente, selando nossos lábios. — Eu posso me acostumar. — Ele riu.

— Está bem, eu vou. Só porque, é uma proposta tentadora. — Passou o braço pelo meus ombros, me aconchegando mais pra perto.

— Ótimo. — Dei um selinho rápido. — Eu disse que consigo o que quero. — Falei me distanciando rindo.

— Ah é?! — Ele correu atrás de mim.

Estar no seu apartamento, me trazia mais liberdade. E eu aposto, que Sadie e Caleb, estão aproveitando bastante a casa vazia. Quer saber, deixa pra lá. Acabei de produzir imagens na minha cabeça, e não foi nada agradável... Enfim, eu tenho que voltar logo a trabalhar. O escritório possivelmente está de pernas pro ar. Eu volto na segunda. E isso é definitivo.

She And He | FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora