Dakota era uma simples jovem que acabara de se mudar para Langdon e começa a frequentar uma nova escola, a qual Chris Evans trabalha como professor. Eles se aproximarão até não aguentarem mais evitar esta paixão, ele precisava dela e ela dele.
Entr...
Sai às pressas do bar para que ninguém conhecido pudesse me ver e fui para os fundos. Fico ali um tempo esperando eles aparecerem, enquanto isso, pego um cigarro e acendo.
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Nunca fui de fumar demais, como alguns caras por aí, que parecem uma chaminé, mas de vez em quando eu o fazia para relaxar. Sinto a fumaça preenchendo meus pulmões. Seguro ela. Solto ao vento.
Ouço o barulho da porta se abrindo e já me viro pensando que era Dakota e Bucky, mas me deparo com a garçonete galinha. Me viro novamente entediado, a ignorando.
Fico olhando distraído para o céu de Langdon que escurece cada vez mais, com certeza irá cair uma boa chuva. Mal posso esperar para chegar em casa, jogar Dakota em cima da cama e aquecer seu corpo frágil com o meu. Não estava nem aí se Bucky estava em casa, provavelmente ele iria arrumar alguma garota para trepar por aí, é bem a cara dele.
Me assusto quando mãos tocam meu ombro, me viro já pronto para uma briga, mas acabo me deparando com a garçonete mais uma vez. Abaixo meus punhos quando vejo que a intimido.
- Ah, é só você, desculpa. - Digo, me encostando na parede.
- Não, tudo bem... Eu gosto de um homem viril, como você! - Insinua ela.
- Ok, mas eu não gosto de mulheres...como você. - Ela já estava começando a me amolar.
- Nossa! - Disse a garota, fingindo estar magoada. - Você precisa relaxar, sim?! - Caminha até mim.
- Olha, eu nem sequer sei seu nome. Você não deveria se atirar assim nos caras, sabia?!
- Hum... Me esqueci desse detalhe, meu nome é Rachel, e não se preocupe comigo, docinho. - Fala, vindo de encontro a mim, tocando meu peitoral.
- Você é realmente sem noção, né?! Eu tenho alguém que está nesse momento esperando por mim, então é melhor eu ir. - Digo saindo de perto dela.
Tento caminhar para a porta, mesmo que Charles Melton estivesse lá, eu iria pegar minha garota e dar o fora daqui. A tal Rachel me puxa com desespero, me fazendo apenas virar para ela.
- Você não vai a lugar algum! - Diz e puxa meu pescoço.
Tudo acontece em segundos, os lábios cheios de preenchimento dela tocam os meus, tudo fica mais fácil graças a suas longas pernas, que a deixam quase do meu tamanho. A porta dos fundos se abre e eu seguro seus pulsos para a afastar.
Eu não tinha sorte, era Dakota e Bucky, o mesmo tenta tapar os olhos de Dakota, mas com certeza viu aquilo que na cabeça dela fora voluntário. Olho para Rachel com ódio, seu batom vermelho estava borrado e se formava um sorriso em sua face.
Dakota estava em choque, eu chamava pelo seu nome, mas não haviam respostas. Tento ir em sua direção, mas Bucky me impede.
- Bucky! - Rosno.
- Nem pense! - Fala, me jogando para trás.
- Dakota, você tá bem? - Pergunta para ela.
Sem responder, ela começa a caminhar para a frente do bar, se esvaindo da minha visão.
- Dakota! DAKOTA! POR FAVOR! DAKOTA! - Grito em vão.
- Já era, cara! O que você tem na cabeça? - Pergunta Bucky.
- Não foi porque eu quis, ok?! A menina me agarrou!
- Sério que essa é sua desculpa? Olha a porra do seu tamanho Evans, não fode, você poderia ter afastado ela. - Questiona.
- Tem como ser outra? Foi coisa de segundos cara, quando eu vi a merda já tinha acontecido. Mas eu não tenho a porra da culpa. - Digo caminhando até minha moto.
- E onde você vai agora? - Questiona Barnes.
- Onde? Procurar a Dakota! - Indago.
- Cara, você precisa dar tempo a ela, caso contrário não irá adiantar nenhuma palavra que você disser. - Aconselha.
- Eu não posso perder tempo, Bucky, não posso perder a mulher que amo por causa de uma rapariga de bar! - Digo, tentando conter as lágrimas que estavam em meus olhos.
Monto na moto e entro na estrada, andando em busca de Dakota, com Bucky sempre me acompanhando. Não foi preciso rodar muito tempo para avistarmos ao longo da estrada, o corpo de Dakota indo contra a fina chuva que começava a cair.
Vejo que um carro passa por ela, mas volta de ré, fico com medo pela mesma, mas quem saí do carro, não é um desconhecido, era Ian Langham. Aquele canalha, como ele sabia que Dakota estava ali? Assisto ele colocando suas mãos sujas nela e a levando para dentro de seu carro.
Estava estático, ligo minha moto que já se desligara no asfalto e sigo o carro de Ian pelas ruas da cidade.
*BUCKY NARRATING*
Chris corria como um louco, ele poderia ao menos uma vez na vida me ouvir? Claro que não. Só fico pensando no problema disso tudo. Acelero atrás dele cada vez mais, para o acompanhar. Mas me assusto quando Chris começa a ultrapassar os sinais, e qualquer limite de segurança da vida.
Vejo um carro na sua frente, entro em desespero gritando por seu nome, mas já era tarde, ele não iria conseguir desviar. A moto de Chris perde o controle e bate no para-choque da caminhonete. Deslizo com minha moto pelo asfalto para parar e corro até o corpo de Chris que fora arremessado pelo impacto.
O trânsito para e as pessoas vem prestar socorro, eu não deveria estar ali, mas pelo meu amigo, eu faria de tudo. Não toco em seu corpo até a ambulância chegar.
~~ Quando a ambulância chegou e Chris foi levado a caminho do hospital, fico no local e chamo um reboque, eles levam sua moto para a oficina mais próxima e garantem a segurança dela. Pego a minha e vou a caminho do hospital, evitando repórteres e o caralho a quatro.
Caminho pela recepção do hospital "Langdon Medicine's hospital".
- Oi, um homem deu entrada aqui essa noite, acidente de moto. - Falo com a moça atrás do balcão.
- O que o senhor é dele? - Pergunta.
- Sou amigo, sou a única pessoa próxima que ele tem, seus pais e irmãos são de outro estado. - Explico.
- Tudo bem, só assine estes termos e um documento seu, preciso que identifique ele. - Diz a senhora.
~~ Após preencher tudo corretamente e com alguns dados falsos meu, vou para a sala de espera aguardar notícias de Chris. Durante horas, horas...