XI: Olho por olho, dente por dente

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*Ligação on*

- Alô? Dakota?! - Atendeu ele, me reconhecendo.

- Sim, eu mesma, Ian... - Falei friamente.

- Eu preciso me desculpar pelo que aconteceu, sabe, não tive cora-...

- Agora não interessa. - Cortei a fala dele. - Se você puder me ajudar em um pequeno favor, eu posso te perdoar e fingir que nada aconteceu.

- Sério?! - Disse ele, animado. - Tudo bem, mas que favor é este? - Perguntou.

- Hum, nada de mais, só preciso de uma carona e cobertura, mas é urgente, sim?! - Disse.

- Tudo bem... - Concordou ele. - Estarei aí em alguns minutos! - Marca Ian e aí desligo a chamada.

*Ligação off*

Troquei de roupa e desci, após alguns minutos, como prometido, Langham já estava lá fora esperando. Quando entro dentro de seu Impala -um de seus muitos meios de transporte- o meu celular toca, olho a chamada e era Chris, não queria que ele ficasse bravo comigo mais uma vez, portanto atendi a ligação.

*Ligação on*

- Dakota? Olha, posso falar com você? Pessoalmente, acho melhor... - Pediu ele em péssima hora.

- Pode ser mais tarde? Eu realmente estou enrolada aqui. - Menti.

- Ah, é claro, me desculpa... - Falou.

- Não, não! Está tudo bem, ok!? Mais tarde eu te ligo, beijo. - Disse desligando.

*Ligação off*

- Então... Onde é o tal lugar? - Perguntou Ian, indo direto ao ponto, e eu agradeço mentalmente por isso.

Falei para ele onde era a casa e fomos para lá, quando chegamos digo para ele estacionar na rua de trás da casa.

- Tá vendo alguma câmera? - Pergunto a ele.

- Não... Espera! Você não vai roubar a casa não, né?! - Indagou ele.

- Que?! não! Mas é algo que você tem que ficar de fora, sim? - Falei.

- Tudo bem, tudo bem. - Concordou.

Antes de sair do carro, amarrei meu cabelo e coloquei um capuz rosinha. Pulei o pequeno portãozinho do jardim e graças aos arquitetos de pessoas ricas que faziam escadinhas de flor em todas as janelas, consegui escalar esses amaranhados na parede e chegar a uma delas. Sabia que seria difícil passar pelas portas do andar de baixo, mas as janelas, sem dúvida algumas estariam abertas, eles acham que ninguém pode escala-las... Coitados.

Entrei em um dos quartos, a casa estava silenciosa, não havia ninguém, chequei se meus sapatos estavam limpos, ok. Coloquei umas luvas e encontrei o quarto de Isis, entrei devagar e fechei a porta atrás de mim, seu quarto era de querer vomitar, de tantos tons de rosa e amarelo.

Dê certo, a primeira coisa que vi foi seu celular em cima da cama carregando, peguei ele e liguei, senha? Droga. Tentei todas as senhas possíveis, contas, nomes dos pais, data de aniversário, mas minha única tentativa que deu certo foi seu próprio nome, não era possível...

Entro em sua galeria e procuro a foto, vejo algumas desnecessárias até achar a minha junto a Chris e apagar até da própria lixeira ou possíveis dados da foto no celular para que ela não possa recuperar. Após isso, entrei no e-mail da mesma e apaguei todas as conversas que ela teve com o perfil que criei, qualquer rastro tinha sido eliminado. Mas eu ainda sabia que ela tinha um truque na manga, olhei pelo seu quarto até encontrar um caderninho de veludo (eca), abri aquilo que parecia ser um diário, balançando o tal caderno e algo cai de lá, pego o papel e era uma foto impressa, vocês já sabem qual foto era, né?!

•Meu professor, minha obsessão•{Chris Evans}Onde histórias criam vida. Descubra agora